Estou escrevendo este post as 20 horas de domingo. Até agora nenhum técnico anunciado. De qualquer forma a minha abordagem serve para quem quer que assuma a casamata tricolor, serviria para o Felipão.
Como tenho feito nos outonos dos últimos anos venho reivindicar que o técnico que assumirá o Grêmio não seja demitido no final do ano, muito menos no outono de 2016. Reivindico que ao final de 2015, quando ele tiver uma ideia de time, tiver uma base, uma proposta de equipe não seja descartado, para no lugar dele assumir um outro profissional que desmanchará tudo o que ele fez, começará do zero, para quando tiver formando o time dele também ser mandado embora.
Reivindico convicção da direção. Reivindico o sepultamento do pensamento mágico. Querem se espelhar no Grêmio de 1995? Estão se espelhem de verdade. O Grêmio de 95 não buscou pensamento mágico no de 83. O Grêmio de 95, criou o seu caminho, fez a sua estrada. Se querem copiar algo desta década copiem isto.
Olhem o que tem de moderno no futebol de hoje, mas olhem além do Mampituba, olhem além do Oceano Atlântico. Aí virem pro outro lado e tentem descobrir porque equipes sul-americanas, com orçamentos ridículos se comparado aos das equipes brasileiras, dão calor nos nossos times. Avancem um pouco mais e observem o que está sendo feito na China. Deixem de ser presunçosos e tentem descobrir se lá no oriente não está acontecendo algo diferente, talvez, sim, talvez não. Só saberão se forem lá.
Aí, depois de saberem tudo que tem de novo no futebol mundial, olhem para as raízes do Grêmio, olhem para os nossos valores, para o nosso DNA. Separem o que se encaixa na nossa cultura e, então, somente então, criem o fato novo. Façam como em 83 e 95, abram uma nova estrada.
