Das frases que nunca vou esquecer

4 Postado por - 25 de novembro de 2015 - Artigos

O Grêmio tem 4 jogadores expulsos. O placar é 0x0. O Grêmio tem um pênalti contra si. A situação é terrível.

Eram essas as frases da narração do Pedro Ernesto naquele sábado, 26 de novembro de 2005.

A situação não era só terrível. Era desoladora. Como enfrentar mais um ano de crise no nosso time? Era uma situação desesperadora.

Das frases que eu nunca vou esquecer desse dia, uma delas é “Ademar está preparado para a cobrança”, a outra que vem em seguida é “Galatto, Galatto, Galatto!”. E a partir dessa última até a explosão de alegria quando marcamos o gol, nada foi dito no ambiente em que eu e meu irmão estávamos. Não deu nem pra comemorar uma das minhas outras frases preferidas desse dia, a “Tá expulso o Batata”, tamanho o silêncio e apreensão que tomavam conta do cômodo.

Foi inacreditável. Foi fazer o impossível. Foi retribuir a devoção de uma torcida que teve média de público incrível naquele ano. E aí veio aquela narração…

É o Grêmio Campeão da América. É o Grêmio Campeão do Mundo. É o Grêmio Tetracampeão da Copa do Brasil. É o Grêmio imortal. É um Grêmio que cala. É um Grêmio que silencia. É um Grêmio que não se entrega. 

“É um Grêmio que cala” é uma frase que tem efeito imediato pra mim. Sempre me arrepio só de pensar.

Dia 26, faz 10 anos que ouvi isso tudo. E depois de tanto tempo, ainda tenho muito claro na minha memória. E a certeza de que nunca mais vai ser esquecido.

 

Comparilhe isso:

9 + comentários

  • dorival 26 de novembro de 2015 - 09:30 Responder

    São coisas como essas que nosso cocoirmão jamais saberá o que é…tamanha a pequenez deles diante
    a nossa grandeza!

  • William Michels 26 de novembro de 2015 - 09:47 Responder

    Que dia! Tinha quase 14 anos e lembro de estar enrolado na bandeira do Grêmio, assistindo o jogo no sofá de casa com meu pai, exatamente como vc descreveu, quieto, apreensivo, não acreditando no que estava acontecendo… e ai veio o desafogo, aos gritos de Galatto e depois com o gol antológico, sai para rua com minha bandeira gritando Grêmio, para que os vizinhos (colorados), vissem que estávamos de volta, que não tá morto quem peleia, que nunca duvidassem do meu time! Mesmo sendo série B, foi um dos jogos que mais senti orgulho de torcer para um time que tem em sua alma a vitória, o espírito de nunca se entregar! Espero hoje, que Roger consiga recuperar nossa identidade, nossa força, talvez assistindo jogos como o da batalha. O importante, é que para a LA16, devemos jogar sempre com sangue nos olhos, nunca contentes com o resultado. Vamos tricolor, queremos a copa!!!

  • Theo 26 de novembro de 2015 - 10:53 Responder

    Grande lembrança amigos e irmãos GREMISTAS…dia inesquecível…aquele…emocionante e indescritível…Grandes guerreiros e vencedores…pois superaram uma etapa quase que intransponível…o que que para nosso GRÊMIO IMORTAL …como todos sabem nada é impossível,pra quem torce e veste esse manto…GRÊMIO…parabéns a todos que torceram com sofrimento,de quem nunca desiste…assim é nosso GRÊMIO..tudo que se disputa..nada se ganha com facilidade…isso é GRÊMIO….por isso e outras muitas mais …QUE JAMAIS SERÃO….

  • Eder 26 de novembro de 2015 - 12:01 Responder

    Revendo os lances e ouvindo as narrações a sensação ainda é a mesma de dez anos atrás. O coração parece que vai explodir de tanta ansiedade e uma vertigem na alma que torcedor de qualquer outro time jamais vai entender. Ainda hoje a façanha do Grêmio segue inacreditável.

    E Julia, nessa parte do teu texto a narração é do Aroldo de Souza:

    “É o Grêmio Campeão da América. É o Grêmio Campeão do Mundo. É o Grêmio Tetracampeão da Copa do Brasil. É o Grêmio imortal. É um Grêmio que cala. É um Grêmio que silencia. É um Grêmio que não se entrega”

    Aroldo esse que pra mim fez outras duas frases históricas e que me arrepiam até hoje:

    “Eu disse que acreditassem. Eu pedi que acreditassem. Eu nunca deixei de acreditar que o Grêmio seria Campeão Mundial”

    E essa que eu sempre repetia quando o Grêmio entrava em campo no Velho Casarão:

    “Aaaaaapaaareceeee a Máquina Tricolor. Respeitem esse time pois ele é um campeão mundial”

  • Eder 26 de novembro de 2015 - 12:31 Responder

    Gentes…desconsiderem meu comentário anterior hahahhah
    porque a narração é do Daniel Oliveira e não do Haroldo

  • Eder 26 de novembro de 2015 - 12:36 Responder

    narração do Marcos Couto na verdade hahahhaha
    Perdão é data que me emociona

  • Fernando Toledo 26 de novembro de 2015 - 16:48 Responder

    Não esqueço da narração do mineiro Rogério Correa, na Globo, ele não tava acreditando no que estava vendo, coisa que só o Grêmio faz, vencer na situação mais adversa da história. Quando o Anderson fez o gol, eu lembro nitidamente dele narrando: “Aos 61 minuuuuutos do segundo tempo, Anderson faz o milagre!” Que lembrança boa, me emociono até hoje. Grande Grêmio! Pra cima deles Grêmio!!!

  • José 26 de novembro de 2015 - 18:52 Responder

    Respondendo o comentário do Eder, a narração “Eu disse que acreditassem. Eu pedi que acreditassem. Eu nunca deixei de acreditar que o Grêmio seria Campeão Mundial” não existe, ela é do primeiro título da Libertadores em 83, está eternizada na música Anoiteceu em Porto Alegre do Engenheiros, e não é do Haroldo, é do Armindo Antonio Ranzolin, narrador da Guaíba na época, e narrador da Gaúcha no segundo título da Libertadores do Grêmio, e pai da Cristina que apresenta o jornal do almoço, e também o maior narrador da história do rádio gaúcho.

    • eder 27 de novembro de 2015 - 11:38 Responder

      Isso Jose. tentei ajudar nos créditos, mas acabei fazendo mais confusão hahahah

    Deixe uma resposta