Avalanche e Banguzinho

0 Postado por - 1 de fevereiro de 2013 - Artigos

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O que tenho visto é muita gente SALIVANDO com cada oportunidade de complicar a vida dos torcedores que frequentam a Geral.

Sempre achei esteticamente bonito o movimento da avalanche, apesar de saber que sempre tem alguém que tropeça e acaba se esfolando. Acabar com ela é uma das formas pra que não ocorram mais incidentes como esse de quarta. Incidentes esses que poderiam ser evitados se a estrutura tivesse sido calculada de forma a aguentar a pressão que sofreria numa das comemorações de gol do Grêmio. Também seriam evitados se não tivesse ninguém EMPOLEIRADO em cima da mureta. Aposto que se a estrutura fosse adequada e não tivesse ninguém onde não deveria estar (em cima da mureta), não estaríamos discutindo isso. A única solução não pode colocar as para-avalanche ou colocar assentos, mas afinal é a forma mais fácil dos órgãos responsáveis lidarem com o problema: repassar pro Clube e pra gestora do estádio.

Acabar com a Avalanche me parece uma medida como a tal intenção de acabar com a Geral. Pra quê tentar solucionar a questão atacando o que causa o problema? É muito mais fácil proibir, como fizeram com as bebidas alcóolicas, o papel picado, os fogos, os sinalizadores…

Nessa semana que tanto se fala em vistorias e as condições de estabelecimentos de receber grandes públicos, pergunto: quem liberou a Avalanche COM AQUELA ESTRUTURA não vai responder pela sua responsabilidade? Os policiais que estavam ali, preocupados em evitar as brigas (e fizeram isso muito bem) não poderiam mandar o pessoal descer da mureta? O Impedimento tem um texto bem interessante nesse sentido.

De qualquer modo, acabar com a Avalanche não significa acabar com a força da torcida do Grêmio. Enquanto não inventarem que estamos ultrapassando o limite de decibéis aceitáveis e pedirem um isolamento acústico, seguimos em frente.

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Captura de tela 2013-02-01 às 2.04.01 PM

BANGUZINHO NELES!

Sobre o tal “temor” de colocar no Grenal o time que levou 4-0 do São Luiz de Ijuí: TÔ ME LIXANDO pro Grenal.

Óbvio que vai ser hilário dar uma SAPECADA nos Galátissos do Baldático, mas o Noveletão (ou Caravana da Miséria) serve pra, como disse sabiamente alguém no twitter, fazer alguns gênios comparar Taison a Messi e Leandrin a Neymar. Ah, serve também pra quebrar algum jogador importante e que vai fazer falta lá na frente, vide Kléber no ano passado.

Ou seja, não deem bola pro pessoal da imprensa, especialmente do Grupo RBS, que tanto pede que o Grêmio mande reforços pro Banguzinho. Ainda mais porque é do extremo interesse deles que mandemos atrativos pro jogo, visto que eles farão a transmissão do jogo e a audiência aumentaria muito se jogássemos às ganhas.

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20 + comentários

  • Lucas 1 de fevereiro de 2013 - 14:35 Responder

    Quem fala contra a avalanche é porque nunca participou de uma. É o momento mais organizado de uma partida de futebol. Já estive muito na geral e tenho amigos que frequentam sempre, nunca vi nem soube de alguém se machucar na avalanche, como ser esmagado, pisoteado, essas coisas que tanto falam. Isso não acontece.
    Querem acabar é com a torcida do Grêmio, isso sim, desde 2001 somos a torcida que mais cresce, que mais festeja, que leva o time nas costas e nunca para de cantar, mesmo com um jejum de 11 anos sem títulos. É muito pra torcida amarga, pra jornalistas que só olham de longe sem conhecimento da causa.
    Deixem a avalanche em paz. O que aconteceu no jogo contra a LDU foi uma fatalidade. Lembro bem que a brigada, o MP e os bombeiros proibiram um teste da avalanche em novembro passado e agora atiram contra o Grêmio, mas se tivessem permitido o teste talvez a estrutura já tivesse sido reforçada.

    Sobre o Grenal só uma coisa a dizer: que se foda esse gauchão!

  • eduardo 1 de fevereiro de 2013 - 14:54 Responder

    A inveja é uma merda!

  • gustavo 1 de fevereiro de 2013 - 15:04 Responder
  • Bruna G. 1 de fevereiro de 2013 - 15:32 Responder

    Grande verdade, Lucas. Ia na Geral desde 2004 e jamais vi gente se machucar, exceto por alguns turistas tansos que não tinham competência para estar ali. Na época da Série B, inclusive, o pessoal era extremamente organizado. Na entrada, recebíamos folhas de jornal e a missão de picá-los direito para ajudar a fazer bonito. Ao perceber que éramos um grupo grande só de meninas, fomos abordadas de forma muito respeitosa e educada, e nos ensinaram o que fazer em caso de briga e qualquer confusão. Fui por anos sozinha e jamais tive qualquer problema.

    Mas né, inveja é uma merda. Povo não consegue ver nossa nova casa tão linda e eles com aquele remendo patético, então começam com a caça as bruxas.

  • GibbaMarmitt 1 de fevereiro de 2013 - 15:57 Responder

    Um texto bem coerente de certa forma, sempre muito bem escrito por estes que publicam em um dos sites do Grêmio que mais acompanho, porem gostaria de deixar aqui meu relato e minhas duvidas sobre tudo que esta sendo falado em todos os locais de comunicação.
    Eu estava no local, estava BEM na frente, a grade caiu na minha frente e uma das gurias que caiu estava bem proxima de onde eu estava, tanto que o rapaz que aparece nas imagens carregado a mesma é um amigo meu e que estava do meu lado na hora do gol. Agora, é verdade sim que muitos estavam onde não deveriam (sobre o alambrado) e vou dizer mais, eu presenciei antes do jogo um funcionario da Arena pedindo para as pessoas que estavam ali descer e as palavras desse funcionario foram “vamos descer, para não dar motivos para eles colocarem cadeiras aqui”. MAS a duvida que eu tenho e que gostaria muito que alguem responsavel me explicasse é pq os “acessórios” colocados na arquibancada para “evitar” a avalanche são estruturas de ferro da grossura de um braço e o alambrado, o qual todos sabiam que teria que “segurar” toda uma torcida, é da grossura de um dedo?
    Pq não se criou uma estrutura parecida a do Olimpico Monimental, estadio acostumado as avalanches e que NUNCA passou por algo desse tipo?

  • FÁBIO GREMISTA 1 de fevereiro de 2013 - 17:05 Responder

    A questão é que os incomodados com o Grêmio ainda estão aí, muitos travestidos de blogueiros, jornalistas e até de servidores públicos. A justificativa da vez é a segurança pública, mas eles não nos enganam: por baixo do terno ou da farda, sabemos qual é a cor da camiseta.

    Alguns setores de nossa sociedade podem falar o que quiserem, como parte da imprensa esportiva gaúcha, porque possuem o privilégio adquirido ao longo dos anos da total falta de credibilidade. Como disse o Minwer, já presenciamos a comparação entre Taisson e Messi, tudo muito bem raciocinado e finalizado com a profética frase: “só o tempo dirá”. Então, colunas jornalísticas de desagrado com a avalanche são tão relevantes quanto o resultado da rodada de hoje no futebol do Uzbequistão.

    Agora, ler e ouvir, de representantes de órgãos públicos, que desde o início eles sabiam que a avalanche não poderia ser autorizada, por “medidas de segurança”, mas que sofreram pressões externas e, por isso, acabaram autorizando?! Pára, vai te catar! O que é mais importante, então, as ditas pressões externas ou a segurança pública? O que DEVE pesar na conta daqueles que recebem o NOSSO dinheiro para, justamente, tratar de segurança pública?

    Se eu estiver errado, que me corrijam os fatos, mas, naquele Beira Rio em obras, de fiações expostas, tapumes e estruturas de sustentação sendo removidas, não me recordo de nenhum secretário de segurança pública garganteando em torno de uma mesa – sem a presença de nenhum representante do Grêmio, aliás – de que poderia, até, interditar todo o estádio caso sua vontade não fosse atendida.

    Sejamos honestos, a intenção é, e sempre foi, pôr um fim na Geral do Grêmio. Essa torcida é o desagrado de muita gente influente e, agora, com o acidente acontecido na partida contra a LDU, surgiu a oportunidade que faltava, ponto.

    O torcedor do Grêmio vai ler e ouvir uma série de discursos a respeito disto. Todos muito bem estruturados, dentro de argumentações jurídicas, de “boa” vontade e, até, tentativas de estabelecer uma conexão entre a recente falta de títulos do clube com o nascimento da Geral. E nesta hora, o gremista vai ter que prestar muita atenção, porque, gostando ou não desta torcida, apoiando ou não as suas decisões, quem perderá com o fim da avalanche não será apenas a Geral do Grêmio, em mais esta queda de braço, e sim todos nós, que veremos o fim de uma parte de nossa história.

    Cuidado, porque daqui a pouco, em nome da segurança pública, vão nos proibir de cantar e gritar no estádio, com a alegação de que se trata de um caso de poluição sonora.

    De qualquer maneira, o grenal já começou: 1×0, pra eles.

    Abraço.

  • Filipe Assis 1 de fevereiro de 2013 - 17:22 Responder

    Cara, eu não vou tanto a jogos como gostaria, mas quando vou na Geral… Pode se dizer que existe um certa “organização” naquela bagunça… Se alguém cair, pode ter certeza que alguém vai te levantar… Eu mesmo já “juntei” alguns que acabaram tropeçando… Concordo que a estrutura não foi bem feita, e se por acaso acabarem terminando com a Avalanche, que pelo menos mantenham o setor sem cadeiras, para podermos fazer a festa bonita que todo mundo adora…

  • Paulo_PoA 1 de fevereiro de 2013 - 17:39 Responder

    Tchê,

    menos né gente!
    Contra fatos não tem argumentos. Na hora do gol, a avalanche derrubou gente pra dentro do fosso. Period! Ou vocês vão me dizer que a porra do sinalizador que o merda usou lá não foi o que meteu fogo na boate?
    Se vão meter um muro mais alto ou seiláoque na frente da geral na Arena, não sei. O que sei é que como está, num dá pra fazer avalanche. Fatos, amigos. Fatos.

    Outra coisa que vejo que vocês “confundem” muuuuito: a Geral não é a torcida do Grêmio! Puta saco isso! Pode ser uma parte da torcida mas não é A torcida.
    Eu não sou geraldino e me julgo “torcida do Grêmio!”. A maioria que vai ao estádio não é geraldino então …

    Dá-lhe Grêmio!

    Abr.,
    Paulo

  • Daniel Ribeiro 1 de fevereiro de 2013 - 18:15 Responder

    É posso falar com experiência de causa que falta orientação. Trabalhei no evento de inauguração da arena, mais especificamente no setor da geral. Não houve e não há orientação e treinamento para atuar como orientador “dentro’ da torcida naquela área.E para piorar, no evento de inauguração, ao invés de 39 orientadores que deveriam atuar nesta área, haviam apenas 18.

  • Guto Bender 1 de fevereiro de 2013 - 18:28 Responder

    Sobre o Banguzinho, PERFEITO, véio! PERFEITO! Preocupar-se com essa m…rda de Gauchão é não ter noção do ano que teremos pela frente.
    Se vai ganhar alguma coisa em Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão, é outro assunto. O que não dá é para garantir no Gauchão que não ganharemos mais nada, esculhambando com o time.
    Até a semana passada, a discussão era o problema da pré-temporada pela metade. Pronto! Ganhamos o tempo que precisávamos para completá-la. Vamos agora perder esse tempo que ganhamos a duras penas, abaixo de sofrimento, para prestigiar essa m…rda de que ATÉ O CAXIAS já foi campeão?

  • heraldo 1 de fevereiro de 2013 - 21:17 Responder

    Alguem pode me dizer como esta. o andamento dos inqueritos, dos culpados em Santa Maria?

  • humbertosm 1 de fevereiro de 2013 - 22:24 Responder

    Simplesmente revoltante a campanha contra o Grêmio, sem explicação o que está acontecendo, antigamente dava luta armada uma coisa destas, agora é tudo ovelha, pode mata que nem esperneia.

    Quando vai ter alguém com peito e colocar no site do Grêmio o nome dos jornalistas mal caráter e declarar “Persona non grata” no Grêmio e mandar a torcida contra estas nulidades?

    E tu ai que tá lendo já criou vergonha na cara e parou de assinar ZERO-HORA, DIÁRIO GAÚCHO, CORREIO DO POVO, NET CABO e outros do nipe? Ou vai morrer sem espernear também?

  • heraldo 1 de fevereiro de 2013 - 22:54 Responder

    Agora ta ficando bonito.
    Não leio, ouço ou vejo aquelas bostas, e tambem não compro nenhum produto por eles anunciados, apesar por não ler ,ver e ouvir, pode ser que estou comprando gato por lebre.

  • Romeu 2 de fevereiro de 2013 - 11:38 Responder

    Outra coisa, o Gauchão tem dois turnos não precisamos ganhar o primeiro para estar na final se for do interesse de alguém (eu estou pouco me lixando) que ganhemos o segundo e vamos à final chega de cair na pilha da imprensa interesseira!!!

  • Fausto 2 de fevereiro de 2013 - 14:23 Responder

    Com relação ao Gauchão é isso mesmo! Mete o banguzinho em todas. Gauchão não serve pra nada, não traz mérito nenhum pra quem ganha, só serve pra azucrinar e perder jogador contundido.

    Agora, pode ser que a comissão técnica queira fazer testes. Bressan e Alex Telles por exemplo, podem ser mandados pro jogo pra pegar cancha, disputar um clássico e ver como se saem e tal.

    Mas o resultado que se foda!

    Foco e prioridade total na Libertadores. Termina a pré-temporada que foi corrida por causa do jogo contra a LDU.

    Com relação a avalanche, não adianta a torcida do Gremio (ou a geral) querer comprar briga com a imprensa e órgaos públicos. É o Grêmio, a diretoria, que tem que tomar uma posição.

    Se são contra a avalanche que digam logo e se parta pra outra comemoração.

    Se são a favor, eles que comprem a briga e também que deem condições ideais pra que a festa aconteça lá. Projetar a estrutura adequadamente para suportar aquele movimento. Nao sou engenheiro, mas acredito que com a ajuda de especialistas, dá pra fazer um negócio que suporte com tranquilidade.

  • Daniel Souza 2 de fevereiro de 2013 - 17:55 Responder

    Quem ta se matando sozinho é a própria Geral. Na inauguração da Arena briga envolvendo os chefes, na jogo do Gauchao briga de novo, no ultimo jogo além da avalanche desastrosa teve briga novamente com um esfaqueado.
    Prendem os responsáveis, fazem acordo com a justiça e não aparecem na delegacia no dia do jogo. Nao me surpreenderia se esses meliantes estivessem no ultimo jogo escondidos no meio da Geral.
    O que eu acho estranho é que alguns defensores da Geral colocam os interesses da torcida acima do Grêmio!
    Com o sem avalanche a Geral nao vai deixar de existir. A Geral é maior que a avalanche! Com ou sem Geral o Grêmio vai seguir em frente!

  • Vilson 2 de fevereiro de 2013 - 22:08 Responder

    Acabei de ver que a Conmenbol quer punir o Gremio com a perda de um jogo ou jogar de portoes fechados na Libertadores pelo incidente com a avalanche! O que ta faltando para a direcao do Gremio se chama Culhoes!!! Chega de acatar tudo quietinho o que estes pulhas (juntamente com a mer…a da BM do RS – que ao inves de fiscalizar estas espeluncas de boates que eles concedem alvara ficam enxendo a por…a do saco do Gremio). Em 2007 fui a um jogo em Asuncion (Paraguay) de Cerro Porteno X Gremio, e desde que chegamos naquela espelunca que chamam de estadio, fomos recebidos a pedras e paus…e para a minha surpresa continuam mandando jogos naquele lugar com a permissao da Conmenbol!!! Entao o GFPA tem que endurecer e nao ceder a pressao destes pulhas e sim reforcar o local aonde e feita a avalanche…pois cada dia que passa o GFPA cede mais…daqui alguns dias vao nos mandar assistir aos jogos em silencio…com uma mordaca na boca!!!Vamos acordar, por…a!!!!!

  • Enio 3 de fevereiro de 2013 - 13:43 Responder

    O que a avalanche traz de bom para o Grêmio? Não me importo se for impedido de fazer. Se a Geral quiser contiunar cantando e torcendo, continue. Todos os títulos do Grêmio foram sem Geral e avanlanche. Acho que estão dando muita importância para coisas sem importância.

    O time, a administração do estádio, essas coisas me parecem mais urgentes. Avalanche? Não precisa. Bota cadeira lá e vamos rumo aos títulos.

    Quanto ao Gre-Nal. Duvido que venceremos, mas vou torcer para o time B, misto, reserva, jogue bem. Vitória em clássico é sempre bem-vinda.

  • Jobinho Bala (Banda Cavalinho) 3 de fevereiro de 2013 - 15:39 Responder

    a Geral não é a torcida do Grêmio! Puta saco isso! Pode ser uma parte da torcida mas não é A torcida.

  • Tarciso Salvatore 4 de fevereiro de 2013 - 10:55 Responder

    Enio, assino enbaixo o que tu disseste.
    Acho que espetáculo de torcida é bonito, mas o que interessa é o clube e os títulos. E claro, a segurança das pessoas. Simples assim.

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