Treino 22/07
Parece que 2017 está sendo a prova de que água mole e pedra dura, tanto bate até que fura. Primeiro com o Pedro Rocha, de jogador contestado, saiu do Grêmio como um jogador formado e aclamado. Agora temos o Fernandinho.
Confesso que desde o início quando trouxeram esse jogador eu nunca, mas nunca gostei do futebol dele. Veio do Atlético e não jogou, foi para o Flamengo fez uma temporada média, mas ainda achava que um cone tinha mais serventia do que o Little Fernando. Ficava com aquela ideia de que ele no banco de reservas, iria entrar e me deixar com aquela dor de cabeça filha da p… até terminar o jogo, pois simplesmente me recusava a acreditar nele. Quem assiste o jogo comigo, sempre escutava eu gritar toda vez que o Fernandinho entrava: “CALA MINHA BOCA FERNANDINHO, CALA A MINHA BOCA”.
Como todo bom torcedor que vai na Arena e grita, acha que de fato os jogadores escutam e eu acho que o cara me ouviu. Atrás do Barrios na artilharia com 8 gols, Fernandinho vem mostrando ser uma peça chave no esquema tático, quase um Tupãzinho na década de 90 no Corinthians, ou mesmo nosso Alexandre Xoxó em 95, sempre que o cara entra, muda o jogo do Grêmio e para melhor.
Renato vem provando a cada dia que além de ótimo treinador no quesito tática, também é um “Jesus” de jogadores que transforma agua para vinho. Fico feliz que o Fernandinho se desenvolveu e que o burro da história sou eu.
Vai Fernandinho, hoje o cone é reserva e você tá na minha seleção!
Dalhe Grêmio! Sempre.
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