Não é dia de analisar tática. Não é dia de analisar técnica. Hoje é dia DE FESTA. Hoje é dia de gritar, de urrar, de rir da cara do seu amiguinho colorado no teu trabalho. Hoje é dia de dizer CINCO MUITO, COLORADOS. Porque a TUNDA foi MONUMENTAL na Arena. Com direito a pênalti desperdiçado pelo Douglas, logo no início do jogo. Só nós jogamos. Só nós tínhamos chance de fazer alguma coisa. E FIZEMOS TUDO.
Logo depois do nosso pênalti desperdiçado, o único lance de perigo deles: cruzamento para o Lizandro Lopes e entrada cirúrgica do EDIMO, aquele que eu odeio (e hoje amei). Essa bola foi fundamental. Foi com essa tranquilidade que, naquilo que mais odiamos, num escanteio curto mal batido no primeiro pau, LISANDRO LOPEZ, a contratação do ano do Colorado, mete uma bola milimétrica no Giuliano que, numa paulada linda, numa paulada memorável, monumental, bola na trave e morreu nas redes do Alison. Ainda no primeiro tempo, Luan recebeu uma bola do MONSTRO Erazo, que jogou uma partida imensa, que meteu a bola no nosso melhor jogador, para ele dominar e bater no SEGUNDO TOQUE, coisa que ninguém esperava, para marcar o 2×0 e pra gente ir pro intervalo pulando de alegria.
Luan, o cara. Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)
Mas a festa estava apenas começando. Volta do intervalo, o treinador deles achou que o que faltava era apenas um meia e VIAJOU NA MAIONESE (Hellmann). A resposta foi praticamente imediata. Bola pela esquerda e cruzamento ma insistência para Luan, que repetiu o seu gol do Grenal do 4×1 do ano passado, livre, com tempo para chutar no cantinho e fazer a festa da torcida seguir.
E a lavada ainda não estava completa. Fernandinho, a substituição obrigatória, entrou, recebeu uma bola milimétrica, cortou o goleiro e ampliou para o 4×0. E, no final do jogo, nos últimos suspiros, ele novamente recebeu a bola, chegou na linha de fundo e cruzou para Réver fazer o seu primeiro gol em Grenais, algo de bom para a torcida do Grêmio, mesmo vestindo vermelho, dando números finais ao placar. Grêmio CINCO x Inter ZERO. ZERO. ZEEEEEEERO.
O dia foi especialmente dedicado à pessoas como eu que, no meio dos PIORES ANOS DE SECA DO NOSSO RIVAL, onde eles não conseguiam “gozar com seus próprios órgãos sexuais” (né garoto enxaqueca pós tigres?) viveu aquele 5×2 que fizeram na gente. Era a resposta padrão até o nosso título de 2001. Então, colorados, preparem o repertório: dessa vez sou eu (e esses amigos de trauma) que dizemos pra vocês o nosso mais sincero CINCO MUITO.
Morreu menino Fabiano. Homem Granal é o Luan.
PS: pra quem não sabe, este site foi refundado depois de uma final traumática em Libertadores. Ao invés de tomar cinco, Diego Souza e Lúcio meteram 2×0, na casa do adversário.
