Grêmio Libertador

Com chave de bronze

Não teve jogo. O que aconteceu em Joinville foi um retrato da várzea que é o campeonato brasileiro. Nem o jogo daqui, nem o jogo do Vasco deveriam ser jogados. Os dois gramados não tinham a menor condição de jogo. Mas pra “manter o suspense”, abriu-se mão da qualidade dos jogos para sustentar a “emoção”. Isso custou a saúde do Luan, que levou uma porrada e saiu contundido ainda no primeiro tempo. Mas quem liga, né?

Vencemos, é o que conta. Não havia qualquer possibilidade de jogar bola, então, o melhor eram bolas aéreas e fazer o gol o mais rápido possível. E, justo nessa combinação, depois de um escanteio pessimamente batido, Geromel desconcertou o zagueiro e meteu um cruzamento que o centroavante Marcelo Oliveira botou no gol. E foi só esperar. Teve alguma pressão, desarmada na maioria das vezes pela água, e teve pouquíssimas chances de gol. A melhor delas, a bola desvia no Bressan e vai pro travessão.

Fechando a temporada! Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial

E no segundo tempo, até tivemos um pouco de jogo. Ficou só  uma área impraticável de “apenas” toda a intermediária defendida pelo Joinville. Que tentou fazer pressão, empolgado com a bola na trave do primeiro tempo. Com a entrada do Edinho e o Grêmio tentando evitar a pressão, quase levamos em uma jogada onde a bola bateu na trave. Aí, Bressan tentou despachar, errou o chutão, que caiu no Ramiro. Na vibe do segundo tempo, bola enfiada pra poça, que enganou o Agenor e permitiu a chegada do Bobô, que escapou da falta e fechou o placar.

Depois disso acabou. Mesmo que tivesse alguma movimentação do Grêmio, acabou o ímpeto dos donos da casa e o campo pesadíssimo inviabilizou mais futebol. Ao mesmo tempo, o Atlético estava mostrando a lógica: segundo lugar é aquele time que vence a Chapecoense em casa. De qualquer maneira, fechamos o jogo com chave de bronze. Agora é férias, especulações e expectativa pelo sorteio dos grupos no dia 22/12. Feliz 2016!

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