De Biteco em Biteco o Meio Cheio Aparece

0 Postado por - 12 de agosto de 2013 - Artigos

Os três pontos foram garantidos. Às vezes isso é o que mais importa. Às vezes isso é mais importante do que jogar bem. Principalmente quando se tem um elenco que é sabido que pode render mais.

Confesso que não estava tão otimista para a vitória contra o Bahia. E o jogo também não estava sendo muito propício para isso. Diferentemente dos outros jogos, estava bem pessimista, ainda mais depois de uma sequência de partidas nas quais não apresentamos bom futebol. No confronto contra o Fluminense, saí irritado do estádio. Contra o Botafogo tomamos um sufoco que deveríamos ter dado nos cariocas.

Depois que vi o Atlético-MG ganhar a Libertadores e fazer uma campanha PALHA no Brasileirão, me convenço cada vez mais que o fator ânimo é extremamente importante para vencer no esporte bretão. Essa goleada em cima dos baianos precisava vir. Trabalhar num ambiente descontraído e recuperar a confiança de cada jogador era importantíssimo para o sossego e o sono de Portaluppi.

Lembrem-se que o Tricolor foi a campo muito campenga e com um esquema tático de tirar tuiteiros e facebookeiros do sério. Felizmente o time do Bahia é ruim PRA CARALEO e não aproveitou essa oportunidade. E aí, meu nêgo, quem não faz, leva! Vivi muitos anos nos quais os jogos contra Vitória e Bahia eram derrotas certas, até mesmo quando nosso time estava na ponta dos cascos. Talvez isso acontecia porque naquele tempo ainda não eram nascidos os irmãos Biteco e o uruguayo Maxi. Quero muito vê-los tendo sequencia, principalmente os BITENCOURT.

Portanto, senhores, vejamos sempre o copo meio cheio da situação. Um time vencedor não se constrói da noite para o dia e, com um time todo FELADAPUTA, conseguimos chutar a macumba baiana para além mar.

O Cruzeiro vem aí, é o líder do campeonato, a direção vai fazer promoção e tu vai ajudar a lotar a Arena.

Pra cima deles, Grêmio!

Dale!

A foto é da imprensa vermelha: zhesportes.com.br

 

Comparilhe isso:

3 + comentários

  • luiz 13 de agosto de 2013 - 17:27 Responder

    por favor comente sobre como é nojento assistir um jogo de futebol na arena pela tv,
    alguém tem expor essa situação da câmera lá no teto.

  • Zepa Pires (a.k.a. JP) 13 de agosto de 2013 - 18:49 Responder

    Realmente o lado cheio do copo é que a vitória traz mais tranqüilidade, mas o lado vazio é que o Grêmio continua empilhando atuações ruins. Continuo defendendo arduamente que a direção precisa trazer um ARMADOR, assim mesmo, com letras maiúsculas. O único armador é o Zé Roberto e isto é um fardo para ele, que já não é nenhum guri. O Elano era segundo volante no Santos campeão. Os demais, também, sob o ponto de vista de criação, só fazem o previsível. O resultado é que o Grêmio é super fácil de marcar. Anule o Zé Roberto e acabou. Vira um festival do óbvio: cruzamentos óbvios, lançamentos óbvios, passes laterais óbvios… É um time torto. O ataque não recebe lançamentos eficientes. Há um buraco entre defesa (incluindo volantes) e ataque. O Renato pode mudar o esquema o quanto quiser… Enquanto não tiver quem criem, quem ache uma jogada, não terá jeito. Os Gremistas gostam dos jogadores de base, o que faz todo o sentido (ainda mais levando em conta nossa formação de jogadores no clube tem estado aquém), mas, posso lhes dizer, porque vivi todos os momentos do clube: os jogadores vindo da base sempre foram o complemento de um grande time. A exceção é o próprio Renato, obviamente um craque. Falam dos juvenis que jogaram no time de 1983. Pois lhes digo, eles ajudaram a complementar bem um time que tinha jogadores de alta performance, os quais o Grêmio trouxe. Ou alguém acha que teriamos ganho a nossa Libertadores sem De Léon (veio do Uruguai), Caio (de São Paulo), Tita (do Flamengo), Osvaldo (da Ponte Preta), César (do Porto, de Portugal), Mazaropi (Vasco), etc… Todos eles decisivos (vejam o replay dos jogos). Sim, o resto do time foi completado com jogadores das categorias de base, os quais cresceram na companhia dos jogadores citados. Mas sem os mais maduros, não tínhamos ganho nada. Fico pensando qual o intuito de quem escreve na imprensa que o que precisamos é (só) investir na prata da casa. Errado…Sempre ganhamos trazendo grandes jogadores e, aí sim, aproveitando a gurizada. O lance é trazer certo…. Tragam um ARMADOR de 1a linha e a coisa já começa a mudar, podem crêr. O time vai começar a ir para o lugar. (Aliás, se possível dois, pois o campeonato é longo.)

  • Zepa Pires (a.k.a. JP) 13 de agosto de 2013 - 19:08 Responder

    Ah, e complementando a mensagem acima: o time que ganhou o Mundial teve ainda dois “reforcinhos”: o Paulo César Lima e o Mário Sérgio, dois craques.
    Uma outra confusão que eu percebo na torcida é achar que “raça” resolve tudo. “Raça” é uma marca do Grêmio, sem dúvida, e sempre será necessária. Necessária, mas longe de ser suficiente. Se raça ganhasse campeonatos, seriamos campeões com André Lima e outros similares.
    NUNCA vi o Grêmio ganhar um título importante sem CRAQUES no time. Só em termos de criação o Grêmio de 83 tinha Osvaldo, Tita (no auge), Caio (um dos melhores centro-avantes, no quesito técnica, que eu já vi jogar no Grêmio), De Léon, os já citados Paulo César Lima e Mário Sérgio, afora outros….Ou alguém acha que só com o China, o Paulo César Magalhães e o Baidek teríamos ganho os títulos?
    Na mesma linha: no ultimo titulo importante que ganhamos, tínhamos no time Mauro Galvão, Zinho, Marcelinho Paraíba, etc… Raça e qualidade….

  • Deixe uma resposta