O Banguzinho foi pra Brasília e o resultado foi uma desgrassi. A derrota do time reserva teve um papel fundamental no resultado de Bruno DesGrassi, aquele mesmo, useiro e vezeiro de jogar mal. Tanto no primeiro gol, quando faltou reflexo para se posicionar para um chute de primeira (provavelmente esperava o domínio) e no FRANGAÇO do segundo gol. Infelizmente o time do Grêmio também não conseguiu se ajudar ofensivamente. O pouco que criou foi bisonhamente garfeado. No segundo tempo, com Miller recuado, fizemos um gol mal anulado com Everton e o juiz sonegou um pênalti claro no equatoriano, dando falta na risca da área.
Quem esperava um atropelamento do Flamengo se deu muito mal. Se com menos de 5 minutos tinham dois lances de perigo na sempre catastrófica bola aérea do Grêmio em fevereiro, não voltaram a pressionar até os 20 minutos. O Grêmio conseguiu equilibrar o jogo e deixar apenas os chutes de fora da área ao adversário. Também demoramos para acertar a primeira bola no gol, só perto dos vinte. Num primeiro tempo com poucas emoções – fora uma tentativa de FRANGO que o DesGrassi cometeu sozinho (e salvou depois) – o gol deles saiu já depois dos 40, na única bola bem trabalhada pelo adversário.
Na volta pro segundo tempo Alexandre Mendes colocou o Miller pra fazer a função do Douglas e promoveu outra estreia, do Jael. Que era para ser o atacante de referência, mas chegou atrasado nas duas únicas vezes que bolas chegaram até ele. O único que jogava alguma coisa eram o equatoriano e o Everton. Ambos, inclusive, forçaram o Muralha a duas grandes defesas no segundo tempo. O jogo vinha parelho quando o DesGrassi resolveu cometer outro frango. Dessa vez o adversário não perdoou.
O time que entrou em campo foi: Bruno DesGrassi; Léo Moura, Rafael Thyere, Bressan e Cortez; Michel, Kaio e Arthur; Fernandinho, Bolaños e Everton. Entraram Jael aos 10 e Maxi Rodriguez (alguém viu fazer alguma coisa?) aos 37, ambos no segundo tempo. Os estreantes:
- Léo Moura: jogou mais parecido com o Edílson do que o atual lateral direito – ou seja, segurou a bola e fez a diagonal pro meio quando o seu setor estava engarrafado e/ou para tentar a vitória individual. Esse comportamento será útil ao longo da temporada.
- Michel: não mostrou nada que os atuais volantes já não tivessem mostrado. Precisa jogar mais que isso para justificar a contratação. O Grêmio é uma fábrica de volantes na base.
- Cortez: foi muito melhor que o Marcelo Oliveira. Não que tenha jogado muito, mas chegou na frente com muito mais qualidade, apoiou a criação pelo lado esquerdo sem que perdêssemos a característica do nosso time (ou seja, oferecer o lado esquerdo defensivo para o adversário pintar e bordar).
- Jael (já estreou contra o Caxias, mas min deixa cornetar): É pra ser centroavante, mas não chegou em nenhuma bola colocada para um centroavante finalizar. E, olha, elas vieram.
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