Desgrenalizar a grenalização

1 Postado por - 28 de julho de 2016 - Artigos

Dizem que tem gente por aí declarando que prefere os rivais na série B a um título este ano. Escrevo “dizem que” porque custo a crer que, de fato, alguém deite a cabeça no travesseiro à noite pensando que acordaria feliz de verdade com a notícia de que “o Internacional está na segundona”. Porque custo a crer que as pessoas condicionem a sua felicidade à aniquilação do outro, invariavelmente considerado inimigo. E nisso talvez eu esteja na contramão do mundo.

Não faltam exemplos diários de que a humanidade funciona e funciona cada vez mais dentro desta lógica de que precisamos dividir o mundo entre “Nós” e os “Outros”, que existimos para odiar aquilo e aqueles que são diferentes e que só teremos paz quando estes “Outros” estiver infeliz, miserável, morto – o que, em gauchês, temos chamado de GRENALIZAÇÃO.

Estão aí os bolsominions, os separatistas sulinos, o Donald Trump, o Estado Islâmico. Estão aí os feminicídios, os ataques homofóbicos, os atentados a bomba, os projetos de muros, tantas vítimas, tantas e de tantos lugares, de tantas línguas, tantas cores. Tudo e todos aí, me dizendo que sou eu que devo estar errada em achar que ser feliz é se olhar no espelho e se reconhecer em meio a uma multidão de gentes diversas.

Prevejo que alguém, ao chegar à metade do segundo parágrafo, já soltou um “mas que exagero, que comparação descabida”. Então, deixa eu aproveitar este choque para dizer que não, não é.

Sim, há diferença entre se defender torcer para o colorado na segundona mais do que por um título tricolor e eu sair por aí dizendo que “é preciso fechar as fronteiras para a entrada destes pretos, pobres haitianos que vêm aqui roubar nossos empregos” em vez de defender uma política econômica que de fato crie empregos de qualidade para todos. Mas é uma diferença de escala.

Digamos que, houvesse uma escala de ódios de 0 a 10, odiar o rival do futebol a ponto de se esquecer que tu é gremista e não anticolorado estaria ali perto do 1, enquanto xenofobia está lá batendo no 10. O problema é que, uma vez na escala, pular de um grau a outro não é muito difícil.

Não digo que o cara que hoje baba de ódio querendo o Inter na segunda divisão amanhã estará botando fogo em índios. Não estou falando do comportamento de indivíduos (embora eu tenha dados empíricos, coletados em qualquer rede social, que indivíduos que tendem a ser babacas, são babacas em diferentes escalas), mas dos comportamentos de massa. Uma sociedade que acha normal torcer contra e não a favor é uma sociedade que tolera a ideia da aniquilação do outro.

Torcida mista no Grenal 409. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Olha que linda a grenalização! (Torcida mista no Grenal 409. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial – via Flickr)

Então, bem polianamente, eu venho aqui propor um exercício para fazermos coletivamente: rever o conceito de grenalização.

Vai mais de um século que vivemos, entre o Mampituba e o Rio da Prata, divididos entre azuis e vermelhos e, desde então, vivemos e sobrevivemos GRENALIZADOS compartilhando este mesmo espaço. Eu diria, ouvindo Kleiton e Kledir cantando com Vitor Ramil (pra ficar num exemplo de família grenalizada), que o fizemos com algum sucesso. Ou seja: a ideia de que somos diferentes uns dos outros nos serviu – a nós, os gremistas e os colorados – positivamente para sermos quem somos.

Então, vamos nos olhar no espelho, entre tantos vermelhos, só pra nos ver mais azuis.

Eu acredito nisso. E na conquista de um título.

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31 + comentários

  • Gustavo K 28 de julho de 2016 - 17:39 Responder

    Eu quero o Grêmio campeão. O resto foda-se. E só um adendo, ESQUERDA MAIS QUE TA POUCO GREMIO ESQUERDADOR. E CHOLA MAIS QUE TA POUCO!

  • Gabriel 28 de julho de 2016 - 18:59 Responder

    Se ser de esquerda significa defender o respeito as diferenças, então podem “esquerdar” mais sim pessoal. Eu quero um Grêmio campeão obviamente, mas tbm quero um Grêmio justo, inclusivo e democrático, um clube que não seja alheio a realidade da sociedade da qual ele faz parte.

  • Leandro 28 de julho de 2016 - 20:08 Responder

    Feminicidio? Bolsominion? Homofobia? Do único clube que aceitou uma torcida gay? E paga o preço por isso até hoje? Legal o papo de desgrenalizar, mas atacou o lado errado, quem grenaliza é a mídia gaúcha, que vive disso. Colocar política, foi desnecessário e destruiu um texto que poderia ter sido bom…

  • Flávio Lopes 28 de julho de 2016 - 20:20 Responder

    Discordo de tudo, exceto em um ponto: sobre a visão de que só teremos sucesso com o fracasso do outro. Ok, no caso de título, só seremos campeões derrotando os demais. Mas não há dúvida de que a rivalidade no clássico Grenal alimenta a grandeza de ambos os clubes. O Grêmio não seria o Grêmio sem o Inter e vice-e-versa. Concordo que esta cultura do “Nós” contra os “Outros” seja um problema fora do esporte, mas não exatamente por causa dos exemplos apontados. Vejo que o ódio criado por justiceiros sociais, jogando negros contra brancos, mulheres contra homens, homossexuais contra heterossexuais, pobres contra ricos é extremamente danoso para a sociedade. E este pensamento é alimentado pela idéia do “Nós” contra os “Outros”, pela idéia de que o sucesso de um é causado pelo fracasso do outro. E este problema se agrava ainda mais quando a justiça social se torna política de governo. A riqueza não é algo fixo que precisa ser tirada de alguém para ser obtida, mas sim ela é gerada através de trocas livres, onde ambas as partes saem ganhando. E quanto mais livre uma sociedade, mais riqueza será gerada. E não, não é através de políticas econômicas que se criam empregos de qualidade para todos. É através do livre mercado que empregos são realmente criados, a produtividade aumenta, os preços diminuem por causa da livre concorrência e os pobres são os maiores beneficiados com isso. E não vejo problema nenhum em gostar do que é nosso, e valorizar um certo grupo ou certa cultura. Não é porque existe Grêmio e Inter que sou obrigado a gostar dos dois, de ir aos jogos do Inter, não sou obrigado a me tornar sócio do Inter só porque sou do Grêmio. A Arena não tem a obrigação de sediar jogos de times estrangeiros. Sim, somos diferentes uns dos outros. Gremistas são diferentes de colorados, mulheres diferentes de homens, homossexuais diferentes de heterossexuais. Somos indivíduos diferentes que juntos compomos uma sociedade e não agimos coletivamente.

    • dexter holland 29 de julho de 2016 - 04:15 Responder

      Bah, muito bom! Assino embaixo.

      • Evandro 29 de julho de 2016 - 22:25 Responder

        Perfeito, parabéns pelo comentário.

  • Heraldo 28 de julho de 2016 - 20:43 Responder

    Faltou neste discursinho só eu tenho razão,colocar Jean Willys,Luciana Genro e maria do Rosário .
    Já tivemos a pouco neste blog um dos mais agressivo e pesado texto homofobico contra o falcão em forma de post.
    Meu Deus onde enterraram a liberdade?

  • Dieison 28 de julho de 2016 - 20:48 Responder

    Não precisava colocar bandeiras esquerdistas no texto, isso apenas o estragou. E não vejo nisso nenhum ato de respeito às diferenças, pois não estão sendo respeitados os gremistas que não são esquerdistas.

  • Vinícius 28 de julho de 2016 - 20:57 Responder

    Gustavo K discorda de tudo na página, mas também gasta o F5 nela. onipresente e onibabaca.

  • Christian 28 de julho de 2016 - 21:19 Responder

    Estão ficando muito politicamente corretos os textos postados. Extremamente censurantes em relação aos sentimentos que o torcedor gremista pode ou não ter, sendo taxado de babaca, homofóbico, xenófobo, etc caso seja diverso aos autores desses posts. As comparações são descabidas e exageradas demais quando comparam o futebol com a sociedade. Mais uma vez a falácia do declive escorregadio se faz presente, quando a autora força a barra para defender aspectos que apresentam formas diversas de serem encarados quando utilizados no âmbito do futebol e no dia a dia de cada indivíduo. Menos frescura e mais Grêmio, por favor!!! Ah, e antes que eu me esqueça, quero q o inter se foda!!!!! E esse fato não exclui de forma alguma meu desejo de ver o Grêmio campeão sempre!!!!

  • betho 29 de julho de 2016 - 00:43 Responder

    O futebol ta ficando cada vez mais chato por causa desse politicamente correto de merda q ficam pregando por aí. Não pode falar mais nada q é tachado de preconceituoso, futebol sempre foi feito de rivalidade, estão transformando o futebol em teatro, agora só falta o grenal virar uma reunião de senhoras idosas tomando chazinho na sala, por favor q se foda o inter e se for pro fundo do poço melhor ainda. QUEREMOS VER O GRÊMIO CAMPEÃO E O INTER NA 2° DIVISÃO E ISSO NUNCA VAI MUDAR!!!!!!!!

  • Douglas Zanotto 29 de julho de 2016 - 02:52 Responder

    Falem do Grêmio, e pronto é isso A importa ! Esse blog está muito político ultimamente

  • Tricolor 29 de julho de 2016 - 02:57 Responder

    Isso aqui é o mundo real, não o desenho dos ursinhos carinhosos. Pau no c* do politicamente correto!

  • dexter holland 29 de julho de 2016 - 04:17 Responder

    Lixo de texto. Pede para não julgar, julgando. Pede para não diferenciar, diferenciando.

    O maior preconceito esta’ na cabeça de quem vê preconceito em tudo.

  • Padilha 29 de julho de 2016 - 07:14 Responder

    Que texto político. Já que o autor do texto abriu a brecha pra misturar as coisas ! Chega de esquerda, desde o fim da ditadura, todos os presidentes foram de esquerda, PSDB é esquerda pra quem não sabe! O interino Temer é esquerda. Vamos mudar isso, nós somos livres pra querer ou deixar de querer, Deus que é Deus nos deu liberdade pra fazer o que eu quiser, não vai ser um mané que vai mandar em mim.

  • Rafael 29 de julho de 2016 - 07:30 Responder

    Pessoal, sem radicalismos… vamos lá… acho um certo exagero as comparações, eu quero, sim, ver o Inter na segundona, por um simples motivo, é o que difere Grêmio e Inter no momento (Antes tínhamos o mundial, coisa que equipararam). Sem essa de entrar no nós contra os outros, afinal tenho pai e irmão colorados, mas a corneta de uma segundona do Inter é incomparável a sair da fila. O Ideal era acabar com o jejum e o adversário cair, mas isso é demais. Hoje se tivéssemos que vencer o Botafogo para sermos campeão ou em caso de derrota para o mesmo Botafogo, o Inter caísse, iria ao estádio e gritaria FOGO, FOGO…. mas isso hoje, na hora não sei se meu Gremismo não iria ser maior.
    Abraço a todos e sem radicalismos por favor.

    • Ezio 29 de julho de 2016 - 10:17 Responder

      Cara aí que está o erro. Antes de qq coisa o GREMIO tem que ser ainda maior. Concordo que vai ser tri show ver eles na segundona mas a queda deles simplesmente não vai agregar nada ao GREMIO, bem diferente de um titulo. Rebaixamento deles só vai ser legal pra zoar com eles mas acima de qq coisa quero ver o GREMIO bem. O que passa na padre cacique é problema exclusivo deles.

      • Rafael 29 de julho de 2016 - 11:23 Responder

        Foi o que coloquei Ezio… hoje eu acho bacana, mas na hora… se, por ventura, acontecer não sei a reação!

        Acho que isso é decorrência do pé atras destes 15 anos, mas vai saber.

  • Escalona 29 de julho de 2016 - 07:43 Responder

    É da Cris Charão, nem perco meu tempo. Pouco conhecimento de futebol e muito esquerdismo.

  • John 29 de julho de 2016 - 09:23 Responder

    Acho que tu errou de blog. O do PT/PSOL e outro.

  • Ezio 29 de julho de 2016 - 10:13 Responder

    Cris sugiro somente tomar cuidado com certos rótulos como “bolsominions”. Por exemplo estou anos luz de votar em um tosco como o Bolsonaro mas tb Jean Willys e Maria do Rosário tb NÃO me representam. São todos dois lados da mesma moeda. Minha inclinação é a esquerda só que os que bradam que são “esquerda” não me representam. Nessas horas dá uma saudade do Tio Briza que iria passar um belo corretivo em todos esses elementos se aqui estivesse. Voltando ao tópico da grenalização. Não nego que quero e MUITO que os rosados caiam até pra Série D, só que se alguma força suprema do universo me falar “escolhe ou um titulo pro GRÊMIO ou a queda dos rosados. só vai poder rolar um desses”, óbvio que escolherei o titulo do GREMIO. Gaúchos arrotam grandeza sobre a “torcida mista” mas mal sabe que é um barril de pólvora que a qq momento pode explodir, honestamente se eu estiver em POA e coincidir com um GREnal não me atreverei a ir em torcida mista justamente por nao confiar que não role alguma treta. Concordo que a grenalização muitas vezes provoca burrice nas pessoas. No caso do absurdo da Copa de 2014 (que eu me recusei a acompanhar justamente por gostar de futebol e doer ver ele usado pra enganar otários como foi nessa Copa de 2014) o que se testemunhou em POA foi gente levando pro lado do clubismo a Copa. Colorados a achando o máximo porque por razões politicas mandaram pra padre cacique e mtos gremistas a detonando pela Arena ter sido deixada de fora (no meu caso a criticaria mesmo se tivesse sido feita na Arena pq todos que tem algum nivel de discernimento sabem o que rolou por trás dessa Copa). Um outro exemplo da burrice que a grenalização pode provocar é que a Itaipava tinha interesse em compra os Naming Rights do Beira Rio mas ao fazer uma pesquisa de campo em POA constatou que sofreria rejeição por parte dos gremistas e então acabou desistindo da idéia. E lá se foram investimentos que poderia ser feitos no RS. Se for falar o que vem do outro lado vira uma festa. Conheço colorados que não usam calça jeans em hipótese alguma por ser azul.

  • Lucas 29 de julho de 2016 - 11:27 Responder

    Então acho que devemos para de acompanhar futebol e outros esportes, pelo simples fato de sempre dentro de um campeonato ter que torcer para que times percam para o meu time ir bem… Nossa sou um monstro!!!
    Sinceramente?
    Pela continuidade da zoeira e bom humor no futebol EU, LUCAS, TORÇO PARA O INTER SER REBAIXADO!
    Dito isso, gora podem me prender…

  • Diego 29 de julho de 2016 - 12:01 Responder

    Quer dizer então que só a direita tem ódio?
    Faltou citar exemplos de esquerdopatas, socialistas, comunistas que matam milhões por ódio

  • Daniel 29 de julho de 2016 - 15:55 Responder

    Estão destruindo com o blog… Que mimimi chato!

  • João de Almeida 29 de julho de 2016 - 19:57 Responder

    Quero ser campeão e ver todos os colorados queimando!!! Sou sadico e isso não vai mudar.

  • De Leon 29 de julho de 2016 - 23:39 Responder

    Deixa eu participar…
    As coisas são simples, quando simplificadas: Grêmio sendo campeão, o inter pode ser até vice, pouco me importa. Não uso vermelho de forma alguma e isso é porque não gosto nenhum um pouco da cor. O Grêmio é campeão de 1982, assim como o inter é o legítimo campeão de 2005. Se o inter for para a segundona…normal, pois o Grêmio já foi duas vezes.
    Muito interessante o plebiscito que será realizado em 2 de Outubro. É válido.
    Em outros pagos por esse mundo afora isso acontece com frequência, e não é no terceiro mundo não. Estou enganado?
    Só ficam tenteando aqueles que tem negócios fora da região sul, ou seja, os que cada vez querem mais.
    Vida longa ao tradicionalismo.
    Minha natureza enquanto pessoa (também como alienígena), me aproxima da esquerda. Mas não essa esquerda que aí está, se revezando na latrina com os coxinhas.l
    Brizola passaria o relho nessa camarilha toda. Em petralha e em coxinhas.

    Tim Maia: “SÓ NÃO VALE DANÇAR HOMEM COM HOMEM…!”

  • Alex 30 de julho de 2016 - 01:04 Responder

    É triste ver post esquerdopata nesse grande blog que acompanho diariamente há anos. Misturar futebol com política de forma direcionada e parcial (atitude muito criticada quando tomada pela imprensa esportiva gaúcha ao tratar a dupla grenal, analogicamente falando) é, além de desnecessário, um tiro no pé. O jeito é passar batido quando se tratar da blogueira que assina o post, já que com certeza vem bobagem.

  • VR 30 de julho de 2016 - 11:23 Responder

    Tá certo, vamos desgrenalizar. O negocio é o Grêmio ser campeão, e nos jogos do inter com outros times eu vou torcer pro inter.

    Torcer pra eles se foderem. kkkkkkkk

  • Tiago De Lima 31 de julho de 2016 - 18:26 Responder

    Sou contra tudo e todos que queiram “desgrenalizar” aquilo que é herança de tantas batalhas memoráveis em campo. Acredito que muitos idiotas agregaram sentidos e significados ruins à palavra Grenal, e outros fracos acabaram acreditando. Ao invés de buscarmos o real sentido da palavra, tentam acabar com ela. Se não existissem as diferenças sociais, políticas e históricas entre Real e Barcelona, Boca e River… não seriam os maiores clássicos do mundo! Agora querem acabar com o maior do Brasil. Grenal é corneta, é dançar com banderinha, é arrancar a bandeira e fazer a festa, é dar entrevista falando da série B, é andar de trator, é o time perder e tu se esconder na segunda feira no trampo, é o time ganhar e tu procurar todos os rivais, é puxar carroça… o que temos que pregar é a paz! E não desistir da terra porque plantaram problemas…

    • Lucas 1 de agosto de 2016 - 08:32 Responder

      Perfeito

  • Bagoner Rajoão 3 de agosto de 2016 - 19:04 Responder

    Como sempre a patotinha do elogio veio correndo abalizar o texto. O pessoal da militância raivosa não consegue ver o quão “nós contra eles” é a sua postura, a sua retórica? Sinto inveja de seres tão iluminados, Q sabem oq é bom pra si e para o outro, sabem o jeito certo de se portar e viver.
    É asqueroso usar o nome do grêmio, textos como esse Q nao tem absolutamente nada a ver com o gremio, Q tem seu nome usado como pano de fundo pra essa esparrela ideológica de uma autora deveras limitada.
    Saludos

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