Grêmio Libertador

Dida! Dida! DIDAAAAAAA!!!!

Foi um jogo muito melhor do que eu esperava. Principalmente pelo primeiro tempo. Muita velocidade do nosso ataque, contra-ataques na mesma moeda. Claro, muito mais chances pra gente de gol. A mais clara delas, com o Vargas, num rebote de uma paulada do Kléber. Muita marcação, muita antecipação e um atacante corinthiano morrendo de mágoa e inanição lá no ataque. O jogo tava pra gente. Ainda mais com as decisões do Tite em não colocar jogadores mais chatos, como o Danilo e o Emerson. Mesmo em má fase, eles truncam o jogo. Por outro lado, nós tínhamos o nosso 30 para fazer isso. Mas o primeiro tempo encerrou zero a zero.

Recado do Nelson para o Pato Magoado

 

Para o segundo tempo, logo no início, seguimos melhores. Até que a chuva que caiu em Porto Alegre resolveu dar as caras aqui no norte do RS. Resultado: perdi o sinal do satélite e tive que ir para o Rádio. O Tite colocou o Danilo e eles começaram a ficar mais com a bola, equilibrando o jogo. Mas, na Gaúcha, o Grêmio estava em crise. Não jogava nada, a torcida toda estava vaiando (inclusive com muita vaia em som ambiente). Era outro jogo, não era o que eu estava vendo. Até porque nem mesmo vaias podiam ser ouvidas nos microfones da televisão. Fui pra internet e vi pelos links do jogo a partida voltar ao equilíbrio (que, coincidentemente foi alcançado assim que os colegas do Colorado aquele pararam de narrar a partida para os meus ouvidos). Que ficou mais complicado quando entrou o Emerson, que passou a cavar faltas que o Corínthians não tinha. E o nosso 4-3-3 (que tá cada vez melhor) ficou meio descontado. Porém, mais uma vez, nós tivemos a bola do jogo no fim, com Vargas, que acertou a trava num ótimo passe do Kléber.

Aí o jogo acabou. Uma briga num lance cavado e aí foram atirados fora pelo juiz (por falar, que cara ruim) o atacante catimbeiro do Corínthians e o nosso atacante catimbável. Ficou um final meio angustiante, até o apito do cara que tava louco pra não piorar ainda mais a sua apitação.

Pênaltis. Não era o Cássio, sorte nossa, eu pensei. Até o Barcos bater o primeiro. Não porque o Barcos seja um cara que nunca perde. Mas é que o goleirinho deles ficou frio, esperou e pegou. Dida, o SEMPRE contestado, foi lá e buscou.

Alex Telles partiu, acertou a trave e, de costas, o goleiro deles evitou o gol. Romarinho fez o gol deles.

Nossa vez. Mas aí já não era mais um goleiro. Era uma muralha. Pará foi pra bola e fez a única coisa que se poderia fazer contra uma muralha: QUEBRAR. Uma paulada. O goleiro espalmou e a bola entrou só pela força, na inércia. Aí o Dida esperou, esperou e buscou outra.

Em seguida, Elano. Aquele mesmo que todo o Brasil dizia que sabia bater pênalti melhor que ele. Só que, como ele bateu, não é pra qualquer um. E a Arena virou Olímpico. O estádio explodiu. Aquilo que era uma derrota no espírito já na segunda cobrança, virou confiança. Mesmo o gol do Alessandro não mudou nada.

Kléber acabou de matar o ex-muralha, que, de medo do Pará, parou de esperar e começou a tentar adivinhar. O nosso camisa 30 simplesmente largou a bola lá no fundinho das redes. E aí foi a vez do Pato.

Pato contra Dida. pato contra DIDA. Que pediu truco, no pênalti mais muquirana de toda a história do futebol. Fim de jogo. Pato Magoado eterno. Que venha o Atlético Paranaense.

*Esse post é dedicado a todas aquelas merdas que tanto criticam o Dida. Um baita goleiro que falha tanto quanto fala. Ele mereceu cada “chupa secador!” que saiu daqui de casa.

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