Administrar uma empresa, clube ou instituição passa fundamentalmente por ter que fazer escolhas. Não precisa ser nenhum gênio para chegar à conclusão de que se deveria contratar grandes nomes e vender os jogadores que não corresponderam. Na verdade ninguém com um punhado de massa cinzenta daria uma ideia dessas.
A situação era muito clara, o Grêmio tinha três nomes no elenco com condições de serem vendidos deixando um valor considerável aos cofres do clube. Luan, Geromel e Walace. O resto é troco, tem que vender cinco para chegar ao valor de um desses três. Estou falando de hoje, final do ano, bem aí é outro papo.
O Grêmio precisava de dinheiro, tinha que equilibrar as contas e gerar recursos para contratações. Dos três eu não vacilaria um segundo: Walace, óbvio! Luan vale muito dinheiro, tem que ser negociado com calma, é preciso recusar duas, três, talvez quatro propostas até que algum clube europeu entenda que não estamos desesperados e nos apresente o mesmo valor que eles pagariam caso o guri já estivesse lá pelo velho mundo. Geromel, vale menos que Walace e a ausência dele causa um estrago muito maior na formação do time. Sem falar que por ter mais de 30 anos, é um jogador que vai perdendo mercado ano após ano. Isso nos possibilita de mantê-lo conosco por um bom tempo ainda. Walace sairia, uma hora ou outra, sairia.
Sobre o valor? Bem, acho que sim ele vale mais do que os supostos 10 milhões de Euros. Considerando que esse tenha realmente sido o valor da negociação eu volto ao início: somos obrigados a vender um jogador no início do ano, logo, vamos perder dinheiro. O que é mais inteligente? Vender pela metade do que vale o Walace ou o Luan?
Simples assim, a vida é dura, é complicada, precisamos fazer escolhas e na grande maioria das vezes as escolhas não passam por decidir onde ganharemos mais, mas onde perderemos menos.
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