Grêmio Libertador

Diretoria medíocre, time medíocre.

Hoje todos os gremistas acordaram satisfeitos. Menos eu.

Ontem o Chorolado caiu fora da Libertadores. Obviamente isso me deixa feliz. Mas só um pouco. A palavra correta do meu sentimento é ALÍVIO.

Os morangos ficarem de fora de uma máquina de fazer dinheiro é ótimo. Caírem nas OITAVAS de final, reflexo do péssimo desempenho no campeonato, melhor ainda. Mas ao mesmo tempo isso é triste.

Porque nós perdemos uma vaga na final do Gauchão pra eles. E antes disso, pior ainda, prum time do interior. Porque eu olho pro lado, e vejo a mediocridade a que ficamos diminuídos. E isso passa diretamente pelas nossas lideranças clubísticas.

O Grêmio de hoje é o reflexo do amadorismo da sua diretoria.

Estamos sem um CAMISA 10 há meses (e o que vem só vai estrear na terceira rodada do Campeonato Brasileiro). Sabemos há mais de um ano que precisamos de um ZAGUEIRO (e o máximo que trouxemos foi o SORONDO). Sabemos há mais tempo ainda que precisamos de alas (e liberamos o Collaço – que não é solução, mas é melhor do que aquilo que eu vi contra o Fortaleza).  Sabemos de um monte de coisa. Mas nada muda.

O departamento de Futebol do Grêmio faz brilhareco pra iludir os gremistas. O departamento de Marketing do Grêmio é gerenciado por um amador. Uma pessoa que não entende nada do assunto, mas que deve ganhar uma boa grana todos os meses.

As pessoas que “pensam” o Grêmio não são capazes de tomar uma única decisão que seja sem o aval do Odono. E mesmo que pudessem, duvido que teriam coragem pra tomar qualquer decisão que seja.

Hoje, enquanto a grande maioria dos gremistas está feliz, eu estou aliviado. Como um bêbado que precisa de um goró pra evitar sentir a vida ao seu redor.

Faltam 6 jogos pra gente reconquistar um titulo nacional depois de 10 anos.  Um titulo de uma Copa que FOI sinônimo de Grêmio. Hoje, não é mais.

Se ninguém esquecer o time do aterro e olhar os próprios erros, se ninguém expulsar o câncer que hoje comanda o clube (e o Koff também tá nesse saco), é disso que vamos viver daqui pra frente: de alívios.

 

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