Grêmio Libertador

Drama da Imortalidade

Sabe aquela agonia psicológica do Highlander, de conviver com a imortalidade e ver tudo e todos que ele ama morrerem? Pois é.. Parece que padecemos do mesmo mal. O Grêmio é grande demais para morrer, é imortal pois todos os dias novos gremistas nascem e renovam a paixão pelo clube. Mas no fundo da instituição sofre, agoniza, falece de múltiplas deficiências e tudo que idolatramos morre um pouco.

As notícias nunca são boas. Gastos abusivos de gestões passadas, cortes de orçamento, venda de jogadores, contratações que não trazem benefícios, técnicos demitidos, dirigentes incompetentes, processos e estádio que pode fechar.
Já acreditamos em De Leon, Renato, Koff e Felipão.. e no final cabeças e prestígios decapitados.

Está na hora de alguém querer escrever seu próprio capítulo na história. Parar de ruminar ideias antigas e soluções de décadas atrás.

Eu realmente acredito no nosso presidente. Acho que ele deu um passo importante no início do ano e agora com a saída do Felipão soltou outras amarras que nos prendiam no passado. A austeridade é somente financeira. Precisamos de ideias novas para estimular o torcedor, para tornar o clube mais rentável e principalmente novas cabeças para administrar e entender o futebol.

Temos muitas cadeiras ocupadas no Grêmio por pessoas que pensam da mesma maneira a mais de 40 anos. Elas são importante para o clube na história e não nas decisões. Temos que abrir espaço para cabeças novas e arejadas. Gente com gás e disposição, sem vícios e formulismos. Acredite, temos muitas pessoas assim, que vivem o Grêmio diariamente sem pedir nada em troca. Dispostas a doar seu tempo e intelecto para ver o clube crescer e só por isso.

Se continuarmos assim seguiremos sendo decepados a cada final ano e em cada final de campeonato.

A regra é clara, só pode haver um.

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