Grêmio Libertador

E por falar em racismo

Ontem o Grêmio foi julgado e condenado. A pior pena possível. A exclusão de um campeonato por conta do ato de 5 ou 6 torcedores durante o embate contra o Santos na quinta-feira passada.
Não achei justa a punição exacerbada a qual o Grêmio foi submetido. Também não acho injusto punir, com rigor, o que deve ser punido.
Muitos, e me incluo nisso, levantaram a hipótese de o Grêmio estar sendo usado de bode expiatório. O tribunal fez questão de dizer que não. Sendo que puniu o clube com muito mais rigor do que em episódios onde coisa muito pior aconteceu.

Mas enfim. Aconteceu. Já era.
A grande herança maldita que fica é que conseguiram, com esse CIRCO que chamaram de julgamento, criar um preconceito quase pior que o racismo com toda a grandiosa torcida gremista.
Já ouvi vários relatos (como esse da imagem abaixo) de gremistas fora do estado sendo hostilizados nas ruas apenas por usar uma camisa do Grêmio.

Ameaças como essa tendem a se tornar comuns.

Não tenho a fórmula mágica para acabar com o racismo. Mas tenho certeza de que não é criando outro tipo de preconceito que se acaba com o primeiro.

E, assim como não somos todos racistas por aqui, também não são todos santinhos lá fora.
Não é preciso ir muito longe pra achar um exemplo disso.
Um dos auditores que condenaram o Grêmio no julgamento de ontem no STJD tem um gosto bastante peculiar na hora de escolher as imagens que vão pra sua timeline do facebook. Desculpa. Iam pra sua timeline. Porque, depois de alguns retornos negativos que recebeu ontem após o julgamento, ele acabou deletando a sua conta na rede social.
O nome da fera é Ricardo Graiche.
Pois eu tenho um recado para o Dr. Ricardo Graiche: existe uma ferramenta nos computadores hoje em dia que até parece simples. Mas, usada da forma certa, pode virar uma arma poderosíssima. Ela se chama PrintScreen, Dr.

Eu colhi alguns na noite de ontem.
Tirem suas próprias conclusões. Claramente a gente enxerga que esse é o mocinho da história.

 

 

 

Esse aqui é o promotor do caso.
O nome dessa fera é Eugênio Paes Amorim. Claramente um cara sem segundas intenções. E sem preconceitos.

Se a sentença foi a exclusão do campeonato, presume-se que o Grêmio é culpado. Sendo, portanto, um criminoso. Ora, alguém aqui já viu um julgamento onde o juiz é tão ou mais criminoso que o réu?
Não pode sair coisa boa daí.

Lembrando que isso em nada diminui o que aconteceu na arena. Mas o critério precisa ser o mesmo. E nós, especialmente, precisamos lutar pra que isso aconteça.

PRA CIMA DELES, GRÊMIO!

@edewes

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