Acabei de escrever sobre o Paulão, mas estou tão de saco cheio de alguns comentários que ando lendo pela internet nos facebook e páginas de jornalóides que andam por aí, que vou atropelar o post anterior com alguns esclarecimentos:
1- A Arena é um estádio que a OAS está construindo nos moldes que o Grêmio quer. Logo depois de concluído, ele vai ser trocado pelo Olímpico. É do Grêmio, lá, hoje, só a bandeira.
2- O Grêmio é responsável por pagar e dar condições de trabalho aos seus funcionários. A greve na Arena é contra o empregador (a OAS) que está explorando mão de obra migrante. E eu estou torcendo pelo lado mais fraco nessa batalha.
3- Enquanto trabalhadores da Arena estão trabalhando em um estádio no meio do barral e ganhando pouco, tem gente pagando para ir a um estádio assistir jogo no barral. Cada um com seus problemas.
4- Não se começa uma obra de reforma da sua casa destruindo o teto primeiro, para depois reunir toda a família e questionar qual é a melhor forma de fazer a dita mudança.
5- Mudanças importantes são frutos de longos períodos de discussão e debate transparente. “Cases de gestão esportiva” acham que se faz isso em uma noite.
6- Antes de sair gritando “eu, eu!” a gente tem que saber para o que estão pedindo voluntários. É um baita vexame chamar para a festa na tua casa e não ter casa.
Sei que vocês já sabiam disso. Mas, às vezes, é muito divertido lembrar.