Grêmio Libertador

Empate que não engana

Já que jogamos contra um time pequeno, do interior, que recua, acha um gol, chuta duas ou três bolas e comemora um empate com cera do goleiro, a avaliação do jogo vai ser no mesmo tom. E assim, o resultado foi péssimo. Não conseguimos vencer de um time ridículo. Tivemos mais volume de jogo, mais chances de gol, o goleiro deles tirou bolas incríveis… bem como qualquer time de interior faria. Ou seja, nada de novo, nada de bom, saiu desta partida.

A nossa volância, com Marquinhos improvisado, teve nele o melhor jogador da marcação no primeiro tempo e no Leandro o do segundo. É claro que, principalmente o segundo, perdia tantas ou mais bolas do que roubava. Não quero queimar um guri, mas digo que ele está no time de cima por um exagero de avaliação. Agora, “sem meias no plantel” (será que o Felipe Nunes não merecia uma chance?) acaba sendo titular junto com o Marco Antônio, que não mostrou à que veio. Como eu pensei, ele veio para ser reserva, até que provasse o contrário. Como não fez ainda…

Bem, a zaga é sabido, não está funcionando. O Naldo até fez uma estreia razoável, porém, precisa de muito treinamento para poder parar com esse horror da bola aérea. Por falar, o gol de empate do adversário veio num lance bizarro. O nosso lateral direito estava no primeiro pau e ficou embaixo do ângulo, como se pudesse crescer uns 40 cm na hora que a bola viesse. O resultado foi o “deixa que eu deixo” e o gol. “Ah, mas e o ataque, não foi bom?” Foi tanto quanto os outros jogos, talvez um pouco melhor. Porém, quando se joga contra times pequenos do interior, se o ataque faz gol, não faz mais que a sua obrigação. Então não foi novidade.

Temos muito trabalho pela frente e já começo a pensar que vai ser difícil sair alguma coisa desse mato. Concordo com os que dizem que o Caio precisa de tempo e reforços. Porém, precisar de reforços não é o problema. O problema é que temos um mês para a Copa do Brasil e não temos nada. Queriam mudar o time? Era para ter feito isso em Dezembro, não agora. O Douglas não deixou de servir em um mês. O André Lima não voltou a servir em um mês. A direção simplesmente não sabe o que fazer e não está buscando jogadores: está tentando contratar um rock-star, alguém que faça a torcida esquecer que precisamos jogad futebol para ganhar jogos. E esse é o verdadeiro problema. E não vejo esforço da direção em resolver isso.

O quadro tá ruim. Não me lembro de uma temporada desde 2006 que tivéssemos tão mal que não conseguimos nem enganar a nós mesmos.

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