Empresários no Olímpico – 2012

0 Postado por - 14 de novembro de 2012 - Artigos

Em 17 de Novembro do ano passado escrevi um post sobre quem eram os empresários no Olímpico. O momento era propício, em função das especulações em torno da renovação do treinador. O ficha um do nosso Legislativo de Futebol (de sobrenome Pelaipe) era o grande, fantástico, só que não, Celso Juarez Roth, empresariado pelo Jorge Machado, que estava sendo o nosso Executivo de Futebol de fato na época. Felizmente, o técnico disse não.

Um ano depois, praticamente, estamos novamente com a renovação de um treinador como pauta. Dessa vez, sai Jorge Machado e entra Gilmar Veloz como chefe das negociações. O cara que indica as contratações, porém, é o próprio treinador, desde abril. Entãoo que mudou em relação aos empresários no Grêmio?

Dá para fazer um monte de teorias da conspiração com esses nomes. Interessante ver o crescimento do Juan Figger após a chegada do Lixemburgo e a mudança do nome da empresa do empresário do Marquinhos, que agora é LA Sports. Isso também é interessante: Gestifute, LA Sports e Think Ball são uma demonstração de que os empresários individuais tradicionais estão tendo que enfrentar grupos de empresários menores reunidos em empresas.

Novamente, se tiverem alguma correção, manda nos comentários. Se tiverem alguma teoria da conspiração, também.

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11 + comentários

  • Daniel 14 de novembro de 2012 - 11:25 Responder

    Jorge Machado ainda continua soberano entre os mais jovens, mas não vi essa relação entre o Luxemburgo e os empresários. Crescimento do Juan Figger… Com dois aletas? Sério?

  • Fagner 14 de novembro de 2012 - 12:01 Responder

    Sim, Daniel. O Figger não tinha nenhum, o que é incomum para um cara que é o “pai” dos empresários no futebol, lá no início dos anos 90. É o mentor do Machadão (ele admitiu isso numa entrevista de tempos atrás).

    Tmabém não achei relação nenhuma entre o Luxemburgo e os empresários. Porém, depois da lei pelé, tem a figura do empresário do jogador, que cuida da carreira e do agente, que faz a intermediação da negociação (caso do Pablo Ceijas, aquele do Bertoglio que ficou puto com o Pelaipe e desabafou no twitter). Então, não tem como dizer que não existe, só que não achamos.

    Saludos,
    Fagner

  • daniel 14 de novembro de 2012 - 14:33 Responder

    Achei que o Pará e o Werley eram do Luxa, mas até que estábem distribuido, nõ temos um único empresário dono da maioria dos jogadores, pois tem empresários que tem um time na mão por isso e sobre o Pará, quando vê essa Think Ball é do Luxa mesmo.

  • Fausto 14 de novembro de 2012 - 16:05 Responder

    A questão é que os empresários no futebol são uma realidade. Os clubes não tem estrutura e nem visão de longo prazo pra investir nas categorias de base e não conseguem competir com esses caras, que chegam e dão casa, 200, 300 mil pra famílias de moleques que não tem como saber se darão certo ou não.

    Os clubes tem que ter jogo de cintura pra lidar com os empresários da melhor forma e isso passa, e muito, pelo executivo de futebol.

    O que nos leva a uma questão importante, quem será este cara no Grêmio 2013 do Koff?

    Pelaipe sabemos que vai … mas quem vem?

    Essa é uma das questões que acho que vão determinar o sucesso ou não do Grêmio na Libertadores e demais competições do ano que vem.

    A questão do executivo de futebol, do treinador, das renovações e da briga política.

    A matéria que saiu por exemplo, como sempre sem citar fonte, no ClicRbs dizendo que um assessor do Koff reclamava que o Luxa tinha pedido valores de Mourinho, certamente tumultua o ambiente! A imprensa tendenciosa vai se aproveitar do momento de incertezas pra tentar ver o circo pegar fogo.

    Sei que a nova diretoria nem assumiu ainda, é um momento complicado de transição, mas convinha estreitar os laços com a atual administração e encaminhar alguns assuntos já …

    Sobre a questão da briga política acho que já foi dado um passo importante ao convidar o Antonini pra permanecer na Arena.

  • Fagner 14 de novembro de 2012 - 17:03 Responder

    Fausto, eu acho que o importante é o equilíbrio. Não contratar jogadores como o Wangler, que só o quadro explica por que veio. Contratar pelo que jogam e podem acrescentar ao plantel,não por ser de um empresário específico.

    Até que ele me prove o contrário, ainda confio no Koff para saber buscar os melhores jogadores pelos preços que podemos bancar.

    Saludos,
    Fagner

  • Ricardo Lopes Boazão 14 de novembro de 2012 - 20:57 Responder

    Acho que a mudança mostra maturidade no clube, há anos seguem contratando jogadores caros e fracos, sem comprometimento oferecidos pelos mesmos empresários de sempre. Parabéns Grêmio e Luxa que mudaram o espírito da coisa

  • RUAN NERY 14 de novembro de 2012 - 22:58 Responder

    É… Infelizmente o futebol não se decide só no campo…

  • David 15 de novembro de 2012 - 00:36 Responder

    O Wangler é muito bom jogador, independente de empresario vale apena pois o cara tem talento.

  • Jonas Silveira (@jonasbsilveira) 15 de novembro de 2012 - 01:58 Responder

    Think Ball é a empresa do Marcelo Goldfarb, do Bruno Paiva e do Marcelo Robalinho, são empresários do Douglas, hoje no Corinthians, do Pará e, segundo o site deles, do Marquinhos também.

    Sobre Wrangler, gastava a bola no futsal, gastou a bola no Gauchão e está gastando a bola nas categorias de base… O Grêmio deve dar espaço pra essas apostas no Gauchão, pois é bem possível que encontre peças úteis para o resto do ano. Gustavo Xuxa podia ser opção de banco hoje, bem como Yuri Mamute. Se Misael fardasse no lugar do Fernando corria o risco de melhorar o time também.

  • Fagner 15 de novembro de 2012 - 11:02 Responder

    Jonas, realmente, o Marquinhos aparece nos dois sites:

    http://www.lasports.com.br/atletas-prev-todos.php

    http://www.thinkball.com.br/marquinhos/jogadores/marquinhos

    Qual está desatualizado eu não sei. Mas, no ano passado, ele não era da Think Ball – ou seja, pode ser que tenha mudado agora.

    Sobre a base, não adianta subir os guris. O Mabília acertou o esquema conforme o time que tem. O que não vai ser feito no tiem de cima. Tem que ter muita paciência para subir agluém.

    Saludos,
    Fagner

  • diogo 15 de novembro de 2012 - 14:19 Responder

    e não é só no brasil o difícil e fazer um time sem essa realidade eu não acredito é aquilo ou da ou desce

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