Grêmio Libertador

Faxina


Os revezes da vida me levaram hoje de manhã a fazer uma faxina. Não aquela faxina básica, mas uma faxina mais profunda. Uma faxina de coisas que não me servem mais, que foram ficando quando deveriam ter ido embora. Sabe como é?

Pois é, e não consegui não fazer ligação com o Grêmio e sua situação.

Sinceramente, até o Palmeiras já está classificado para a próxima fase da Libertadores e nós temos que empatar com o timeco dos patos.
Vamos empatar, talvez até ganhar, mas eu fiquei temerário com o time de estrelas. E acho que deveria rolar uma faxina e se livrar de algumas coisas que não funcionam.
O Cris seria o primeiro a sair. Fiquei com saudades do Vilson, até o Bressan me deixa mais tranquilo. O Cris já não é guri, deveria mostrar maturidade. Aquela pancada no Sóbis é coisa que o Saimon fazia. Sem sentido nenhum. Por mim podia pegar o primeiro avião pra longe da Arena.
O Dida é outro. Ele é infinitamente pior que o Grohe. O Dida tá parecendo o Clemer. Aposenta e para de nos fazer sofrer.

E tem um que por mim fica naquele limbo entre fica e vai pro lixo. O Luxemburgo montou o time que quis e não está dando o resultado que queremos. Se não passar de fase tem que mandar embora. E digo mais, chamaria o Mano Menezes de volta.

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Ouvindo a discussão em torno da torcida tenho três considerações:
1 – A torcida inteira gritando: ei Geral, vai tomar no cu. Eu ouvi pela TV, não sei como foi no estádio. Me parece que tá rolando uma indignação geral. Eu se fosse os caras, saia de fininho, esperava um pouco, deixava baixar a poeira. Faz falta a banda no estádio, mas tem acidentes demais que não sei se compensam.

2 – O pessoal achar que a Brigada tem culpa de tudo é ser muito cego. Parece patrulhamento ideológico. Burrice típica de esquerda tropical, lembrar ditadura é querer se esconder da discussão do real.

3 – A ação da Brigada tem deixado muito a desejar. Tem que treinar a turma da Brigada e também temos que entender que o futebol brasileiro está em período de transição, o espectador não é mais o mesmo, e por isso mesmo temos que ter o entendimento que até a coisa se ajeitar vamos ter excessos dos dois lado. E só a compreensão do outro que pode fazer a violência do estádio dê uma pausa.

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