Fazendo o certo do jeito errado

0 Postado por - 24 de fevereiro de 2013 - Artigos

Perdemos, como o Presidente previu. Jogamos com o esquema certo mas com os jogadore errados. A melhor partida dos não-titulares no Ruralito foi o 5×0 aquele, com esse mesmo esquema. Porém, os jogadores eram quase todos juniores. E o principal: tínhamos uma invenção muito bem feita pelo Roger. Com a expulsão do Alex Telles, inventou o Biteco na ala esquerda e o guri barbarizou. Aí, justo no jogo onde ele ia acabar com um arremedo de lateral direito, ainda mais marcando, o Grêmio não resolveu usar essa arma.

Inter x Grêmio - Campeonato Gaúcho 2013 - Caxias do Sul - 24/0

Outra coisa evidente era que eles iriam atacar. Aí, o mais lógico seria que nós contra-atacássemos. E aí, não ter o Bertoglio em campo se mostou outra grande bobagem. O Moreno deveria ter ficado em Porto Alegre e a dupla de ataque deveria ser Welliton e o argentino. Nós não tínhamos nada a perder mas, mesmo assim, o treinador teve medo de arriscar. Outra vez fica a pergunta: se eram os reservas, porque o treinador titular? Se ele perdesse, como perdeu, teria que enfrentar um monte de questionamentos. Se fosse o Roger no banco, nem os repórteres teriam o que dizer.

Claro, ninguém garante que, assim, ganharíamos o jogo, ou jogaríamos muito melhor (se bem que jogamos algo perto de nada). Porém, em momento algum ganhar o jogo pareceu preocupação do treinador ou dos reservas. Acho que o Adriano poderia ter jogado e a dupla com o Mateus Biteco foi muito bem (mesmo com o guri errando nos dois gols deles, ele tem muita qualidade de passe e uma inteligência/velocidade de raciocínio raras para um segundo volante). Mas o Marcantônio não. Aí um 3-6-1, com Welliton na referência, G.Biteco pela esquerda e Betoglio na direita mais atrás, uma linha de quatro (Adriano e M.Biteco de volantes, Alex Telles e Tony nas alas) e os três zagueiros que entraram em campo e teríamos mais meio de campo que eles e mais chances de chegar rápido no contra-ataque.

No mais, o 3-5-2 (ou o 3-6-1, como sugeri) é uma boa alternativa para o ano, ainda mais em momentos em que o time adversário tenha um histórico de jogar retrancado contra o Grêmio. Mas tem que escolher as peças certas para a tarefa. O time de cima pode funcionar muito bem com essa configuração, usando o Zé na ala esquerda e o Pará na direita, com o Kléber (bota quem quiser aqui) e o Vargas chegando e o Barcos lá na frente, Fernando e Souza na volância. Tem muitas maneiras para ser útil.

Mas, como já falei: parece que vencer o jogo não era uma prioridade. O banguzinho de 1995 sempre queria ganhar, mesmo com o ruralito não sendo prioridade. Que a lição fique para o segundo turno.

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8 + comentários

  • Agenda Negativa 24 de fevereiro de 2013 - 23:16 Responder

    Tô me lixando pelo maior número de GRE-nabas ou de Ruralitos, todos sabemos os reais motivos dessa “superioridade”.

    Mas penso que os titulares deviam ter jogado, nem que fosse pra avacalhar e brincar de bobinho enquanto as chitas se matassem.

    A desculpinha de falta de entrosamento caiu por terra, tomara que não aconteça, mas inventem outra caso dê merda na LA.

  • flavio 25 de fevereiro de 2013 - 07:20 Responder

    O Guilherme Biteco arrasou no jogo contra o Santa Cruz, e o time, base de garotos, jogou muita bola. Porque não repetir a mesma equipe e desenho tático? Faltou coragem e convivção ao Luxemburgo.

  • Fabio 25 de fevereiro de 2013 - 08:41 Responder

    Agora, deixa eu mudar um pouco o foco. O adversário ontem também jogou perto do nada. Só que com os titulares querendo ganhar desesperadamente. E no final, houve momentos em que o crime poderia ter sido feito. Aliás, no final, eles recuaram para segurar o 2 a 1. A minha pergunta é: morando em são paulo e mesmo quando morava em poa, nunca me preocupei muito em acompanhar o time deles. Mas alguém pode me dizee se é isso aí? É essa bolinha que eles jogam? Fiquei pasmo. E mesmo com os jogadores errados no esquema certo, poderíamos ter ganho se, como vc bem falou, houvesse vontade para tanto. Se bem que, com o fraco (de espírito e de futebol na imensa maioria dos jogos) Marco Antônio atuando no meio, vontade é coisa que jamais teremos.

  • Israel 25 de fevereiro de 2013 - 09:26 Responder

    Não dou a mínima pro Ruralito. Poderíamos até perder de W.O. que não me importava…

    Mas, se é pra dar pitaco… Não acho que Marcantônio seja um problema, ele é um jogador bem útil, principalmente quando precisamos reter a bola e deve entrar muitas vezes no time titular esse ano ainda, principalmente nos segundo tempo pra segurar o resultado.

    Também não concordo que Pará sirva pra ser ala no time principal. Por mimm poderia recuar ele como zagueiro e deslocar o Souza pra ala, alternando do 4-4-2 pro 3-5-2 sem precisar fazer substituições no time durante a partida. Até porque depois de abrir o placar as equipes retranqueiras tem de encontrar alguma maneira de jogar com a bola nos pés, assim o 4-4-2 volta a ser o esquema preferencial do Grêmio.

  • ArthurJ 25 de fevereiro de 2013 - 09:35 Responder

    Foi um jogo terrível. O time que o Pofexo colocou em campo era pra tomar um sacode. Graças a ruindade do adversário, perdemos só de 2×1.

    Não tem explicação entrar num 352 com 2 volantes, 1 lateral que não apóia e uma nulidade como o Marcotonho.

    Poderia ser esse mesmo esquema, mas com o Bertoglio no lugado do Mateus Biteco. Deixaria o Marcotonho de 2o volante, posição esta em que ele ao menos joga direitinho (leia-se: não compromete e o time não fica dependente dele pra criar alguma coisa).

    Bom, agora é esperar o jogo contra o Caracas… onde devemos ter dificuldades similares à do jogo contra os Patos. Espero que a atitude do time seja diferente, pelo menos.

  • capolavoro 25 de fevereiro de 2013 - 09:47 Responder

    Faltou coragem pro pofexo colocar os titulares. Fico só esperando as desculpas de falta de entrosamento se perder alguma partida na liberta.

  • Flavio 25 de fevereiro de 2013 - 11:17 Responder

    O GREnal é um campeonato a parte, dizer que tem que poupar titulares para libertadores, rá…balela. Eu jogo uma pelada no sábado e se me convidarem para jogar no domingo eu vou, e isto que não ganho nada para isto, não tenho centro de treinamento, não tenho nutricionista, médico a disposição, preparador físico e o raio que o parta. Grêmio da época de Danrlei e companhia chegavam a jogar quatro jogos na semana, trocando um ou dois e nunca reclamaram. Joga o GREnal com os titulares e depois coloca os reservas para as semi-finais. Cara GREnal é GREnal. E mais se o dito “ruralito” não é tão importande. Retirem a equipe, Peçam para sair… Não quero perder GREnal e daí? Depois perde para o caracas e a desculpa vai ser de que ficamos muitos dias sem jogar, Rá….

  • Nelson Luiz Pedra 25 de fevereiro de 2013 - 21:06 Responder

    Diretoria covarde, Luxemburgo covarde. Estou de saco cheio dessa gente milionária que trabalha pouco. Anotem aí: não vamos ganhar nada com este mala no banco. Nada! O trabalho dele é um filme do Harry Potter, cheio de bruxos.

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