Grêmio Libertador

Foco no Penta

Que momento amigo tricolor, que momento! Estamos muito próximos de conquistar mais um título nacional, que segundo o nosso rival tem o mesmo peso de um Brasileirão(lembram que quando eles ganharam a Copa do Brasil colocaram um estrela na camisa no mesmo peso das outras três?). Isto deixaria o placar Grenal em confortáveis 7×4 para nós, sem falar em acabar com essa seca de títulos e por consequência essa cornetinha chata que fica zumbindo nos nossos ouvidos.

Mas já que estamos falando em corneta…ah…pois é! Então? Sim, estamos também a um pequeno passo de nos livrarmos da única coisa que restou a eles: nunca terem sido rebaixados. Sim, um sonho que estava a anos-luz de distância do sonho de voltarmos a conquistar um título de expressão está prestes a acontecer. E sim, é claro que eu estou torcendo para isto, que estou secando e querendo muito que aconteça. Não sou hipócrita a ponto de negar isto. Tenho muito respeito por grandes amigos colorados que sempre mantiveram a discussão clubística em altíssimo nível, mas existem os outros, aqueles chatos, que são primos do irmão do teu cunhado, que te veem uma vez por ano e a na primeira vez que te dirigem a palavra é para cornetear. Cara eu quero muito olhar para eles e me aproximar apertar a mão e…não dizer nada, não falar em futebol. Ele vai saber que por dentro estou rolando de rir dele, mas não vai ter a oportunidade de tentar rebater a corneta.

Fechado o parênteses da corneta, quero voltar ao que mais me interessa agora, o título da Copa do Brasil. Após termos feito 2×0 no Cruzeiro escrevi que tinha medo, que tinha receio do oba-oba, do “já ganhou”, do clima de festa que poderia se espalhar pela Arena antes do apito final do árbitro. Lembrei o Gauchão que perdemos com o Renato, onde independente de um erro crasso da arbitragem temos que admitir que todos nós, torcedores, jogadores, dirigentes e quem mais possamos imaginar, foram naquela tarde de domingo ao Olímpico não por uma batalha por um título, mas para comemorá-lo.

Tenho me batido direto com isto. Construímos uma vantagem maravilhosa contra o Atlético e temos que fazer uso dela. Temos que realmente usá-la a nosso favor. Eu irei para a Arena na quarta para uma batalha, vou para gritar, para torcer, para cantar e xingar. Não tem nada ganho. O Atlético será muito mais perigoso do que foi o Cruzeiro, não podemos deixar de pensar nisto. Sempre que ouço declarações do Renato me tranquilizo um pouco, percebo que ele está muito preocupado com este clima de otimismo e vem trabalhando arduamente para manter o vestiário blindado desta euforia que assolou o Rio Grande. Mas a blindagem tem que ir além do vestiário, esta blindagem precisa cobrir toda a nação tricolor. Eu opto por fazer festa depois da meia-noite, não antes. Quero amanhecer no Humaitá. Quero descontrole tricolor. Mas depois do apito final. Antes é entrar na Arena concentrado, tenso, roendo unha, empurrando o tempo todo, vibrando com toda bola roubada, com todo passe certo. Com 56 mil pessoas agindo desta forma é humanamente impossível não trazer mais 11 para este clima e ao mesmo tempo abalar os outros 11.

Foco no Penta! O Grêmio vai sair campeão!

Comparilhe isso: