Grêmio joga melhor e empata com os líderes

0 Postado por - 11 de setembro de 2016 - Artigos

O Grêmio voltou para o esquema antes dos jogos contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil. Na época, vinha de dois péssimos resultados (dois empates) contra o América-MG e o Santa Cruz, um fora e outro em casa. E, mesmo sendo o único clube que realmente quis jogar futebol, o Grêmio empata com o líder em casa. Um resultado insuficiente. É o primeiro clube que a gente empata e perde. E não aplaca a pressão que o Roger ainda sente.

Jogamos muito mais que o Palmeiras, mas menos que contra o Corinthians, ou contra o Atlético-MG. Kannemann mostrou o motivo de ser o titular incontestável da nossa zaga no momento. Colocou o Gabriel Jesus no bolso. O atacante palmeirense não conseguiu um chute a gol. A única vez que teve vantagem sobre o argentino tomou aquela botinada providencial. Miller trouxe toda a mobilidade que o nosso ataque não vinha tendo e a entrada do Pedro Rocha trouxe mais tranquilidade para o Marcelo Oliveira. Como queríamos demonstrar, aliás.

Porém, sem os três volantes e sem um substituto pro Giuliano, faltou cérebro pro nosso meio campo. Veja bem, só nós criamos no primeiro tempo. Mas foi bastante caótico o nosso processo. Não foi aquele tradicional, com posse de bola, com controle de jogo. Marcação dura, sim. Mas faltava posse. Por isso aquela aparente melhora do Palmeiras depois dos 35 do primeiro tempo: começaram a demorar dois anos e meio pra bater faltas. Aí, nova falta, mais vinte minutos. E conseguiu tirar a pressão. Nossas melhores chances foram com o equatoriano, que meteu uma paulada do meio do campo, em um gol pedrido (Pedro Rocha sendo Pedro Rocha).

Miller volta, o bom futebol também. Foto Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Miller volta, o bom futebol também. Foto Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Voltamos com a mesma formação para o segundo tempo. O jogo seguiu parecido, mas o Grêmio mudou maneira de pressionar, ficando mais no campo do Palmeiras. Isso escancarou o esquema deles, de deixar apenas um atacante contra a nossa defesa. Porém, com 4-5-1 ficava muito difícil de conseguir boas chances. As melhores foram com Luan, em uma pifada magistral do Douglas, e duas com o Edílson – uma paulada de fora da área na trave e outra que o goleiro pegou. Por sinal, Jaílson, o goleiro deles, foi o cara da partida.

Eles mudaram o esquema, colocaram outro atacante e um meia. Mas tiveram duas grandes chances apenas jogadas esporádicas. No primeiro, um lateral cobrado dentro da área que quase resultou em gol do Dudu (acertou o travessão). O segundo um lance igualzinho o do gol do Robinho, porém vindo da direita: cruzamento pra velocidade na área, porém com belíssima defesa do Marcelo Grohe.

Ainda tivemos duas boas chances de conclusão perdidas pelo Guilherme, que entrou no lugar do Pedro Rocha. Batista entrou na do Miller e Ramiro na do Walace. Mais um jogo que a gente empata mesmo jogando melhor. Ainda precisamos de um substituto para o Giuliano para seguir nesse esquema. E, sem o Douglas, torço para que o Roger escale o Miller por trás dos atacantes e Batista para noventa minutos. A assistência que ele deu pra bola morder o Guilherme no finalzinho do jogo foi ótima.

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9 + comentários

  • Félix Nuñez 11 de setembro de 2016 - 21:29 Responder

    O Everton ainda fica muito tempo fora? Este sim ainda faz mais falta que o Giuliano. Sempre abre a defesa e chuta de fora da área.

    Como titulo é miragem, o jogo serviu pra tentar retomar a confiança. Fomos melhores, mas não significou a vitória. Normalmente ganhamos quando temos umas 25 chances de gol e fazemos 1 ou 2. E hoje não foram tantas assim. E, infelizmente, sempre perdemos gol demais.

    Só teremos alguma chance na copa do Brasil se formos mais efetivos.

    • eduardo 12 de setembro de 2016 - 11:36 Responder

      Concordo. É muito gol perdido. Se o Palmeiras tivesse tido essas mesmas chances teriamos perdido de 2 x 0.

      Só nos resta briga pelo G4, pra titulo já era.

      Podem planejar 2017, pq 2016 se foi…..

      Na Copa do BRasil, o time vai se cagar nas calças e não passa de fase, com osempre.

    • Fagner 12 de setembro de 2016 - 14:11 Responder

      Everton não faz mais falta que o Giuliano porque ambos fazem falta demais e os dois eram titulares. Pedro Rocha não tem bola pra ser titular. Everton é o nosso melhor finalizador, mas Giuliano armava muito. A condução de bola do nosso ex-8 era importantíssima, bem como a cobertura. Sem ele, óbvio, a opção lógica é o Miller virar titular junto com o Everton. A previsão de retorno quando ele saiu era voltar contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil (ou seja, mais três jogos sem ele).

      Saludos,
      Fagner

  • Raukoores 11 de setembro de 2016 - 22:41 Responder

    Falou tudo o Felix

  • Mano 11 de setembro de 2016 - 23:29 Responder

    Desejo boas férias ao Grêmio. Que descansem bem.
    E aos que ficarem pra 2017, que tenham uma atitude diferente. Que não façam do Grêmio seu PlayStation particular e tentem de verdade ganhar alguma coisa.

    • tche 12 de setembro de 2016 - 07:05 Responder

      Férias ainda não, tem que somar mais uns pontos pra não ficar muito perto da parte de baixo…

    • eduardo 12 de setembro de 2016 - 11:37 Responder

      Depois do GREnal podiam dar ferias pros jogadores e assim eles voltam antes e começo de janeiro estarão voando.

      • Jair 13 de setembro de 2016 - 11:25 Responder

        Voando (metaforicamente) eles estão até hoje; no mundo da lua. Não aterrissam pra realidade competitiva do futebol. Direção, técnico e jogadores não tem culhão pra enfrentar campeonatos às ganhas. Só participação e uma ou outra partida bonitinha, o resto é cagonice e futebol pobretão o tempo todo.

        Como será que o Grêmio chegou a esse ponto de não ter minimamente a condição de conjugar qualidade individual, estratégia de jogo, intensidade e repetição de bons desempenhos durante a maior parte da competição??? Virou mesmo um Botafogo (mas não este Botafogo das últilmas rodadas, que está nos dando de goleada).

        QUE VERGONHA!

  • Ezio 12 de setembro de 2016 - 09:34 Responder

    Pra variar o time sempre deixando de matar o jogo quando a chance aparece. Assim fica complicado ter paciência. Futebol é bola no barbante, mais um campeonato vai embora por incompetência única e exclusiva do GRÊMIO.

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