Grohe é o goleiro pra acabar com o Planeta

2 Postado por - 20 de novembro de 2017 - Artigos

Marcelo Grohe é o cara. Já falei que considero ele o melhor goleiro que eu já vi jogar pelo Grêmio (tá aqui). E, mais uma vez, ele está mostrando que é o cara. Não sei como, mas, mesmo com CRÍTICAS por parte de setores (cada vez menores, espero) da nossa torcida. E não foi só a defezaça que fez contra o Barcelona. O nosso camisa 1 é soberano na defesa do Grêmio ao longo do ano inteiro.

Também tá nas mãos dele. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Eu duvido muito que ele volte a entrar em campo no Campeonato Brasileiro, e menos ainda que vá sair do atual terceiro lugar do Bola de Prata pra vencer esse ano. Mas deveria. Mesmo com o Corinthians tendo a melhor defesa do Brasileiro ATUALMENTE (ainda faltam duas rodadas e temos apenas 4 gols sofridos a mais) o Cássio, que alguns queriam ver aqui outra vez, tem 26 gols sofridos em 33 jogos (média de 0,72 por jogo). Pois o nosso 1 tem apenas 13 gols sofridos em 23 jogos, ou seja, 0,56 gols por partida. E ele está REPETINDO a atuação de 2015, quando levou 12 gols nos mesmos 23 jogos (o,52). É, como naquele ano, o melhor goleiro do certame. Mas não vai levar o prêmio já conquistado naquela oportunidade.

“Mas o Cássio jogou mais jogos no Brasileiro”. Sim. Mas em 2015 o Corinthians também foi campeão e também teve a melhor defesa, com o Cássio levando 29 gols em 35 jogos – média de 0,83. Grohe jogou 23 vezes em 2015 porque foi convocado para a Seleção Brasileira. Hoje completará o mesmo número porque está também sendo poupado em função da Seleção; mas esta veste azul, preto e branco e joga a Libertadores. Aí os jornalistas do eixo são menos benevolentes com as ausências ha hora de atribuir pontos de premiação.

Até o momento, se considerarmos apenas jogos decisivos, o Grohe segue mantendo um nível assombroso. São 8 gols em 12 jogos na Libertadores e 4 em 6 jogos de Copa do Brasil (o,67% em ambas). Somando todas as competições de primeira linha, lá se vão 41 jogos com apenas 25 gols tomados (uma média de 0,61 gols por jogo). Dando de troco o Ruralito (8 gols sofridos em 12 jogos) ainda assim temos 0,62 gols por partida nas 53 vezes em que Grohe foi titular na temporada de 2017.

Acabar com o planeta passa pelas mãos do nosso camisa 1. E ele tá acabando com as estatísticas nesse ano. Tem que dar.

.o0o.

Um pequeno adendo: Final de semana eu nem vi o jogo do Grêmio direito. Só o segundo tempo. E deu aquela sensaçãozinha de que se não fosse a ARBITRAGEM e se Cristian, Paulo Victor e Cícero tivessem chegado antes a gente ainda estava brigando pelo título. Façam as contas: fomos logrados contra o Bahia com um pênalti não existente – 1 ponto – e um gol mal anulado contra o Avaí – 2 pontos -, enquanto o Corinthians ganhou 4 do Vasco e do Palmeiras – dois empates que viraram vitória com gols irregulares, só pra ficar nas últimas rodadas. Ou seja, era para estar 67 a 64 pontos. A “falta de graça” passa mais pelos erros sistemáticos de arbitragem à favor do Corinthians – e contra os perseguidores, como o Grêmio – do que pelo time reserva do Renato.

Comparilhe isso:

Sem comentários

Deixe uma resposta