Grêmio Libertador

História à caneta

Recebi este texto de um grande amigo que, desde a ultima eleição do Grêmio, começou a se envolver mais ativamente com o dia a dia do clube.

Eu, que não gosto de partidos políticos, muito menos os clubísticos, li e adorei o texto.

Por isso pedi a ele a autorização pra publica-lo aqui no GL.

Acho que gera uma reflexão e debate importantes sobre a atual situação que estamos vivendo.

Abaixo, o texto do Renato Vieira. Espero que vocês também gostem.

 

Em uma conversa sobre a austeridade financeira do Grêmio, em grupo no Whatsapp, recebi: “Vivemos na era do imediatismo. Todo mundo quer resultados excelentes em curtíssimo prazo com pouco trabalho, pouca dedicação e quase nenhum comprometimento. Só querem louros da vitória. Grandes histórias se escrevem a caneta e não a lápis. Força Grêmio”

 

A metáfora do Aloisio Schiavon me inspirou a escrever esse texto sobre a realidade tricolor.

Há 13 anos estamos escrevendo com lápis. A história escrita nesse tempo são dignas de serem passadas a borracha ou até mesmo um cuspe no dedo. Mas nós seguimos. O grafite acaba ou quebra vamos lá e apontamos, é mais fácil. Guerreiro apontou, Obino apontou, Odone apontou 2 vezes, Duda apontou e por último Koff. Todos tiverem a oportunidade de abandonar o lápis. Ninguém o fez e, de tanto apontar, chegou ao fim.

 

Pobre Romildo, entregaram um cotoquinho com ponta quebrada e que se for apontado só mais uma vez, some. Pra nossa sorte, ele parece ter entendido isso. Percebo nele uma grande intenção de largar o lápis e voltar a escrever à caneta. Uma pena é que em 13 anos a tinta secou e a paciência se foi.

 

Estamos tendo que riscar na sola do tênis pra essa caneta voltar a funcionar. E como toda boa caneta, ela vai voltar a funcionar. Só é preciso um pouco paciência.

 

Força Grêmio!

@renatomvieira

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