Grêmio Libertador

Juntando os cacos

O Gauchão passou, tomamos um laço e passamos vexame. O que está feito não tem mais como mudar. Fica a esperança de que ao menos alguém tenha aprendido algo com as duas desastrosas partidas contra os coloridos.

Escrevi um post antes do primeiro GREnal onde eu defendia que o Grêmio deveria enfrentar o SCI como se fosse o Santos, o Cruzeiro, Corinthians ou outro time de ponta do Brasil. Aí veio o 1×2 e alguns me meteram o pau porque o Grêmio tinha seguido a minha teoria(O Grêmio jogando conforme eu peço?!?!? Tô grandão hein?) e perdido a partida. Bem, quem viu o jogo sabe que o Grêmio enfrentou o SCI  sem medo da camisa no primeiro tempo, e fez um gol podendo fazer mais. No segundo tempo veio o encagaçamento e vocês sabem o que aconteceu. A grande prova de que isso aconteceu está nas substituições que foram feitas.

Bem, aí veio o segundo GREnal e nós jogamos diferente do primeiro. Sim, nos encagaçamos desde o início e deu no que deu.

Agora passado o desastre, já que na hora do enfrentamento não tivemos a capacidade de encarar o adversário apenas pela sua qualidade técnica, sem ter medo da camisa, precisamos ao menos a clareza para encarar as duas derrotas de forma inteligente. Seria terra arrasada perder dentro dessas mesmas condições para outro adversário? Seria motivo para desmanchar comissão técnica? Ou seria motivo para duras cobranças, exigir novas atitudes e dar uma bela de uma advertência?

Agora é isso que precisa ser levado em conta. Por mais que a gente odeie a corneta dos coloridos, isso não pode pautar nenhuma mudança de planejamento. O Grêmio é o segundo melhor time da Libertadores, vai enfrentar um argentino nas oitavas e, se passar, corre sério risco de pegar o Cruzeiro. Esse é o foco agora. É isso que vale. É sobre isso que devemos nos debruçar. Tenho certeza que nosso rival adoraria ter levado 4 no lombo de nós e estar na Libertadores.

 

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