Nossa estréia na Libertadores teve um resultado amargo.
Fiquei até hoje tentando achar palavras ou explicações para o que aconteceu.
Os jogadores mostraram indignação (infelizmente só depois do final do jogo, e não durante).
O Roger exaltou a qualidade do adversário.
E o Romildo falou um pouco de cada coisa e prometeu o troco.
E eu?
Fica fácil cornetear aqui sentado na frente do computador, ou da TV.
Fica fácil dizer que o Roger errou ao manter os volantes quando levamos o gol relâmpago no início do segundo tempo.
Fica fácil dizer que o Marcelo Oliveira fez, provavelmente, a pior partida dele vestindo a Tricolor.
Fica fácil culpar o Fred. Depois o Kadu. Depois o Fred de novo.
Mas eu me dei conta que tem uma coisa mais fácil ainda.
Na verdade,a única coisa possível de se fazer no momento: acreditar.
Temos que passar confiança pros laterais, por pior que eles estejam.
Confiança pro zagueiro.
Confiança pra gurizada da base.
E confiança se passa apoiando, não vaiando.
A máxima “nunca vi jogador render mais porque foi vaiado” é verídica.
Agora, tu vai me dizer que cansou de apoiar. Que cansou de torcer. Que quer título. Que mimimimimimi.
Cara, neste caso então pelo menos respeita um trabalho que tá recomeçando.
Ou, traduzindo, eu to pedindo o básico: se não é pra ajudar, não atrapalha.
Não adianta aplaudir o Rui Costa por trazer o Miller, esquecer de tudo isso e xingar pela escolha do Fred, do Kadu e do Wallace.
Não podemos esquecer o básico: NÃO TEMOS DINHEIRO PARA INVESTIR.
Acho, sinceramente, que a vinda do Miller é um milagre. E essa “flexibilização de investimento” só foi determinada pelo pênalti mal batido do Bobô.
Agora, não dá pra querer abrir a torneira pra cada partida ruim dos estreantes.
Porque ai teríamos que trocar também o Luan, o Giuliano, o Marcelo Oliveira e o Maicon que também jogaram muito mal.
Nesta hora, precisamos de bom senso. E de doses CAVALARES de gremismo.
O Grêmio foi apático na estréia da Libertadores. A solução: apoiar, apoiar e apoiar.
Contagiar os filhasdaputa com a energia da Arena.
Gritar tanto que o ar fique rarefeito, que a corrente elétrica vire 220v.
Ninguém ganha nada sozinho. Muito menos uma Libertadores.
Se não acolhermos o time e entrarmos em campo junto, o Tri não vem.
E, não sei vocês, mas eu não aguento mais ficar na fila de espera…
É isso: #juntospleotri
