Grêmio Libertador

Marcha lenta

Com a notícia de que Romildo Bolzan Junior será presidente do Grêmio no biênio 2015/2016, entramos em campo no Serra Dourada. Com vários desfalques e o forte calor, de 34ºC no início da partida, fatos que devem ser levados em consideração, fizemos uma das piores atuações da Era Felipão. O resultado foi ruim para quem pretende ficar entre os líderes.

A primeira etapa foi mais que sonolenta. Mesmo propondo o jogo, não conseguimos em nenhum momento assustar o adversário, tanto que nosso único chute a gol ocorreu aos 45 minutos com Lucas Coelho. A outra chance, uma roubada de bola de Luan, poderia ter virado uma situação clara se o selecionável tivesse soltado a bola antes, mesmo assim, o impedimento de Lucas Coelho é duvidoso.

Se fechando bem, o Goiás atrapalhou a nossa vida no primeiro tempo, entretanto, a nossa falta de velocidade e de profundidade foram defeitos. Já o time goiano assustou por duas vezes, mas Grohe fez defesas tranquilas. No segundo tempo os papeis se inverteram. Saindo mais para o jogo, o Goiás assustou e quase marcou aos três minutos e teve algumas chances ao longo do restante da partida. Do nosso lado, nada mudou.

Foto: Carlos Costa / Agência Lancepress!

Apresentamos os mesmos problemas dos 45 minutos iniciais e não criamos nada. Em nenhum momento ficamos perto de marcar. E isso, para um time que quer lutar pelo G-4, é preocupante. Evidente que temos que analisar nossos desfalques, mas temos peças para jogar bem frente ao Goiás, que nada mais é do que uma equipe modesta.

Felipão poderia ter usado Alán Ruiz, por exemplo, ao invés de Biteco na hora de substituir Ramiro. Porém, acredito que o fato de a temperatura estar alta e os jogadores estarem sentindo – tanto que Grohe teve que sair – também fez com que o Bigode pensasse bem em cada troca que faria e o que cada atleta – em termos de posicionamento – poderia fazer.

Mesmo assim, acredito que poderíamos ter apresentando um melhor futebol. A vitória hoje era muito importante para seguirmos na luta pelo G-4. Vamos ter que recuperar.

 

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