Miller is on fire: Grêmio 1×0 Passo Fundo

0 Postado por - 13 de fevereiro de 2017 - Artigos

O pós-jogo de ontem só chegou hoje porque eu não fui pra Arena ver o jogo. Precisei esperar a reprise na madrugada e deu vontade de dormir. Assim, acabei conseguindo unir o estar desperto com acesso ao computador apenas agora e vou deixar o registro pra não passar em branco. Com uma ótima atuação de um Miller cada vez mais on fire (e a defesa do Passo Fundo terrified) o Grêmio venceu o Passo Fundo por 1×0 sem percalços (tudumtssss).

Miller e Ramiro, destaques do jogo – Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

O golaço do Ramiro – mesmo que desviando no zagueiro – foi a tônica dos melhores momentos do Grêmio no jogo.  A bola carregada com velocidade pelo meio nos pés do nosso 23 acabando em um jogador de ataque em posição de levar vantagem sobre o adversário. Dessa vez o Everton, que cruzou ao invés de chutar como tinha feito um pouco antes. Aliás, se o Fernandinho tivesse alguma bola naquele corpo tinha coroado outro grande lance do equatoriano na segunda etapa. O meia fez fila e passou pro atacante cortar um zagueiro e isolar.

Sem o Edílson o Léo Moura fez aquela composição do meio de que tanto carecemos. Ou seja, pelo menos em uma posição temos um equivalente. E, mais uma vez, Renato deu nos dedos de seus críticos. Nem vou listar aqui a quantidade de apressados que saíram cravando que o treinador ia passar o Luan pro meio e entrar com o Jael. Porque ele adora centroavante aipim, não sei o quê, não sei o que lá. E o Renato fez o óbvio: com a ausência dos titulares, meteu os suplentes imediatos em cada função. Foram pra campo Thyere no lugar do Kannemann, Miller (on fire) no do Douglas e Everton na do Perdo Rocha. De resto, o mesmo time de sempre. As alterações ao longo do jogo foram a entrada de Fernandinho no lugar do Everton, do Jael no lugar do Luan (contundido) e do Maxi Rodriguez no lugar do Jaílson.

O pior era ver o esforço do comentarista nos primeiros minutos em tentar dizer que o Renato tinha mudado o Grêmio. Demorou uma eternidade para que se convencessem que a única diferença era a característica do jogador que corre com a bola e é muito mais vertical, se apresentando para fazer gols. Aliás, algo que o atacante precisa se dar conta. Não foram poucas as vezes que ele fez o “toco y me voy”, aparecendo livre. Há vida sem Douglas.

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1 comentário

  • betho 13 de fevereiro de 2017 - 11:54 Responder

    Precisamos de um volante q saiba marcar bem, hoje não tem ninguém de desarme no meio campo, e ainda me resta uma esperança q o Beto da Silve ao lado do Bolanos transforme esse time pragmático em um time mais rápido e criativo.

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