Não sei, só sei que foi assim

0 Postado por - 10 de fevereiro de 2017 - Artigos

Se você bebe para esquecer, nós estamos aqui para te lembrar.

Bem vindos ao resumo da 6ª semana do ano da graça de 2017, que até o momento não teve graça nenhuma.

Semana passada estreamos esta coluna, que doravante sói ser chamada conforme o título acima e que deverá ocorrer toda sexta, salvo exceções por motivo de força maior, como por exemplo o colunista estar sorvendo um chope em algum boteco.

O leitor atento (e o desatento também) já deve ter percebido que temos duas moças lindas e inteligentes no plantel no blog, a Julia e a Cris.  Pois estas moçoilas sentem coisas que eu não saberia nominar ao verem nosso zagueiro Kannemann. Sabedores disso que somos, promovemos o encontro entre elas e seu homem objeto de sonhos. Segue foto abaixo:

Percebam a cara de felicidade do zagueirão

Rolou até uma selfie:

A serenidade no olhar de quem encontrou Kannemann

Além disso, houve fatos de menor relevância ao longo da semana, relacionados ao Grêmio.

No domingo tivemos a segunda partida pelo pampeano, embora tenha parecido uma repetição dos piores jogos de 2016. Tivemos o cardápio completo. Pedro Rocha fazendo o que faz de melhor, ou seja, perdendo gols. Tivemos a bola aérea nos causando terror e desvantagem no marcador. E tivemos um filme de sessão da tarde ao qual muito já assistimos no ano passado, praticamente nosso A Lagoa Azul (se você não sabe que filme é esse, recomendo conhecer o site IMDB), que é o pênalti causado pela mão na bola. Ou bola na mão, enfim, como você preferir. Não que eu não ache que tenha sido pênalti. Aceito a marcação do apitador, sem problemas. Eu só quero que neste ano, ao contrário do ano passado, o lance igual ocorrido na área adversária também gere uma penalidade, desta vez à nosso favor.

O fato positivo ficou por conta de Bolaños. O Equatoriano entrou bem no time, jogando mais atrás e criando as jogadas. Foi premiado com um gol, o único do Grêmio.

A semana seguiu com uma aura estranha. Um peso no ar, um cheiro estranho de fralda cheia.

Na terça Marcelo Oliveira renovou seu contrato por mais dois anos. Eu começava a entender o tal peso auspicioso.

Fiquei com receio do que viria na quarta feira. Meu instinto se confirmou quando do anúncio da lesão nos ligamentos do joelho de Douglas. E aí a fralda encheu. Nós éramos um dos poucos times do País com um meia armador, um 10, um maestro, que joga, cruza, pifa, chuta, tudo isso com uma lata de Stella na mão. E agora não somos mais. Simples assim. E a quarta feira ainda nem havia acabado…

Na noite da quarta feira tivemos a estreia pela Primeira Liga, que na verdade deveria se chamar Última Liga. O campeonato que deveria representar a união dos clubes e a independência dos mesmos em relação à CBF mas que nasceu morto, exatamente com a cara do caráter de nossos clubes. Ou de nossos presidentes, enfim….

Pois bem, o Grêmio anunciou que iria com reservas (e isso incluía o técnico e o Bressan). O Flamengo anunciou que jogaria completo. E eu anunciei que me borrei todo. Pensei que voltaríamos de Brasília com uma sacola de gols nas costas. Foram precisos uns 15 minutos e umas duas Heinekens para eu acreditar que o monstro estava mais para moinho de vento. Apesar da derrota, vi mais pontos positivos do que negativos na noite de quarta feira, o que, convenhamos, não é normal em Brasília. O grupo me pareceu mais entrosado do que eu esperava, e alguns jogadores me chamaram a atenção. Ei-los: Leo Moura, Cortez, Arthur e novamente Bolaños.

Leo Moura não parece ter a idade que tem. Apoia com qualidade e vontade. Como já jogou no meio de campo, poderia jogar na posição de Ramiro em caso de ausência de nosso pigmeu, de quem gosto muito.

Cortez fez o mesmo pelo outro lado, com a vantagem que este pode, a meu ver, tomar o lugar do titular de sua posição. À não ser que logo adiante ele nos mostre porque sua carreira passou um tempo no que parecia ser uma fossa abissal.

Arthur jogou como volante mais recuado. Cria da base, tem boa saída de jogo, com personalidade, vigor e qualidade de passe, além da combatividade.

Bolaños fez o que se esperava dele. Chamou a responsabilidade do jogo para si, posicionado mais atrás e criando as jogadas.

Os pontos negativos ficaram por conta de Fernandinho, Everton e Jael, além de Bruno Grassi, embora eu não ache que ele tenha cometido qualquer frango. O que tentou cometer, milagrosamente conseguiu salvar em seguida.

Para encerrar uma semana suspeita, hoje tivemos a lesão de Beto da Silva. Ainda nem havia jogado, e agora vais ter de esperar mais quatro semanas para isso, pelo menos. Renato tinha planos para ele neste fim de semana, mas a bruxa tinha outros. Desta vez venceu a bruxa.

 

 

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1 comentário

  • Marcelinho Gaúcho 13 de fevereiro de 2017 - 18:16 Responder

    Confesso: também tenho reações “estranhas” ao ver nosso porteiro Kanneman impedir qualquer intruso á adentrar nossa sagrada Grande Área!!!

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