Ninguém disse que seria fácil. #JuntosPeloTri

2 Postado por - 10 de março de 2016 - Artigos

O Grêmio voltou a ser o mesmo Grêmio que vinha tendo dificuldades contra times fechados. Afinal, o que mudou? Ao invés de dizer o que aconteceu nesse jogo pra vocês, vou me concentrar no que não aconteceu: a criação de jogadas de perigo. Primeiro o adversário: o time deles é bom, muito bem montado (não é grupo da morte à toa). Não tem muita qualidade individual, mas tem um meio carregador de bola e o seu maior defeito é ser afoito. Isso provavelmente porque o treinador deles sabe as limitações que tem: o ataque é muito ruim. Por isso aproveita para chutar sempre que tem chance, mesmo da intermediária (e quase não entrou na nossa área, foi muito chute pra longe de fora).

E o Grêmio? Bem, mais uma vez o time não conseguiu sair de um adversário que defende no 4-5-1. Exatamente a mesma coisa que fazia a LDU até tomar o 2×0. Mas como é que fizemos dois gols na LDU? Miller Bolaños. Quando enfrentamos os times nessa formação, com Edinho e Maicon, lentos e que não tem a menor vocação de começar uma jogada, são justamente os que o adversário deixa sair com a bola pra começar a jogada quando estão defendendo. No 4-5-1 um da linha do meio fica esperando pelo volante que sai, geralmente o nosso capitão, e tira o pouco espaço que ele tem. Resultado? A gente roda, roda, roda, roda, roda, roda, roda, e daí roda, roda, roda, ad eternum, até perder a bola. Não tem espaço e, se não tiver a vitória individual, não tem jogo. Estamos dominados. Quem está pelo meio precisa sair da defesa pro meio campo para participar, os laterais já estão no mano-a-mano com os pontas, volantes postados, um inferno. Mesmo pra fazer a ultrapassagem fica difícil porque há um congestionamento e sobram espaços nas costas.

Como é bom ter batedor de falta! Fred fez seu primeiro assim. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Como é bom ter batedor de falta! Fred fez seu primeiro assim. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

O que muda com o Miller? O Grêmio ganha o chutão. Sim. Pode parecer idiota, mas se tu for analisar a partida da LDU, o Geromel mandou vários chutões pro Miller. E aí ele dominava, geralmente conseguindo afastamento do zagueiro (por que ele manja muito disso e não ficar impedido) e esperava chegar gente AVANÇANDO com a bola na direção do gol. Se o zagueiro rateasse, chute. Se não ele começava novamente o lance em uma condição mais avançada, na intermediária ofensiva, porque ele ia sempre pro bico da área. Quando a gente tem o Henrique Almeida, ele tá mais interessado em se posicionar para fazer o gol. Ele quer definir a jogada e não se posiciona pra participar dela. O Bobô carrega ela pra lateral (como fazia o Barcos), precisando que alguém ocupe a posição dele lá na área. Uma defesa que não sai, que se posta em zona, o cara que entrar vai estar com marcação igual, o zagueiro não vai ser puxado. Só tem vantagem se tiver meio time nosso na área.

É o motivo do Roger implorar pro Maicon entrar na área. E ele não sabe fazer gol – o que torna o primeiro tento contra a LDU mais impressionante. Nesse jogo, o treinador deles policiou bem essa chegada. E aí ficamos sem meio campo, com dois blocos separados. Aliado a isso, a dupla disponível de volantes desarma pouquíssimo. Então, tende  a, quando sem a bola, formar uma linha de dois muito junta da defesa, dando toda a intermediária pro adversário tocar a bola. Junta aí gente que sabe carregar a bola e aí temos o péssimo volume de jogo que apresentamos.

Entendo a ideia do Roger tentar colocar um atacante de área no lugar do Luan. Ele deveria ser o desafogo. Porém, não dávamos chutões. E depois dos 30 do segundo tempo, quando ficamos sem meias, Everton e Fernandinho vinham cobrir em um 4-4-2 completamente insano, sem conseguir marcar e não tendo pra quem criar. O time deveria ter voltado pro chutão, com os quatro espetados, pra tentar dar tempo pra quem estava no meio chegar pra ajudar. Como eram dois velhos cansados de muitos jogos, não tinha como.

Eu já estou enchendo o saco há vários jogos: o Edinho fica completamente inútil nesse tipo de jogo. Precisamos do Giuliano (que não está rendendo sem a parceria do Galhardo) recuado, pra termos mais qualidade na saída, com velocidade e passes verticais. As poucas vezes que tocamos rápido, o meio deles não conseguiu desmontar a jogada. Cada pisada de bola do Maicon demora um século e meio. Deixa ele lá atrás, largando a bola pro Giuliano carregar e partir na velocidade se tiver sem opção. Aliás, assim que fizemos o terceiro gol contra o Glória. Quatro espetados e uma bola em profundidade pelo meio mesmo, do meio de campo.

Daquele jeito e com jogadores cansados, o esquema não ia funcionar de maneira nenhuma. Embora com mais chances claras de gol, o empate ficou. O primeiro gol do Fred de falta pelo Grêmio acabou ofuscado por um azar monumental do Grohe, que viu a bola cabeceada pelo adversário bater na trave e nas costas dele pra entrar. Colocamos duas bolas na trave, mesmo que o Geromel tivesse, mais uma vez, evitado um gol adversário. Dava pra ter tido um resultado melhor – mas, veja bem, temos condição de buscar esse resultado lá fora. E mais: uma vitória do Toluca (ou mesmo um empate dos dois) faz a gente virar o turno ainda em segundo. Calma. Temos tempo. Não é preciso vaiar. Pelo menos ainda não. #JuntosPeloTri

PS: sei que vou ouvir (como já estou ouvindo) gente falando que não devíamos ter jogado com os titulares no Grenal. O cansaço pegou? Óbvio, muito. Mas, como todo o planejamento, o pessoal só reclama quando não dá certo. A ideia era clara: uma torcida que tá há tanto tempo sem título quer qualquer porcaria. Até Copa Sul Minas Rio. Uma vitória simples no Grenal nos colocava a dois jogos de um título. E um título que podia vir urgentemente, ainda esse mês. Coisa que mesmo ganhando esse jogo contra o San Lorenzo, era bem mais difícil de acontecer, faltam muito mais rodadas. Então o caminho mais simples e rápido era a copa da Primeira Liga. Foi pra isso que o time titular foi em campo pro Grenal. Não pro Ruralito. Então qualquer resultado melhor que tivesse aparecido já iam esquecer de reclamar disso. Planejamento pode dar certo e errado. Esse deu errado. Isso não é burrice – foi uma aposta. Perder faz parte (embora não tenhamos perdido mais que o Miller, até o momento – o empate do Flamengo hoje nos colocou  a uma não vitória do Fluminense amanhã para classificar igual. Quanto a LA? Tudo super aberto ainda, com um final de semana de folga e reservas no Ruralito. Qualquer que seja o resultado de Toluca x LDU a gente termina o turno em segundo do grupo.)

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31 + comentários

  • Artur Wolff 10 de março de 2016 - 01:11 Responder

    Os erros de sempre.
    Bola na nossa área é pânico.
    Giuliano faz 4 partidas não joga absolutamente nada. Na próxima, pela estatística, deve jogar um bolão!!!
    Os dois volantes acho que nessa partida quebraram o recorde de passes errados.
    Articulação de jogadas na frente inexistente.
    Bicão pra frente……lentidão nos contra ataques.
    No mais, o blogueiro falou tudo.

  • LUCAS J. DE OLIEVIRA 10 de março de 2016 - 01:37 Responder

    QUANDO QUE O ROGER VAI ESCALAR O TIME COM LINCON,LUAN , EVERTON E HENRIQUE ALMEIDA,TA CLARO MENOS PRA ELE QUE O GIULIANO E O DOUGLAS ESTÃO EM DECLÍNIO TÉCNICO FRANCO,UM BANCO AS VEZES E BOM PRA PRESERVAR O JOGADOR E DAR UMA MOTIVADA, OUTRO QUE TA DE CHORAR E O MARCELO OLIVEIRA, FAZ COMO NA LATERAL DIREITA POR MAIA QUE FOI POR LESÃO O WESLEY POR MAIS QUE NERVOSO JOGOU MAIS QUE O WALLACE OLIVEIRA VINHA JOGANDO,COLOCA O HERMES FAZENDO FEIJÃO COM ARROZ FICANDO MAIS COMO UM TERCEIRO ZAGUEIRO E LIBERA O WESLEY MAIS PRO ATAQUE..FOI UM TERROR AQUELE LADO NO JOGO DE HOJE…AINDA BEM QUE O WALLACE TA RETORNANDO DE LESÃO…O EDINHO DA DÓ DE VER MUITO
    TOSCO FEZ A FALTA DO GOL DE EMPATE E ELE E O MARCELO OLIVEIRA FICARAM ASSTINDO DENTRO DA AREA O JOGADOR DO SAN LORENZO CABECEAR PRO GOL… ROGER PARA COM ESSE BRUXISMO VELHO…TU VAI PRA RUA INSISTINDO COM DOUGLAS…GIULIANO…FERNANDINHO…BOBO…EDINHO…E O RAMIRO VOLTOU PRO BANCO HOJE….DEIXAR O LINCON FORA DO BANCO AO PERFIL DE UM CELSO ROTH QUE PREFERIA ITAQUI A
    RONALDINHO E MAKELELE A DOUGLAS COSTA…EXPLICA -SE MUITO NOSSOS 15 ANOS SEM TÍTULOS EXPRESSIVOS…JOGA QUE É MAIS JOGADOR SE NÃO VAI SER MAIS UMA NO DE TROCA DE TREINADOR NO MEIO DO ANO E ESSSA HISTORIA JA CONHECEMOS BEM… TE CUIDA ROGER O MARCELO OLIVEIRA(TÉCNICO) ACABOU DE CAIR NO PALMEIRAS…OPÇÃO NO MERCADO JA TEM

  • Jaison 10 de março de 2016 - 07:30 Responder

    Me perdoem, mas esse Giuliano é simplesmente uma FARSA!

  • Fabio Viana 10 de março de 2016 - 08:30 Responder

    Roger é inexperiente, deve ser o 3º ano como técnico, falta cancha. E falta, principalmente, quem o apoie e o oriente nos momentos mais difíceis, leia-se direção de futebol. Falta um sr. Miyagi para o Roger.
    A mim, parece que a sala da direção de futebol fica na Arena e a da comissão técnica no CT. Pacheco não tem capacidade, nem conhecimento para exercer esse tipo de papel. Não sabe quando cobrar ou orientar no momento certo. Ruim Costa, já conhecemos. Acho um hábil negociador, apesar quase 4 anos de trabalho, nenhum título, montado uns 15 times e contratado uns 500 técnicos.
    Roger perdeu o “fio da meada”. O time involuiu, corre errado, marca errado e pensa errado.
    Me atrevo a dizer que não terminamos o ano com o mesmo técnico. Não vejo essa direção com capacidade de dar respaldo ao Roger, quando os resultados ruins no Brasileiro vierem e Roger cair no covil da torcida sedenta por títulos.
    Não haverá tempo para treinos, para que Roger tente consertar a merda que está o time ainda nesta Libertadores. Talvez no Brasileiro as melancias se ajeitem, quando a viagem é mais longa.

  • Dexter 10 de março de 2016 - 08:37 Responder

    Vou ser bem direto nos meus comentários:

    1- Chega dessa história de “se não for difícil, não é Grêmio”. Ninguém ganha Libertadores com o pé nas costas. É difícil para todo mundo. O fato é que o Grêmio nos últimos 15 anos tem tornado tarefas difíceis em impossíveis por uma sequência de erros (muito deles se repetindo) e pura incompetência;

    2- Jogo contra a LDU foi um ponto fora da curva. Ok, o Bolaños teve participação importante mas foi o primeiro jogo dele. Não se tira conclusão de um jogo isolado. E até este jogo o Bolaños não estava no time, não pode ser considerado desfalque e muito menos fator de sucesso ou insucesso. A espinha dorsal do time de 2015 foi mantida, então essa desculpa, comigo, não cola;

    3- “Ganhar chutão”. Se esse é o nível tático a ser aplicado no Grêmio, não precisamos de treinador. Defende em bloco e dá chutão pra frente, “bumba-meu-boi”. Vamos economizar o salário do treinador e comissão técnica, pois serão dispensáveis.

    4- Falando em técnico, Roger está se enforcando na própria teimosia. Não é de hoje que o meio-de-campo tem um buraco, a segunda bola geralmente é dos adversários (principalmente considerando que a defesa só chuta, a bola acaba caindo justamente no pé adversário e vem novo ataque contra nós) e isso demonstra um erro crasso de posicionamento. Principalmente se os dois volantes são extremamente lentos e limitados, o espaço precisa ser melhor ocupado e o centro do campo controlado. Deixa o lado do campo para os laterais e pontas marcarem (notem que ainda há uma sobreposição na marcação nos extremos do campo, isso prejudica inclusive as individualidades na defesa).

    Para mim, o cenário é terrível.

    Saudações tricolores.

    • Fabio Viana 10 de março de 2016 - 09:07 Responder

      Muito bom Dexter.
      Campeonato se ganha JOGANDO futebol. O San Lorenzo controlou o Grêmio jogando bola, sem chutão, sem violência, tocando bola no melhor estilo argentino. Não ganhou pq falta ataque ao time do Papa.
      Contra a LDU, depois do 1×0, o time parou e não tivemos mais o controle do jogo. Ganhamos por que encaixamos contra-ataques e pq individualmente somos melhores.
      Essa história de chutão, “centroavante” para ganhar bola área e que jogador tem que sujar calção, eu deixo para a turma dos anos 90.

      Única ressalva que faço é com relação aos volantes. Concordo que são lentos, mas com Wallace, não ganhamos muita mais velocidade, nem mais criatividade. Ganhamos mais qualidade na saída de bola, isso sim, mas ainda permanecemos com um dos maiores problemas desse time, que fica ainda mais gritante quando enfrentamos times bem postados, o jogador surpresa. Não temos um volante box-to-box, que apareça de surpresa na lateral ou na área, para servir de opção para os companheiros, daí ficamos nesse tik-taka sem objetividade. No 1º jogo, contra o Brasil-PE, achei que Maicon poderia ser esse jogador, mas parece que não é. Pra mim Maicon seria um grande primeiro volante e só.

      • Dexter 10 de março de 2016 - 09:19 Responder

        Concordo em partes, meu caro. Porém o Wallace fecha melhor os espaços e joga realmente de cabeça de área. Para mim, Maicon não seria grande jogador em lugar nenhum, acho extremamente limitado e jamais pode ser referência de um clube grande – menos ainda, ser o capitão.

        Abraços.

        • Fabio Viana 10 de março de 2016 - 09:39 Responder

          É. Talvez tenha exagerado no “grande” 1º volante. Um bom 1º volante.
          Minha ideia dele como 1º volante, foi sem considerar novas contratações, levando em conta somente o atual grupo de jogadores.
          Outro que me incomoda é o Douglas. Acho que a falta de mobilidade do time, também passa por ele. Gostaria de ver o Giuliano na função dele.

      • Fagner 10 de março de 2016 - 10:01 Responder

        Wallace não faz falta por ser “cabeça de área”. Ele faz falta porque se movimenta ofensivamente. Ele desafoga a saída de bola. O Grêmio que depende do Maicon pra sair é esse daí. Precisa marcar lá na frente (outra coisa que fez contra a LDU) pra poder ter chance de ficar com a bola.

        Bolanos jogou uma partida só, mas fez toda essa diferença. Pode ser que não funcionasse em outros momentos? Sim. A jogada fica manjada. Mas com um jogo só dá, tranquilamente, pra ver as diferenças. O 4×0 não foi sorte.

        Ganhar o chutão não pode ser estratégia, tu tá absolutamente certo. Eu só analisei uma diferença de comportamento que funcionou contra um time fechado e com um jogador específico. E precisamos de uma alternativa pra essa situação. Enquanto não tem tempo pra treinar, enquanto tão enchendo o saco por causa de resultado, acho que dá pra fazer.

        O cenário pode ser terrível, mas estamos em segundo e dependendo só da gente pra permanecer assim. Se o problema é falta de título, enquanto estivermos no campeonato, há chances.

        Saludos,
        Fagner

        • Dexter 10 de março de 2016 - 10:22 Responder

          Por partes, para facilitar nossa conversa:

          1- Não enxergo essa participação ofensiva do Wallace, muito pelo contrário. É um volante que fecha o meio e ainda tem fôlego e qualidade para cobrir alas.

          2- Não foi sorte, mas até o presente momento, foi um jogo de exceção. Lembrando que a LDU também teve boas chances não aproveitadas e por pouco não buscou o empate da mesma forma que o San Lorenzo ontem. Um contra-ataque bem executado e a expulsão do adversário contribuíram para o placar mais dilatado (lembrando que mesmo depois da expulsão, demoramos a dominar a partida).

          3- Alternativas existem, mas é nisso que o Roger mais tem pecado. Quando ele tenta algo diferente, para algo que nunca foi ensaiado. Demonstra desespero. E o que mais irrita é a insistência em situações, escolhas e táticas que não dão (mais) resultado.

          4- Claro que depende só da gente, mas o fato de não termos bola de cristal, nos obrigar ter uma base para criar nossa linha de raciocínio e argumentação, e nossa base, hoje, são os jogos recentes. Com base no que foi apresentado, a situação é terrível pois temos 2 jogos fora de casa, um deles na altitude, e vamos com a obrigação de pontuar. Chances obviamente que existem, se não houvesse, já poderíamos largar o campeonato. Porém, o fato de ter chances não é fato que blinde críticas e avaliações do que está negativo e precisa ser evoluído.

          Abraços,
          Fabricio

  • Eduardo 10 de março de 2016 - 09:11 Responder

    A Marcação de escanteios do Grêmio terá que ser homem a homem. Essa marcação por setor que o Roger faz é um Fracasso.

    Conseguimos a vantagem de 1 x 0 e pouco depois a entregamos de brinde. Sempre numa bola levantada na área.

    O Gremio precisa ir atras de um lateral direito.

    O Giuliano preciso jogar, ou sai do time. Não produz absolutamente NADA.

    D10 que correu 200metros en 80minutos nao pode ser titular do GRemio.

    • Fabio Viana 10 de março de 2016 - 09:29 Responder

      se prepare para o “rodião” que vamos tomar na terça.

    • Fagner 10 de março de 2016 - 10:03 Responder

      Erramos umas duas bolas aéreas defensivas nesse jogo. Uma foi o gol, outra o Geromel evitou o gol. Tiramos da área várias. No Grenal, então, eles só cruzaram pra área e a gente nem tomou gol. Pra analisar uma jogada não dá pra contar só as vezes que dá errado. Tá dando mais certo que errado e faz alguns jogos.

      Saludos,
      Fagner

  • mano 10 de março de 2016 - 09:50 Responder

    O Grêmio empatou por 3 motivos, em ordem de importância, na minha opinião:
    1. Bom time e boa estratégia do adversário, Grêmio SEMPRE tem dificuldades contra times que vem pra empatar, todo mundo sabe
    2. Substituições mal feitas. Roger pisou no tomate ontem e acabou com o time aos 20 do segundo tempo, não dá! Jogando o Everton pra direita e botando o Fernandinho ele acabou com as duas pontas ao mesmo tempo, Everton sumiu e Fernandinho nem entrou no jogo.
    3. Cansaço. Não da pra culpar o time titular no domingo, era necessário não perder pra não desmobilizar o time, mas o cansaço cobrou a conta.

    • Fagner 10 de março de 2016 - 10:05 Responder

      Eu também acho isso.

      Saludos,
      Fagner

  • mano 10 de março de 2016 - 09:53 Responder

    Em tempo, é bom começar a corrigir pro Brasileiro porque na libertadores time não vai passar da primeira fase. Quero queimar a língua, mas tudo indica isso.

    • Fagner 10 de março de 2016 - 10:06 Responder

      Aí eu não acho. O grupo tá aberto. É capaz da gente poder empatar um jogo fora e vencer em casa e ainda passar em segundo com 8 pontos.

      Saludos,
      Fagner

    • Fabio Viana 10 de março de 2016 - 10:19 Responder

      E tem outra.
      Do que adianta passar de fase e cair nas oitavas.

      • Fagner 10 de março de 2016 - 18:26 Responder

        Então, bota os reservas na LA pra ganhar o Gauchão. Temos bem mais chance nesse campeonato.

        Saludos,
        Fagner

  • Felix Nuñez 10 de março de 2016 - 10:11 Responder

    3 peças me preocuparam ontem.

    1. Luan – fez um jogo discretissimo. Não sei se sentiu o jogo, o cansaço ou se tem alguma lesão. Perdemos o desafogo das jogadas com ele e a vitória pessoal para abrir o bom time do San lorenzo

    2. Wesley – eu cheguei a comentar aqui que bem treinado poderia tomar o lugar do Wallace. Acho que errei fortemente. Muito verde. Foi nervoso no GREnal e pior ainda ontem. Errou uma penca de passes, propiciou perigosos contra ataques e tomou muita bola nas costas.

    3. Giuliano – faz tempo que não joga bem. Sem protagonismo algum. Em jogos chaves, some. Muito da sua decaída, acho que vem da falta de parceria na lateral direita. Mas, enfim, está muito abaixo.

    Some a isso a um time organizadissimo como o San Lorenzo. E nossa dificuldade em colocar bola na rede.

    Gostei do Everton. Não tremeu. Chamou responsabilidade. Dessa vez, deu azar.

    A entrada do Fernandinho desmontou o time. Jogou o Everton pra direita e o time sucumbiu.

    To bem preocupado. Tenho fé. Mas nosso grupo é muito equilibrado. Vai ser muito pedreira, no apagar dos luzes. To só pela fé,futebol ta faltando.

    • Felix Nuñez 10 de março de 2016 - 10:18 Responder

      Ah, esqueci de comentar a volância.

      Não me preocupo com edinho, porque dele não da pra esperar muito. É o que ele pode nos oferecer. Podiam avisar ele pelo menos pra não fazer tanta falta na boca da área. Ridículo.

      Edinho e Maicon juntos não da. Que recuperem o Ramiro Sábado e vá de titular na terça até voltar Wallace.

    • Fagner 10 de março de 2016 - 18:28 Responder

      Boa parte da desorganização vem da baixa produção de algumas peças. Giuliano, Wallace Oliveira (Wesley ontem) e Maicon (do Edinho não dá pra esperar nada). Já são 4 de 10, é muita gente.

      Saludos,
      Fagner

  • Jefferson 10 de março de 2016 - 10:21 Responder

    Muito bom o texto. Concordo em tudo que foi publicado. Mas pelo menos vimos um time com vontade e que jogou um pouco na superação, em virtude de suas limitações. Tenho certeza que se a bola do Éverton ou a do Geromito tivessem entrado, muitos não estariam reclamando. O time é bom, apesar das limitações, e tem vontade. Com um pouco de sorte e dedicação temos tudo para sair da fila esse ano ainda. O próximo jogo com o San Lorenzo eles terão que propor o ataque, e não há como fazer isso no 4-5-1. Com times mais abertos que o futebol aparece. É ver para crer. Eu acredito.

    • Lukas 10 de março de 2016 - 11:28 Responder

      Não sei de onde tiram tanto ufanismo. É sempre o “Se” isso acontece, “Se” aquela bola entra, “Se” a Terra começa a girar em torno da Lua…. tá doido….

      • Jefferson 11 de março de 2016 - 11:32 Responder

        Não vejo como ufanismo. Futebol é detalhe, e justamente esse detalhe é que separa muitas vezes o estigma criado de bom jogador e mau jogador, de bom time e de mau time. No geral penso que o time jogou bem e com gana. Claro que poderia jogar melhor. Não vislumbro tantos motivos assim para pessimismo. Tenho absoluta certeza que vamos classificar para as oitavas de final.

  • Pablo Olivieri 10 de março de 2016 - 10:26 Responder

    A equipe do Grêmio parecia um balão murcho, desde o primeiro tempo. O Luan vindo até o meio-campo, atraindo a marcação e ajudando na saída de bola faz falta. O Wallace faz falta, sendo o leão-de-chácara e “cartão de boas vindas” da zaga. Se tu tens um “leve” desconforto com o Maicon, tenho com o Marcelo Oliveira, que ontem não entregou a rapadura, mas a todo jogo parece querer fazê-lo a torto e á lateral-esquerda. O Wesley, mesmo com toda insegurança de guri, em um lance fortuito do 2º tempo (fora a falta sofrida que originou o gol Tricolor), conseguiu mais vitórias pessoais – tanto no ponto defensivo, quanto ofensivo – que o Wallace Oliveria (o que este gajo veio fazer aqui no Brasil?). Concordo quanto à estratégia de usar titulares, não deu certo, segue o barco. Acho que o Roger errou feio nas modificações, apesar de ter o mesmo entendimento que tiveste, ele cortou as pernas do time ao tirar o trio que origina as jogadas para colocar dois cabeças-de-bagre e um jogador que precisa que criem para fazer os gols (Henrique Almeida). Próximo jogo contra o CASLA é utilizar a tática “Tite/Corinthians”, estacionar um ônibus, melhor, um truck scania, na entrada da área e apertar o c* lá atrás… Quando der e for muito tranquilo e muito favorável, meter um contra-ataque mortal. O empate no Novo Gasômetro será uma grande vitória, praticamente eliminará os hermanos, contando com uma derrota quase certa para a LDU em Quito e daí vai ser comer o fígado do Toluca em casa. Mas o ponto de partida é ter humildade contra o San Lorenzo, semana que vem, se fechar igual a time pequeno, espanar para todos os lados – E NÃO PARA O CENTRO DA ZAGA COMO ESTAMOS VENDO ULTIMAMENTE. Fora isto, é “Dá-lhe Criciúma”. Gezúixz, a que ponto chegamos?

  • Maurício Cardoso 10 de março de 2016 - 11:45 Responder

    Parei de ler em “Maicon não sabe sair jogando…”

    • Fagner 10 de março de 2016 - 11:49 Responder

      Leu tão bem que essa frase não está escrita no texto.

      Saludos,
      Fagner

  • Israel 10 de março de 2016 - 13:55 Responder

    É só vir um resultado meia-boca que o pessoal rançoso sai do armário… cruzes!! Quanta amargura dessa gente, se acham tudo tão ruim assim deviam parar de acompanhar esporte… Aliás, quem só se importa com resultado não devia de jeito algum acompanhar esporte, devia ficar no videogame.

    O que não entendo no Roger é a aparente falta de convicção. Ele arma o time de uma maneira moderna, priorizando movimentação e diminuição dos espaços e foi assim que armou o time para começar ontem; mas na primeira dificuldade entra pra “turma do monza bebedora de guaraná sielva” como diria o RW. Um centroavante aipim na área, um ponta velocista e espera bola aérea para um gol de cabeça(?!). Não estou inventando isso, ele falou no pós jogo que esperava a bola aérea.

    Mas desde quando nosso time tem essas características?? Os laterais não tem essa características e Fernandinho nunca teve passe/cruzamento como característica.

    Por que não corrigir a saída de bola e a movimentação dos pontas e laterais? Porque Fernandinho fica no banco enquanto Lincon e Pedro Rocha ficam fora? Porque Henrique Almeida passa de candidato para começar a partida para última alternativa nas trocas?

    Ano passado jogamos bem com Luan de falso 9 e os dois laterais avançando ao mesmo tempo para criar superioridade númerica e amplitude no ataque. Só isso já seria um imenso desafogo para Maicon e Edinho nesse jogo, mas nunca mais repetimos a estratégia. Ainda no ano passado por diversas vezes o Wallace caía pelos lados para ajudar os laterais e os pontas, agora os volantes jogam na faixa central, um pouco a frente do outro.

    Com certeza passamos de fase, mas para sonhar mais a frente é preciso firmar posição e definir logo a característica de jogo do time. Roger tem feito um belíssimo trabalho, a grande maioria enxerga isso, mas parece que o próprio treinador não tem muita convicção do seu trabalho.

    • Ezio 10 de março de 2016 - 15:37 Responder

      Israel não é de hj que venho notado essa dificuldade no GRÊMIO é só alguém jogar mais fechadinho que esse time morre… Cara como gremista o que mais quero é que o time queime minha lingua… Não acho que o Roger seja mal técnico mto pelo contrário mas fico nervoso em ver como o time aceita pacificamente a retranca adversária ao invés de abrir na marretada como nossos grandes times vencedores faziam no passado….

  • Ezio 10 de março de 2016 - 15:30 Responder

    Fagner aconteceu exatamente o que comentei em outro texto teu… Mais um time que veio retrancado e mais um time em que o GRÊMIO parou… Sou de acordo que é “grupo da morte”, o San Lorenzo é “time cascudo”, etc. Mas mesmo assim novamente o GRÊMIO jogou mais uma vez passivamente, faltou de novo alguém pilhar esses caras… Com um pouco mais de transpiração daria pelo menos pra arrancar um 2 X 1… Ninguem exige que o GRÊMIO meta 4 X 0 todo jogo até pq é impossivel mas pelo menos o time ter um pouco mais de boa vontade… Fernandinho atuação sofrivel, em sua primeira bola até um escanteio cavou mas depois foram cruzamentos nos pés da defesa adversária… É preocupante que nosso ÚNICO chute a gol no segundo tempo tenha sido dado pelo GEROMEL… Depois do jogo de ontem passei a integrar o time dos pessimistas…O problema é que as duas próximas partidas vão ser buchas… San Lorenzo fora e ainda os 2700 metros de Quito… Era obrigatória uma vitória ontem, agora pro prejuízo não ser tão grande esse time pelo menos vai ter que voltar da Argentina com um empate… O que me traz pessimismo é a passividade desse time… Maicon está em péssima fase, de novo errou passes, espero que seja falta do Wallace pq isso tb preocupa… O que podemos tirar de melhor é que Geromel e Fred começam a se acertar como dupla de zaga apesar de uma que outra rateada do Fred como um corte que tomou que quase deu em gol do San Lorenzo…

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