Grêmio Libertador

O ano de ir embora.

Amigos, esse sem dúvida vai ser, para mim, e com certeza, para muitos de vocês, o ano mais emocionante vivido até agora como torcedor gremista.

Onze anos atrás eu havia saído de casa, em busca da realização profissional e pessoal. Um desafio de vida pela frente. Embora tenha parecido, não foi fácil. Deixar amigos, família, minha casa, tudo, para trás. Toda vez que eu voltava, era muito difícil partir outra vez. Toda vez que eu partia, desejava voltar logo. Durante anos esse sentimento permaneceu e até hoje ele me ronda.

Agora, esse sentimento retorna com muita força, mas com nuances diferentes. E a diferença é que daqui há um ano não terei mais a antiga casa para voltar. Sim, torcedor gremista, falo do nosso Monumental, nosso estádio, nosso Olímpico, da nossa casa, que para muitos é sua primeira casa.

O alento, é que terei um ano inteiro para ir a todos os jogos, em cada setor, ouvir o barulho da torcida, sentí-lo vibrar e apoiar o tricolor mais uma vez, incondicionalmente. E acho, sinceramente, que você deveria fazer o mesmo. Teremos o estádio mais bonito e moderno da américa latina, uma obra prima da engenharia moderna, mas ele só terá alma depois que entrarmos lá e fizermos dele o palco de inúmeras vitórias. Porém, o velho casarão é alma no seu estado mais puro, o Grêmio e o Olimpico Monumental não se dissociam, estão entrelaçados, unidos, fundidos. Contaremos a nossos filhos e netos as façanhas ocorridas na sua cancha durante os 58 anos de sua existência.

Em 2012 cada jogo será uma batalha, será uma história escrita por 4 linhas retas, os personagens serão nossos guerreiros fardados e levados adiante pela massa ensurdecedora. Cada jogo será uma despedida, e em cada jogo sofreremos por não poder voltar.

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