Grêmio Libertador

O Grenal dos 5-0 ainda dói

Não tenho reparos pro pós-jogo do Fágner, vimos o mesmo Grenal. Aliás, difícil crer que alguém tenha visto algo muito diferente.

Pior que era pedra cantada. Como o Ramiro bem disse antes do jogo, “quem apanha nunca esquece”, por isso tanta festa e descompostura do lado de lá. Se o 5 a 0 não doesse tanto, não teríamos presenciado tamanha comemoração no Beira-Rio com o resultado de ontem. A catarse não se restringiu aos torcedores: tomou conta do telão, do sistema de som, do fala-fina que não comemora vaga, das redes sociais. O perfil oficial deles despirocou de uma forma tão ensandecida que não deu nem pra ficar irritado. Me lembrou aquelas festas que faziam nos anos 90: na falta do que comemorar, fazem um carnaval quando vencem um clássico.

Voltando ao Grêmio, o jogo serviu pra reforçar algumas percepções:

  1. Tchau, Frickson.
  2. Marcelo Oliveira não pode jogar sem ótimo zagueiro fazendo a cobertura dele. Talvez seja mais fácil achar um lateral que não seja tão mochila.
  3. Walace perdeu o vigor físico em alguma sondagem da Europa.
  4. Giuliano e Douglas não tem reservas pra substituí-los quando estão mal, caso dos últimos jogos.
  5. Réver (contra)

No próximo domingo, vamos pra cima do Galo pra encerrar a temporada em casa e carimbar a vaga direta na Libertadores 2016. Pra quem não esperava muito desse ano, terminamos 2015 no lucro.

 

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