Grêmio Libertador

O mar não tá pra peixe

Fonte: Flickr Oficial do Grêmio.

Tá na hora de se redimir dos resultados ruins. Depois de Vasco e Chapecoense, precisamos ganhar do Flamengo.

Escrevi em 29 de setembro o seguinte:
“Flamengo em casa. Vitória de meio a zero. E daí, estaticamente estaremos classificados.”

A diferença é que eu achava que nessa hora já estaríamos bem encaminhados, agora a gente tem que fazer acontecer a classificação. Ela não virá ao natural. Vai ter que sair de qualquer jeito. Falta pouco, bem pouco.

Se fosse pra ilustrar a nossa situação seria mais ou menos assim.

Tu começou uma travessia no mar. Antes de sair pra nadar tu tinha um treinador, que te dizia pra fazer como ele sempre fez. Acredita que dá certo, eu sei. Daí tu entrou na água com tudo. Depois de meia dúzia de ondas tu se deu conta que aquele treinador não se atualizou e o mar mudou. Ferrou! Quem manja dos mares novos? Daí alguém lembrou daquele ex-nadador que sempre esteve atualizado e que não media esforços pra se reciclar e aprender das novas correntes. Chamamos o cara. Opa, ficou mais fácil nadar nesse marzão. Não tá tão revolto.

Braçadas longas, vamos com tudo.

Torcida junto e braçadas mais longas ainda.

A cobrança agora é de chegar muito bem no final da travessia. Agora não é mais questão de não se afogar, agora é de ter desempenho de gente grande.

Só que o cansaço chega, alguns músculos já não respondem. Alguns se machucam… falta pouco, mas tá foda.

Daí tu olha pra frente. Seis ondas.

Daí tu olha pra trás. Um monte de tubarões.

Ferrou malandro, acelera as braçadas. Agora é a hora de fazer valer o treino. Agora é passar pelas ondas e chegar na praia. Nem que seja sem fôlego, mas não dá pra deixar os tubarões chegarem perto.

 

Traduzindo: porra, falta pouco, vamos dar sangue e garantir o caralho da classificação logo! Cada jogo acho que vou ter um ataque cardíaco…

 

Pra cima deles Grêmio!

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