Grêmio Libertador

O tiro no pé

Fomos desclassificados na Libertadores da América mais uma vez.

Uma competição que, nos orgulhávamos de dizer,” é a nossa cara”.

 

Foto: Ducker.com.br

 

Mentira. Não é mais.

Nestes últimos anos envelhecemos.

E as rugas da politicagem mesquinha, do coronelismo e das negociatas nos desfiguraram. Deixaram cicatrizes e feridas que insistem em não fechar.

Pode culpar a sorte. A administração. A caxumba.

A verdade é que desde o início deste blog, lá em 2007, a gente não apanhava tanto assim.

Depois de uma surra dessas, fica difícil saber pra que lado ir. E fica fácil apontar culpados.

Eu culpo todos os gremistas que fizeram do clube uma plataforma política.

Eu culpo que se aproveita de uma elminação doida pra querer aparecer.

Eu culpo quem pensa primeiro em si, e só depois no Grêmio.

E eu culpo a nossa história.

Graças a ela somos grandes demais pra enxergar que devemos ter a coragem de começar tudo de novo.

Como um bebê que aprende a caminhar.

Eu não quero a Libertadores em 2017. Eu quero disputar a Sul-Americana. Classificar pra uma Recopa.

Quero estes campeonatos mais humildes pra ganhar corpo e forma mais uma vez.

O importante agora, é que nossos dirigentes parem de brigar.

Nunca vencemos nada divididos. Nem venceremos.

O Grêmio é grande. O Grêmio é forte.

E vai ser preciso toda essa força e grandeza para abaixar a cabeça e trilhar humildemente os caminhos da vitória mais uma vez.

 

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