Foi uma partida bem parecida com a anterior. Saímos um pouco mais lentamente do que estávamos acostumados, algo que parece bem razoável nesse início de temporada. Mais uma vez sentimos falta do Giuliano. E saímos perdendo outra vez num lance de erro individual: Wallace Oliveira foi fazer linha de impedimento contra um atacante que vinha do seu campo, tentou se recuperar, escorregou e permitiu o mano-a-mano do atacante com o Grohe.
E, outra vez, tivemos paciência, a bola na pé e muitas oportunidades de marcar. O resultado foi até pouco para o que criamos. Pedro Rocha perdeu dois gols feitos. O goleiro salvou uma bola incrível do Luan. Everton meteu uma paulada na trave. E o gol de empate saiu justamente dele: Douglas meteu uma pintura de bola e o guri driblou o goleiro e completou pra dentro.
Foto: Lucas Uebel, Grêmio oficial
Segundo tempo voltamos com a mesma toada – e o mesmo time. Tivemos menos lances de perigo, mas, ainda assim, criamos bastante. Douglas meteu uma bola perfeita pro Everton, que colocou outra na medida pro Luan colocar o Grêmio na frente. Aí o Lincoln entrou no lugar do nosso 10, obviamente poupado para o Carnaval.
O guri mostrou que será mito no Grêmio. Ótimos passes, muita velocidade e deslocamento. Colocou uma bola na cabeça do Kadu que perdeu o gol sozinho. Depois forçou o goleiro deles a fazer uma ótima defesa.
Aí entrou o Fernandinho. No bar onde eu estava vendo o jogo, na bela Arambaré (um abraço pra galera do Big Brother), uma torcedor padrão xingava o Douglas, o Luan e o Pedro Rocha. Aí pedia, obviamente, o Fernandinho, ponta de banco clássico. E esse foi o segundo período de 20 minutos que fez alguma coisa pelo Grêmio desde que chegou: ou seja, mais um ano de gente pedindo esse encosto como titular.
Primeiro dando um ótimo chute da intermediária. Depois recebendo belo passe do Wallace Oliveira, amortecido pela chuva, pra ganhar em velocidade e definir a partida. 3×1, placar final.
