Pojeto Vacaciones

0 Postado por - 22 de maio de 2013 - Artigos

Ficou. Luxemburgo ficou. Da mesma forma que 95% do Velho Casarão pediu para que isso acontecesse ano passado. Após uma vitória maiúscula contra o São Paulo, de virada e com um gol de Marcelo Martins (o Moreno), nosso treinador ouviu cerca de 38 mil torcedores massageando seu ego até o última fibra. O engraçado é que esse mesmo público pediu sua saída ANTES MESMO da eliminação da Libertadores.

Luxa renovou. Pediu premiações faraônicas caso ganhasse a Libertadores e o Mundial de Clubes. Tirou proveito da situação. Tanto da falta de títulos quanto da ACLAMAÇÃO PÚBLICA. Ou seja, motivação financeira(que é a que realmente conta no futebol) não lhe faltou para ganhar a maior competição Sul-Americana. Se por um lado economizamos 9 milhões de reais, por outro conseguimos uma eliminação prematura, frustrante e acadelada. Este último adjetivo, para mim, é o pior de todos. Se era para perder, que perdesse jogando bola. O que se viu semana passada foi uma abdicação ao futebol.

Fiz alguns textos aqui dizendo que o Grêmio precisava de tempo para entrosar este time que tem cinco titulares novos. Falei que nem Mourinho conseguiria tal façanha em poucos meses. Lembrei também que Tite foi eliminado pelo Tolima numa pré-Libertadores e em seguida foi campeão desta competição e do mundial.

Creio que a manutenção de Luxemburgo tenha sido a mais correta. Estou cansado demais dessa história que tudo vai no cu do treinador. Muito da eliminação passou pela atitude dos jogadores dentro de campo. Todos os reforos que ele trouxe são bruxos dele. Dos 11 jogadores, apenas Fernando e Souza não foram contratados com seu aval. Não é possível que ele não consiga, até o final desse ano, fazer o time ter uma cara de time. Cara de Grêmio? Quero a cara de um time vencedor.

Todos sabemos que Luxa é vitorioso em campeonatos longos. Ainda não ganhou um mata-mata abagualado. Mas Muricy Ramalho, Abel Braga e Celso Roth também não eram exímios técnicos do mata-mata e conseguiram ganhá-los porque as direções os mantiveram. A pressa não resolve nada. Se ficamos mais de 10 anos sem títulos, não foi por causa do Luxa ou de Fábio André Koff. Eles precisam do tempo deles para trabalhar. O segundo semestre está aí e estamos nas oitavas-de-final da Copa do Brasil, lugar onde muitos times ainda não estão.

Parece que o Pofexô tem os cinco primeiros jogos do Dilmão para mostrar serviço. Caso não consiga um bom resultado, o Pojeto Vacaciones será implantado.

Dale!

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4 + comentários

  • Mano 22 de maio de 2013 - 17:33 Responder

    Concordo com muita coisa, só não concordo em avaliar o Lixemburgo por 4 meses este ano.
    Tem que avaliar por 17 meses.
    E nesses 17 meses, NENHUM treinador brasileiro teria resistido aos resultados que ele teve: pífios.
    Mas o que me preocupa mais, sempre que o jogo foi efetivamente decisivo, nem falo de mata-mata, mas jogo decisivo ele fez merda.
    Muitos passamos por sorte ou por uma individualidade que salvou o couro da galera.

  • Fernando Audibert 22 de maio de 2013 - 18:02 Responder

    O que me deixa preocupado é a falta de responsabilidade em assumir os erros, ele é muito folgado.

  • Eduardo Schwede 22 de maio de 2013 - 22:31 Responder

    concordo com o Fernando Audibert, se o kara pelo menos mostrasse personalidade e assumisse suas cagadas, até acho que a galera pegaria bem menos no pé desse mala, mas o home nem pra isso se presta. Quando ganha é pq ele fez tal tática e o mérito é dele, quando perde enche de desculpa, coisa de gente sem personalidade.

  • Sung Luna 29 de maio de 2013 - 19:14 Responder

    Todos sabemos que Luxa é vitorioso em campeonatos longos. Ainda não ganhou um mata-mata abagualado. Mas Muricy Ramalho, Abel Braga e Celso Roth também não eram exímios técnicos do mata-mata e conseguiram ganhá-los porque as direções os mantiveram. A pressa não resolve nada. Se ficamos mais de 10 anos sem títulos, não foi por causa do Luxa ou de Fábio André Koff. Eles precisam do tempo deles para trabalhar. O segundo semestre está aí e estamos nas oitavas-de-final da Copa do Brasil, lugar onde muitos times ainda não estão.

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