Por mais mulheres no estádio

8 Postado por - 23 de junho de 2015 - Artigos

Ontem saiu uma matéria no globoesporte.com sobre a porcentagem de mulheres sócias nos clubes brasileiros.

Essa matéria informa que nos dois times gaúchos da série A do Brasileirão o gênero feminino representa 25% dos associados. Há tempos queria escrever sobre isso aqui no blog, mas como não estava conseguindo achar os números para isso, fui deixando pra depois.

Todas as vezes que vou a outro estado assistir a jogos de futebol vejo a mesma cara de espanto das pessoas. Uma mulher, viajar pra ver um jogo ou ir sozinha num estádio em uma cidade que nunca desbravou, só pra conhecer, é algo normalmente muito estranho para as pessoas de fora do Rio Grande do Sul e isso sempre me intrigou.

Sempre vi mulheres em número considerável nos jogos aqui. Vou sozinha pro estádio desde os 17 anos e achava estranho tantas perguntas e tanto espanto. Mas indo nos jogos de outros times comecei a perceber que, realmente, as mulheres do Rio Grande do Sul se envolvem mais com o futebol. Fui a um Vasco x Nova Iguaçú esse ano e vi pouquíssimas torcedoras. Botafogo x Grêmio no Maracanã, no ano passado, idem. No Morumbi? Acho que vi uma mulher no meu setor de torcida visitante (que não era da torcida do Grêmio, mas do Botafogo-SP). Em Salvador, cheguei a ganhar uma camisa do Bahia, tamanha a surpresa dos torcedores de lá ao descobrirem uma mulher fanática por futebol.

No Grêmio, o quadro social tem 25% de sócios do sexo feminino. Nosso rival possui a mesma porcentagem. De 2006 pra cá, eu tenho notado um aumento da presença feminina nos jogos do Grêmio. Dessa época até agora, vejo uma diminuição da violência no estádio também. E eu acho que isso é muito relacionado. Tanto para as mulheres irem aos jogos quanto para a galera acalmar os ânimos por lá. Uma coisa leva a outra. Aliás, com mais mulheres no estádio, acredito que aumentaria o número de crianças, o que também ajuda a inibir a violência e formaria novos torcedores.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Eu tenho absoluta certeza que com campanhas de incentivo a presença feminina aumentaria consideravelmente. E o que eu chamo de campanha de incentivo não é colocar cabeleireiro na Arena, como algumas pessoas já me sugerirem e eu tive que respirar fundo. Mas simplesmente ter um calção que sirva decentemente em uma mulher que joga futebol, já ajuda muito. Eu tenho calção do Grêmio masculino tamanho P e me vejo obrigada a jogar no estilo Gilberto Silva, com o calção amarrado com toda a força na altura da cintura pra não ficar caindo. Eu só uso ele porque quero MUITO usar produtos do Grêmio e incentivar que outras pessoas façam isso e consumam produtos do Clube. Mas me sentindo desconfortável? É complicado. Eu sei que existe um calção feminino pra vender na Grêmio Mania, mas perdi as contas de quantas vezes entrei lá e não encontrei o produto.

Em uma pesquisa realizada em 2013 com 7.302 respondentes, dos quais 52% eram mulheres, o Grêmio foi apontado como resposta por 3,34% para a pergunta “Para qual time de futebol o Sr(a) MAIS torce ou simpatiza no Brasil?”. Tudo bem, não temos como saber quantas mulheres responderam que simpatizam com o Grêmio nessa pesquisa, mas é só pensar que no Rio Grande do Sul temos 392 mil mulheres a mais do que homens. Mais mulheres que homens no estado do nosso time. Porque não trazê-las para dentro do estádio?

Muitas pessoas me perguntam se eu acho que mulher deve ser isenta simplesmente por ter um gênero “diferente” do que vemos habitualmente nas arquibancadas. Não acho que deva ser isenta, mas se o Grêmio tivesse a meta de fidelizar torcedoras, acho que valeria à pena um plano de sócio mais barato para mulheres. Que cobrem R$20,00 por mês e ofereçam o ingresso com um bom desconto na bilheteria por 2 anos. Tenho absoluta certeza que muitas mulheres vão querer continuar sendo sócias depois que o plano acabar. Mulheres são muito fidelizadas à marcas.

Vou dar um exemplo. Jogo futebol nas segundas-feiras com guris (e mais duas amigas) e na terça-feira com gurias. Nos dois dias somos mensalistas. Na segunda, somos 12 mensalistas. Dificilmente temos todos os pagantes nos jogos. As meninas são em 14 mensalistas e só não jogam por lesão ou aniversário da Mãe, de namoro, etc. E elas são malucas por isso. Marcam jogos extras durante a semana, marcam de ver os jogos juntas, avisam quando estão indo pro estádio, mas são poucas as sócias nesse grupo. Por que meninas tão fanáticas por futebol ainda não estão nos estádios? Acho que vale, sim, um período de experiência e incentivo.

Há quem ache que o estádio vai ficar mais monótono, sem tanta vibração. É o que achavam na Turquia, quanto o Fenerbahce foi punido por uma invasão de campo e agressão a jornalistas em partida pela Copa dos Campeões da Europa contra o Shakhtar Donetsk, em 2011. A punição foi a proibição da entrada de torcedores do gênero masculino acima de 12 anos de idade no estádio por alguns jogos. Apenas mulheres e crianças assistiram às partidas e o resultado foi mais de 46mil pessoas no estádio em uma festa elogiada pelos jogadores. A iniciativa deu tão certo que a associação de futebol da Turquia resolveu reservar alguns ingressos para serem doados a mulheres e crianças com menos de 16 anos na temporada que seguiu.

Teria inúmeros pontos para destacar aqui sobre como os estádios se tornariam mais agradáveis com um número maior de meninas neles. O Grêmio tem potencial para ter um quadro-social, no mínimo, com 40/60 na proporção mulheres-homens. E acho que esse incentivo para a mulherada se tornar sócia, enquanto não vem do Grêmio, pode vir da torcida, mesmo. Levem as amigas, namoradas, filhas, sobrinhas, enteadas pra Arena. O fator de estádio é de extrema importância na escolha de um time. Levem as crianças. Precisamos de mais sócios, de mais torcedores apaixonados e de mais tranquilidade nas arquibancadas. E acho que esse é um ótimo caminho para se conseguir tudo isso.

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17 + comentários

  • Raukoores 23 de junho de 2015 - 11:50 Responder

    Perfeito! Concordo, além de fazer bem pra melhorar o ambiente do estádio, lota a arena e ainda dá mais grana pro clube.
    O problema é fazer o mkrt do clube ver isso. Tomara que mude pra melhor mesmo! Apoio!

  • Rafael 23 de junho de 2015 - 12:15 Responder

    Eu, obviamente, não sou nenhum mestre ou estudado nem porra nenhuma pra botar isso que vou dizer agora como verdade absoluta, mas na minha opinião, fora dos estádios o que mais causa briga são mulheres… Não me entendam mal, pra machucar um dedo, precisa-se ter um dedo, o que não é ruim!

    Na rua, um cara passa por ti olhando pros peitos/bunda da tua mulher – início de provável briga!
    Numa festa tu vai no banheiro e quando volta tem pelo menos 2 caras tentando “puxar assunto” com a tua mulher… Outro provável início de briga!
    Até mesmo em uma turma de amigos! Se tiver 6 homens e 2 mulheres, 1 casal se forma, o outro dá briga entre todos amigos, pq aí um se apaixona, ela não quer o cara mas fica com outro, o grupo briga e se desune!

    Mulher não é ruim, não me entendam mal, e nem são elas que provocam os problemas [ok, nem sempre, não podemos generalizar nunca, não é?] , mas na minha cabeça, a mistura muitos homens + mulheres = encrenca!

    Espero estar errado também quanto a isso!

    • Fagner 23 de junho de 2015 - 13:02 Responder

      Ou seja, ne, a culpa das brigas é 100% dos homens. Percebeu esse “pequeno” detalhe? Então é só os homens deixarem de ser babacas que não tem briga.

      Saludos,
      Fagner

    • Julia Poloni 23 de junho de 2015 - 13:20 Responder

      Rafael, se todos os homens se comportarem como tu comentou aí em cima, por favor, que coloquem eles em jaulas e não nos estádios. Vou a todos os jogos há 9 anos e nunca tive um problema desse tipo.

    • Lena Maria Schneider 23 de junho de 2015 - 14:17 Responder

      Pelo visto, Rafael, tu não te garantes… ou é machista mesmo! Uma lástima!!!

      • Rafael 23 de junho de 2015 - 14:26 Responder

        Não sei o que tem a ver ser machista ou eu “não me garantir” mas enfim, eu não escrevi isso defendendo nem apoiando o que citei ali, só citei vários fatos que EU presencio!

        Fagner, eu percebi sim que a culpa é dos homens! Mas eu também percebo MUITO em vários shows que eu vou (não moro em POA, então minha diversão são shows aos finais de semana e futebol só pela TV :/ ), que a briga é 95% das vezes causada por causa do HOMEM de um CASAL. Tanto é que quando rola show de Metal aqui na minha cidade, praticamente não vão mulheres e eu se vi 2 brigas em mais de 5 anos foi muita!

        Julia, concordo que quem se comporta assim deveria estar preso, mas não estão! Estão indo a estádios, shows, festas… A sociedade não é perfeita, eu não sou e não conheço ninguém que seja…

        No mais, tomara mesmo que a iniciativa dê certo e que o estádio fique sempre lotado, seja de homens, mulheres, crianças, idosos, deficientes…

        • Fagner 23 de junho de 2015 - 20:38 Responder

          Cara, o problema não tem nada a ver com ir mulher ou não. Tem a ver com o babaca que acha que vai adiantar alguma coisa sair por aí secando e mandando “elogio” e do outro achar que é “dono” e tem que “defender o que é seu”.

          O problema das brigas é o homem. O “machinho”. Sempre.

          Saludos,
          Fagner

    • Ezio 24 de junho de 2015 - 13:58 Responder

      Cara inicialmente o minimo que um cara tem que fazer ao olhar uma mulher é se ela está acompanhada antes de tentar qq xaveco e se o cara insistir em xavecar mesmo sabendo que ela está acompanhada, o cara que está com ela o minimo que tem que fazer é tirar ela do local. 1 briga a menos. A questão do grupo a solução é simples conforme a própria Julia de certa forma endossa no post, são quase 400 mil mulheres a mais só no RS (isso é quase a população de Ribeirão Preto que é uma cidade de média pra grande porte no interior de SP) se por qq motivo a guria quiser ficar com outro (os motivos não vem ao caso) é simples bastante o cara “fazer a fila andar” como as próprias mulheres falam. Outra briga a menos. Ficar arrumando treta por causa de mulher é coisa de guri não de homem. Como o Fagner te respondeu, quem arruma as tretas quando elas existem são os homens não as mulheres.

  • Thassia C. Prior 23 de junho de 2015 - 14:02 Responder

    Amei a parte do calção tamanho P, estamos na mesma…. hehehehe
    Mas agora é sério, assim como tu, também vou ao estádio desde cedo, desde meus 6 anos de idade. Grêmio x Sp… ia com primos, já que meu pai é torcedor doente do co-irmão, assim como minha base familiar…. Desde 2006 faço parte da Geral Estrela. Aqui ajudo, junto dos guris à espalhar o nome Grêmio, incentivar pessoal á ir junto nas excursões e tudo… em 2011 e 2014 fomos ao Uruguai, para ver os jogos da LA. Na primeira viagem, fomos em 5 meninas. Na segunda fui sozinha com a gurizada… para meu espanto o pessoal que nem havia ido junto falou muito coisa, mas os de fé, que sabem do tamanho do meu amor pelo clube, ficaram ao meu lado, pq respeitam! Homem que é homem, que vai a cancha respeita a torcedora. Esse sim! Nunca tive problemas, nem no Olímpico, nem na Arena, nem em outro estádio mundo afora.
    O que gostaria de verdade, mesmo é que o clube se tocasse em valorizar o maior patrimônio dele, o TORCEDOR, tanto faz se for homens, mulheres e crianças…. pessoal que mora no interior, fora do RS… o gremista é fanático tche! E em especial as mulheres como tu escreveste são super fidelizadas as marcas que as valorizam!!! Poxa, o pessoal do marketing podia mais também… arrumar o site, ser mais atrativo, colocar roupa de jogo (calção,meias,camisetas!!!) para o tamanho feminino!!! Acessórios realmente bonitos e atrativos!
    No mais, digo e repito: homem, mulher(pq a maior parte do preconceito é das próprias mulheres) ou nenhum outro episódio matará a vontade de ir a cancha alentar, de torcer pelo meu time!!!! Dale Grêmio!!!!!

    • Julia Poloni 23 de junho de 2015 - 14:27 Responder

      Thassia! Muito legal teu depoimento! Estádio é pra quem gosta de futebol. Todos têm que se sentir à vontade lá dentro! 🙂

  • mano 23 de junho de 2015 - 15:27 Responder

    Comecei a perceber esse movimento nos anos 90 quando em lances de perigo notava aquele grito feminino no estádio hehe

    E concordo com praticamente tudo que você escreveu, Júlila. Mas gostaria de saber mais sobre por que você acredita que as mensalidades para mulheres poderiam ser mais baixas? Não necessariamente discordo disso, gostaria apenas de ouvir mais argumentos. Ou você se refere apenas a uma promoção de captação de novas sócias?

    • Julia Poloni 23 de junho de 2015 - 15:46 Responder

      Oi, mano!
      Na verdade, é um ideia só. O que eu acho que acontece: as mulheres que não têm o costume de ir ao estádio e que precisam ser incentivadas, não vão ir sozinhas, até porquê um dos maiores argumentos pra não estar nas arquibancadas é a violência.
      Se tu baixa a mensalidade pra mulheres, imagina-se que mais delas vão se associar e por ter mais gurias no estádio, elas se sintam mais seguras em ir.
      Lembra do Grêmio x Atlético-GO em 2012 no Olímpico? Era de graça pra mulher, acompanhante de sócio e criança. Com certeza tinha 50mil pessoas lá dentro. E muitas, mas muitas mulheres. Na minha cabeça, a mulher se sente segura sabendo que vai estar entre mais mulheres em determinado local.
      Mas, o que poderia ser feito é algumas promocões do tipo: mulher que é sócia tem direito a levar uma amiga no jogo. A amiga conhece a atmosfera do estádio que é incrível e pode ter vontade de se associar também.

      Mas lógico que não é só isso. A mulher ainda é muito afastada do futebol. Que mulher temos exercendo um cargo grande no Grêmio? Quantas mulheres temos no Conselho Deliberativo? Não temos uma representação feminina no Clube.
      Mas acho que tentando arrecadar mais sócias é um caminho pra que isso aconteça daqui um tempo.

      Desculpa o textão. hahaha!
      Abraços!

      • douglas doa passos espindola 23 de junho de 2015 - 18:57 Responder

        Eu por exemplo vou sozinho pois meus amigos de estdio quase sempre arrumavam brigas rsrs se tivesse mais torcedoras ate o ambiente ficava melhor dentro dele rsrs eu mesmo levaria algumas amigas tricolores para Arena .
        PS julia vc tem facebook por acaso? tenhu varios amigos e amigas gremistas que vao na arena

  • Paulo_PoA 23 de junho de 2015 - 18:03 Responder

    E houve uma época em que as mulheres eram elogiadas em coro pelos trogloditas de “puta, puta, puta …”. Deprimente!
    A mulherada tá de parabéns por essa “volta por cima”!
    E o que tem de mulher bonita no estádio …. mais uma atração pro macharedo ir pro estádio! kkkkk
    Que venham, muitas! Solteiras de preferência rsrsrs

    Abr.,
    Paulo

    • Abel Davila 23 de junho de 2015 - 21:01 Responder

      Thassia e Julia: como Gremista me orgulho muito de vocês. Agora falta o Dpto. de Marketing do Grêmio suprir as lojas com artigos femininos.Acredito que não faz isso porque estão amarrados por alguma cláusula contratual com a fornecedora de material esportivo.

  • Ezio 24 de junho de 2015 - 14:02 Responder

    Julia recentemente fui assistir GRÊMIO vs São Paulo no Morumbi e curti mto a quantidade de mulheres no estádio e em ambas as torcidas. Esse fenomeno não é de hj que tem no RS e agora em SP tb já começa ainda que timidamente a se ver mulheres em estádio em especial nos jogos do Palmeiras e do São Paulo. Gostei bastante do post e quando quiser uma namorada vou incluir agora jogos de futebol como possivel local para conquistas hehehehehehe. Parabens pelo texto.

  • Tati Santos 24 de junho de 2015 - 22:55 Responder

    Havia uma mentalidade que existiam coisas estritamente masculinas. E isso não existe mais. É mulher na construção civil, dirigindo ônibus, sendo assistente de futebol em campo…ACABOU…e ser torcedora de coração, falar de futebol e jogar bola há muito já deixou de ser exclusivo. Vou a jogos desde os três anos de idade…companheira de meu pai…hoje vamos em família ainda, mas eu, filha, prima amiga da Júlia Poloni, e até minha vó, ou melhor, inclusive ela, que nos ensinou todo esse amor pelo Grêmio… Quando adolescente, ela vinha de Cachoeira do Sul, RS, com os homens da família, de trem, pra ver nosso Time…E gente, ela está quase com 85 anos agora, e ainda vai, e sobe escada, e grita, e xinga, e sofre, e ama o clube…melhor ou como qualquer outro homem.
    Então pra mim, e pra minha família, jogo é programa familiar…e programa familiar é diversão e não tem pancadaria.
    Cada vez mais vejo grupos somente femininos indo ao jogo…e cada vez menos gente impressionada com isso…Ir a jogo independente de quem, me deixa feliz, orgulhosa, satisfeita. Quem leva pro estadio estes sentimentos, não briga. Então é tudo questão de educação.
    E desculpe aqueles que acham que pode virar local de paquera, mas o que pra mim, a Júlia Poloni quiz dizer, é que tendo mais mulheres INTERESSADAS EM FUTEBOL, melhor vai ser o clima e a arrecadação…Melhor vai estar o clube que amamos, e então vale qualquer incentivo ou promoção, mesmo que as que já estão associadas como nós, não sejam privilegiadas.
    E voltando a questão do flerte no estádio, se um cara paquera uma mulher, é porque ela tá dando mole, então o que tá do lado tem que cair fora e/ou brigar é com a mulher! Essa é aquela que não precisa estar no jogo, porque não é no jogo que ela está interessada. Sinceramente, como todos aqueles corneteiros de final de campeonato.
    Vou nos jogos há 33 anos…não fiquem fazendo conta, idade é uma coisa que me incomoda, rsrsrs…nunca fui desrespeitada…meu marido, que torce para o rival, fica em casa enquanto vou com minhas amigas, amigos e família…Então se tiver postura, interesse no futebol, e paixão pelo teu time, ou simplesmente por futebol, não tem confusão… Pode ser homem, mulher, criança, idoso, ou sei lá o que! Parabéns Júlia Poloni, baita texto!

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