Oi pessoal. Pois bem, ontem era para eu ter escrito um pós-jogo, daqueles que já virou marca registrada no nosso site desde o final do primeiro turno dessa edição do Brasileiro. E, como vocês devem ter percebido, eu não fiz. Isso por um motivo bem simples: estava tomando cerveja e banho de piscina no momento em que o Grêmio estava indo pra campo jogar contra o Flamengo. Isso, é óbvio, por que o time não fez por merecer apoio algum em um dia como aquele. Era dia de curtir o sol da única maneira possível: fugindo dele.
Duas certezas pra 2015: Luan e Wallace. Foto Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)
Não tinha condições de escrever nada quando cheguei. Era tarde, eu estava podre, tinha que colocar a filhota pra dormir e tava bêbado. Hoje, pelos melhores momentos, tenho certeza absoluta que não perdi nada. O jogo foi sem vontade, sem perspectiva, com pouco futebol e decidido por um lampejo de talento de um jogador aleatório – dessa vez, Luan. Aliás, QUE FALTA que esse guri cobrou. Fico me perguntando por que raios o Fellipe Bastos ficou batendo aquelas merdas desde a chegada do Felipão.
A choradeira do dia foi o recado que o Felipão mandou no final da coletiva, falando do “carinho” que tem pelo Abel e pelo Inter. Caros, não é problema algum alguém ter carinho pelo rival. E essa era a parte menos importante da mensagem. Foi mais uma paulada na imprensa que questionou e bateu no treinador deles também. Assim como fizeram com o Renato ano passado, que era o vice do brasileiro e ninguém colocava ele favorito para treinar o Grêmio em 2015, o Abel terminou o ano em terceiro e é terceira opção de qualquer radialista. Se vocês não se deram conta da solidariedade de classe, bem, escancarei pra vocês.
Pra 2015 temos uma boa base sim. Mesmo com o Felipão dizendo que até oito jogadores podem sair. Temos um bom goleiro, uma dupla de zagueiros confiável, um baita primeiro volante (Wallace), três guris promissores pra jogar na frente (Luan, Erik e Everton), um meia com potencial (Giuliano). E um monte de jogador mais ou menos para ocupar a vaga dos mais ou menos que temos com salários mais baixos.
Não se desesperem. 2015 será um ano bom.
