Grêmio Libertador

Quem Tá Fora Quer Entrar

Times vencedores são compostos por grandes grupos. Grandes e qualificados. Passamos a primeira década dos pontos corridos correndo atrás da máquina, vendo paulistas e cariocas (coincidentemente os times com mais dinheiro neste país) sambar na cara do resto do times deste país.

A imprensa gaúcha, uma das mais críticas e chatas do mundo (#RsMelhorEmTudo), se deu conta disso e começou a cobrar dos times do Rio Grande do Sul, Grêmio e Sport Club Internacional, que tivessem grupo suficiente para poder atravessar uma temporada inteira com times que pudessem disputar títulos e não somente ser coadjuvante nas competições. Surpreendentemente, os clubes gaúchos começaram a se preocupar com esse tipo de problema. Enquanto antes tínhamos 11, 12 ou 13 titulares, hoje podemos usufruir de ter quase 18 titulares dentro de um mesmo plantel. Isso está dando resultado. Estamos na segunda colocação na LIGA brasileira e entre os quatro melhores dentro da copa nacional.

Agora pasmem. Aquela mesma imprensa que criticava a falta de planejamento dos clubes gaúchos, começa a criticá-los por deixar MEDALHÕES, calejados com copas do mundo, no banco de reservas. Qual a intenção disso? Má fé? Falta de pauta? Arranjar uma crise onde não existe? Não sei. Não sou jornalista e não sou cobrado por cliques para ter audiência e mostrar pro meu patrocinador que meu website é muito acessado. Chegamos a ter a SURPRESA de ouvir comentaristas e repórteres, em plena coletiva de imprensa, querer escalar o time. Aí tomou uma bem dada que chegou a tastavear. Deve tá chorando até agora na cama, que é lugar quente.

Contra o Corinthians, perdemos os três melhores atacantes do nosso grupo. Nem por isso parecemos estar preocupados. Olhamos para o banco e temos 3 garotos da base prontos para entrar. Temos 2 jogadores cascudos de Copa do Mundo prontos para entrar. Vemos também um uruguaio com gana pela pelota e que só não é titular neste time pelo fato de excesso de estrangeiros.

O melhor disso tudo é que na casamata temos um comandante que conseguiu passar a ideia de grupo, de espírito coletivo, chamando seu time de MEU. Isso está nas entranhas da maioria dos jogadores. Prova disso foram as declarações de Elano após o término do jogo desta quarta-feira.

Portaluppi colocou o tricolor embaixo de sua asa. Quem tá ali, tá dentro e vai jogar. Quem não estiver a fim de ficar debaixo dela, que peça pra sair.

Dale!

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