Comecei a semana ansioso, a segunda-feira demorava a passar, para dormir então, que sacrifício. Cada foto que chegava da argentina de gremistas em Buenos Aires era um alento de que nosso time também teria voz naquele Monumental hermano.
Vem terça-feira aquela expectativa que Luan pudesse jogar seria um sinal positivo, a notícia que Everton havia viajado pela manhã prenunciava outra grande boa notícia.
Depois de tentar focar no trabalho, tentar cumprir tarefas, almoçar com um nó na garganta, eis que chega a bendita hora do jogo. Nem Luan, nem Everton, Renato coloca Jael e recheia o meio com Cicero, Maicon, Ramiro, Alisson e Michel, o cara tinha jogado uma partida, pensei comigo “será que é a melhor opção? Porque não Thaciano ou outro de meio que viesse com ritmo de jogo” – Coisas de Saint Portaluppi, concluí. Mesmo assim, fiquei com aquele medo de que ficaríamos muito retrancado no nosso campo.
O Jogo começa e cada minuto que passa o Grêmio vai mostrando seu jogo e se impondo, dominando o meio campo e quase não somos ameaçados, só fica faltando aquela bola redonda para o Jael finalizar ou alguém do meio acertar o petardo de fora da área. Vem o Segundo tempo e continuamos num ritmo bom, River não consegue desenvolver seu jogo e aos 17 minutos o iluminado aparece, abençoado pelo nosso santo máximo tricolor, Michel sobe mais alto que a zaga adversária e acerta um testaço em um escanteio batido por Alisson.
Cala-se o Monumental ? Q nada ! 2500 afortunados gremistas explodem delirantes nas arquibancadas, deliciados com mais uma apresentação de luxo do Grêmio na Libertadores. O Jogo passa e nada muda, dominamos o jogo e o apito final do jogo é só o início de outra batalha, a da ansiedade de saber que dia 30 estaremos com a Arena lotada e muito, mas muito perto de chegarmos a final da Libertadores, rumo ao tetra e da lhe Grêmio.
