Grêmio Libertador

Ruralito

Não vi o jogo de ontem.
Já esclareço logo de cara antes que alguém se queixe.
Fui fazer a matrícula da faculdade e já tinha aula ontem mesmo. Me fudi.

Mas acho que não perdi nada de muito sério, só perdi de ver duas pinturas. O segundo gol do Zé Roberto e o gol do Facundo. Vi agora no iutubiu e abri um sorriso. Que bucha que fez o Bertoglio, hein ô Batista? Nove meses sem jogar e o cara me apronta uma dessas pra cima dos Zequinhas.

Só perdi isso mesmo, como diria meu saudoso avô seu Joãozinho Bengala: o ruralito não vale nem um saco de laranja. Não vale nada essa tranqueira, só vale os riscos de perder jogadores importantes num campeonato tosco, desorganizado e que não acrescenta nada na nossa vida.
Tá na hora de parar de botar tudo a perder por conta de uma rivalidade besta. Me recuso a rivalizar com um time que não tem nem estádio pra jogar.
Tá certo o nosso planejamento. Os titulares só devem jogar o ruralito pra pegar ritmo de jogo. E levando como jogo-treino. Nada de divididas mais bruscas, carrinhos e empenho excessivo. Jogo-treino.
Deixa os sem teto falando sozinhos quando o assunto for o rural, afinal, pra eles foi o que sobrou. Pra gente, não interessa.

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