E a classificação veio. No primeiro episódio do dia da Marmota tricolor, conseguimos conter as ambições dos curitibanos e vencemos por 3×1 – com um gol de pênalti que não foi, mas, azar, já tava definido igual. E vamos novamente para o pote dos sorteios na próxima segunda, para determinar quem é o adversário e o chaveamento até a final.
Foi um jogo controlado o tempo todo. Com muitíssima posse de bola o Grêmio cercou bem, organizou uma saída de bolas rápidas e pouca corrida atrás dela, com muito menos erros de passes do que nas últimas partidas. Com movimentação um pouco maior do Giuliano e a técnica novamente afiada do Luan. Até o nosso gol, só nós tivemos chances de marcar. Aliás, chutamos ao gol desde os sete do primeiro tempo, algo que vinha faltando. E o gol saiu no modelo FORÇA AÉREA TRICOLOR: cruzamento de Galhardo, arrumada de Erazo para conclusão de Geromel.
Mas não deu muito tempo para comemorar. Em uma falha bisonha do Marcelo Oliveira, bola roubada, cruzamento e belo gol dos adversários. De positivo um Fernandinho bipolar alternando boa movimentação e passes rápidos com momentos dignos de Kléber (só dando o corpo pra sofrer falta, ou bundeando, como dizem). Mais uma grande partida do Wallace, um dos maiores volantes que já tivemos.
No segundo tempo voltamos um pouco mais compactados, com a zaga avançando mais e reduzindo os espaços do Coritiba. Aí, sem fazer muita força, Douglas fez 1% do segundo gol do Grêmio no jogo (1o% foi do Fernandinho e 89% do Luan), dando mais ainda a certeza que não tinha nada mais para esperar. Aquele medo que tínhamos de mata-mata com aquele que não se deve nomear (já que com o Felipão não deu nem pra ter esse gostinho) sumiu. Virou teste e amistoso. Assim, saíram Douglas (por Maxi), Giuliano (Pedro Rocha) e, logo depois, Willian Schuster no lugar do Galhardo (????).
Com o Grêmio saindo do jogo e pensando no domingo de manhã – principalmente depois da expulsão do zagueiro do Coxa – era bem natural que houvesse problemas defensivos (ou seja, espaços). Assim o Coritiba chegou a pressionar de leve entre os 38-42 minutos. Mesmo assim, com dois contra-ataques desperdiçados pelo Pedro Rocha, que finalizou muito mal. Já no finalzinho erro do árbitro, que deu um pênalti em falta fora da área, expulsão correta e gol do Luan, acabando com o jogo.
Que venha a próxima fase.