Grêmio Libertador

Top 10: Os Bandidos de Grêmio

E continua o Top 10 do Grêmio Libertador, agora com a mais nobre estirpe de jogadores Gremistas. Os maiores bandidos que já vestiram o manto sagrado imortal tricolor.

Olha a belíssima chuteira preta de seis travas do Imortal Cangaceiro

#1: Dinho: Eterno. O cangaceiro da meia-cancha. Muralha pouquíssimas vezes transposta. Com sua chuteira preta, obviamente de 6 grandes e belas travas, deixou marcas em muitas canelas, coxas, bacias, barrigas e cabeças de diversos adversários, e muita saudade nos nossos corações. Foi dele um dos atos mais plasticamente perfeitos da história do Tae Kwon Do, digo, do Grêmio, naquele inesquecível 5×0 aplicado na Seleção da Parmalat, em 1995. Foi dele também a tesoura, lindamente aplicada, que tirou Negretti, na época no Santos ou Bragantino (não lembro) por um ano e meio dos gramados. Sem contar as demais porradas, carrinhos, voadoras, socos, que certamente mereceriam um blog só pra elas.

#2: Alcindo “O Bugre”: Alcindo tinha ódio do lacustre. E, segundo ele, todas as brigas em GREnais começavam com ele. Invariavelmente com um soco, ou pontapé. Também contra outros times do “Brazil” e do lindo interior gaúcho. Por exemplo, num jogo contra o notável Grêmio Esportivo Brasil, de Pelotas, um zagueiro lhe prometera quebrar todos os dentes dele no instante em que ele tocasse na bola. Bom, Alcindo não esperou e deixou um incisivo e um canino do oponente a decorar o tapete gramíneo do Bento Freitas naquela tarde. Mestre.

Movido a Rebite, Riva namora sua mulher maltratada

#3: Catalino “Olheiras” Rivarola: o primeiro jogador da história expulso a partir de um replay em telão de estádio. Era o Rei da grande área na áurea era Felipão. A antítese de Adílson “Capitão América” Baptista, que saía jogando bonito, com classe. Rivarola era um monstro. A começar por suas olheiras profundas, quase como um caminhoneiro movido a rebite. Rivarola veio para o Imortal no começo de 1995 vindo do Talleres, de Córdoba-ARG. Desembarcou dando carrinho na aeromoça e lesionando um comissário, direto pro gramado espetacular do Olímpico.

#4: Sandro “Homem de Pedra” Goiano: Símbolo da raça Gremista na década de 2000. Foi ele quem arrancou a perna do Saci, derrubou o Palace II, e causou o Tsunami na Ásia, ao lavar suas havaianas em Tramandaí, num verão desses. Sandro chegou ao Grêmio na turbulenta passagem pelo purgatório, em 2005. Chegou e deu nova cara ao time. Um cara de bandido. E agora, tem seus pés calosos a decorar a calçada da fama tricolor. Justo.

#5: Jeovânio: Depois de Sandro “A Coisa” Goiano, foi o mais brilhante volante de contenção a massacrar adversários em 2005/2006. Dono de um vigor de assustar índio véio da fronteira, era o buldogue da defesa gremista nos anos acima mencionados.

#6: Eduardo Costa: Quando começou sua carreira, as pessoas não entendiam ele. Mas ele representava a essência do futebol do Grêmio. O coice, a voadora, o carrinho na bacia e nas costas. Quando foi embora, deixou saudades. E agora, virou travesti e esta jogando no SPFC.

Oleúde, o Coveiro Tricolor

#7: Oleúde José Ribeiro: Oleúde chegou a Grêmio em 1998, creditado mais pela cara feia do que pelo bom futebol (leia-se técnica, pra paulista ver). Mas para o Grêmio, serviu como um guindaste de demolição à serviço do meio campo. Ah, Oleúde, pra quem não sabe, tinha o apelido de Capitão.

#8: Cocito: Este nobre peleador do meio campo foi a única figura notável no ano de 2004. Coicito, era seu apelido, mas deveria ser Coição, visto que chegar fraquinho é coisa de jogadores do aterro sanitário da Padre Cacique. Cocito veio do CUrinthians em 2004 pra dar um jeito na meia cancha tricolor. O problema é que o time já estava em franca decadência e nem um jogador de tão fina estirpe como ele conseguiria dar jeito.

#9: Claudiomiro: o que falar desse pêlo duro da notável Sant’ana do Livramento? Bom, Claudiomiro saiu dessa cidade pra atuar em filmes de bangue-bangue, onde sempre interpretava um índio degolador de cowboys. Depois, foi jogar no Santos (aquele time de um tal de Pelé, mas eu sou mais do Renato Portaluppi) e finalmente veio jogar num time condizente com sua natureza guerreira. Claudiomiro notabilizou-se, principalmente por cometer mais de 345.897 penaidades máximas em sua carreira. E metade delas levando cartão vermelho, um luxo só.

Homem de Cromagnon do Alegrete

#10: Nunes: Primeiro, é um injustiçado. Segundo, há de se valorizar as raízes do rapaz, ele nasceu em Alegrete. Terra boa. E ele praticava o futebol desta gloriosa terra. Só faltava entrar com bombachas e alpargatas em campo. Pelo vigor que apresentava, invariavelmente acabava amarelado ou expulso. De tanto vigor, era considerado uma Itaipú inteira pra acender uma lâmpada (Duda Tajes, 2007).

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