De novo tomamos 4 gols num jogo fora de casa. O resultado não podia ser diferente de uma nova derrota. A quantidade de gols e a aparente facilidade que os adversários tem para fazê-los na gente, especialmente em bolas alçadas na nossa área, tem causado muita preocupação, tanto pro Roger quanto pra qualquer gremista que sonha em vencer este caneco. Por isso, peguei os videos dos gols e alguns números pra analisar.
Sofremos 19 gols em 15 jogos. Até a derrota pro Palmeiras, na 5ª rodada, não havíamos sofrido gols, coisa que repetimos em outros 3 jogos (Cruzeiro, Ponte Preta e Grenal), totalizando 7 jogos sem ter a defesa vazada. O que quer dizer que esses 19 gols aconteceram em apenas 8 jogos. Sofremos 4 do Palmeiras e Sport, 3 da Chapecoense, 2 do Vitória, Atlético PR e Santos e 1 de Figueirense e Fluminense.
A bola aérea é responsável por 8 destes gols, como ilustro na imagem abaixo.
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6 foram de escanteios, sendo 3 de cada lado. O único gol de bola parada, tirando os de escanteio, foi de uma falta da intermediária, que resultou no 4º do Palmeiras no 4×3, e apenas um foi de bola rolando (Vitória, e com o atenuante de ter sido falta no Bressan).
Algumas percepções a partir daí:
- Quase todos os gols foram no limite da pequena área
- Estamos conseguindo evitar que os cruzamentos sejam feitos com a bola rolando ou que os atacantes consigam ter sucesso em conclusões com o jogo correndo.
- Faltas laterais não resultaram em nenhum gol sofrido.
Com a bola no chão foram outros 8, que estão ilustrados abaixo apenas a título de curiosidade:
Os 3 que faltaram nas ilustrações foram de pênaltis (Chapecoense, Vitória e Sport).
Legenda
Confesso que minha percepção era de que, proporcionalmente, sofríamos mais gols de chuveirinhos. Enquanto o Roger treina a bola aérea defensiva, eu vou atrás dos dados de número de cruzamentos e dos gols sofridos de bolas aéreas pelos principais concorrentes e volto a postar aqui.
Por enquanto, vamos discutir em cima desses dados. Quais os motivos e, principalmente, qual a solução pra gente voltar a ter a defesa mais sólida do Brasil? A chegada de Kannemann e recuperação de Walace Reis resolverão?
