Um técnico em campo

3 Postado por - 21 de julho de 2014 - Artigos

É consenso que começamos bem o jogo de sábado e deixamos de matar a partida no segundo tempo, ainda mais depois da expulsão do zagueiro adversário. Na primeira etapa, evoluímos na movimentação dos meias e eles se aproximaram da área, entretanto, nosso 9 não recebeu uma bola para concluir.

Nossos laterais, ou melhor, nosso único lateral chegou ao ataque mas pouco criou. Já Saimon, fez bons lançamentos, mas raramente passa da intermediária ofensiva, deixando Luan sozinho para criar jogadas pela esquerda. Ainda há muito o que arrumar no quarteto final. A zaga segue segura. Ramiro e Riveros formam uma boa dupla, marcam, jogam, ocupam espaço.

Riveros pode ser o nosso técnico dentro de campo? (Foto: Lucas Uebel, Flickr oficial do Grêmio)

Riveros pode ser o nosso técnico dentro de campo? (Foto: Lucas Uebel, Flickr oficial do Grêmio)

Mas a questão que fica é por que não tivemos ambição de fazer o segundo gol? Acompanhando o jogo pela TV, a todo momento o repórter de campo relatava que Enderson Moreira pedia para o time ir para cima. Faltou o quê, então?

Em sua entrevista pós-jogo, Enderson afirmou que de fato o time se acomodou e acabou correndo riscos. Será que ninguém dentro de campo tem o perfil para dar uma chamada no time e alertar para isso? Jogos também são decididos através da personalidade e atitude de jogadores.

Essa apatia pode ser retrato do nosso treinador, é claro. Precisamos de ‘treinadores’ dentro das quatro linhas para notarem tais mudanças e mudar rapidamente essa postura. Atletas que têm mais experiência precisam comandar o time durantes os jogos, nem que seja através da motivação. Enderson é o grande responsável pelos nossos resultados e atuações, mas também não é o único.

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9 + comentários

  • Daniel 21 de julho de 2014 - 15:14 Responder

    Já é um avanço o Enderson ter reconhecido o mau desempenho. Ele geralmente dá entrevistas tentando valorizar o time independente do que tiver acontecido. É como se sempre tivesse com medo de ser mandado embora e por isso vive se justificando.

    O jogo em si foi horrível. Pior ainda se pensar que era contra um dos lanternas, jogando com um a menos. De nada adianta ter a melhor defesa se temos um dos piores ataques. Assim não dá pra sonhar com nada…

    Não sei se o Riveros seria o técnico dentro de campo. É muito na dele, embora sempre focado no jogo. Acho que quem poderia desempenhar esse papel por ter moral com a torcida e com os jogadores é o Rhodolfo.

    No mais, assim que estiver em condições, eu colocaria o Matias R. na lateral e invertia o Para (ja que ele nao quer o Breno).

  • Adilson Guacho 21 de julho de 2014 - 16:36 Responder

    Todas as vezes que o Grêmio foi campeão (sem nenhuma exceção) o time tinha no minimo um LIDER. Um lider que carrega o time, assume riscos, chama os jogadores e muda um jogo através de motivação e exemplo. Quem poderia assumir isso no Grêmio ???? Sinceramente não sei. Rodolfo é calado, assim como Riveros e Barcos. Talvez o proprio Giuliano possa assumir esse papel. Não temos lider nem dentro e muito menos fora de campo….

  • Marcos Werner 21 de julho de 2014 - 19:52 Responder

    O Grêmio precisa de um boca grande em campo um jogador que mexa com o brio dos nossos apáticos jogadores . Que as vezes parecem não ter sangue nas veias falta vontade de ganhar falta metas compromisso com o clube.

  • Emerson 21 de julho de 2014 - 21:25 Responder

    Não sei se alguem percebeu, mas nesse aspecto, acho que o Giuliano pode dar resultado.. em vários momentos no jogo ele tenta coordenar as jogadas com o luan, dá pra ver ele tentando orientar em alguns lances…

  • Alecxandro 21 de julho de 2014 - 21:47 Responder

    O Grêmio investiu pesado e se reforçou bem. Os principais nomes foram Matías Rodriguez (lateral direito argentino ex-Sampdoria), Giuliano (ex-Dnipro) e Fernandinho (ex-Atlético-MG).

    Mas nas duas primeiras rodadas de volta da Copa o problema continuou sendo a finalização, o toque final. O argentino Barcos parece estar em uma má fase interminável.

    O nome sugerido para acabar com a seca gaúcha é o também argentino Lucas Pratto, atualmente no Vélez Sarsfield. É claro que seria uma negociação complicada, mas o fato é que Pratto – que vem sendo especulado no Palmeiras – poderia ver com bons olhos uma transferência para o futebol brasileiro. Quatro anos mais jovem que Barcos, Pratto possui uma capacidade de movimentação que poderia casar muito bem com a mobilidade dos outros jogadores do setor ofensivo tricolor.

  • rodrigo restelato 22 de julho de 2014 - 06:51 Responder

    espero que com a semana sem jogos, treinem e ao menos tentem corrigir os erros do sábado, o problema é: será que o técnico enxergou os erros!

  • Fausto 22 de julho de 2014 - 15:58 Responder

    O Palmeiras tá de olho no Lucas Pratto e tá de olho também no Facundo Ferreyra, que tava no Velez e foi vendido pro Shaktar.

    Ele faz parte de um grupo de jogadores que não quer voltar pra Ucrânia. Seria uma boa também.

    A grande vantagem do Grêmio em relação ao Palmeiras é que temos moeda de troca, o próprio Barcos.

    Claro que pra Ucrânia ele não vai querer ir, mas pro Velez que é na Argentina já seria diferente, maior dificuldade seria o salário que ele ganha rios de dinheiro no tricolor!

  • Eduardo Schwede 25 de julho de 2014 - 21:43 Responder

    Sabe o que é que tá faltando???
    Falta de respeito, vergonha na cara desses jogadores!!!
    O Enderson morre gritando na beira do campo e os jogadores não obedecem. Os kara deveriam obedecer as ordens do treinador. Dessa forma, caso acontecesse algo errado (lesão, mal posicionamento, etc..), os jogadores poderiam fugir da responsabilidade e depositá-la em seu comandante, que se obrigaria a assumir. Mas dae o técnico rasga a garganta gritando e o time não obedece, e a torcida ainda rebaixa o técnico porque o mesmo não assume seus erros??? Mas nem deve assumir mesmo!!!!
    Não adianta, os jogadores NÃO QUEREM Enderson treinando eles, sei eu lá o que é que os playboys querem ver e ouvir na beira do campo.

    • Eduardo 27 de julho de 2014 - 10:01 Responder

      Querem um técnico?

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