Grêmio Libertador

Vem e vai

A imprensa marrom está cada vez mais especulativa, atenta em torno do que vai ser do Clube dos 13 e a nova novela da Globo, “batendo o martelo” todos os dias para um lado diferente. Enquanto isso, dizem que o Magrão está de saída sim, faltando apenas passarem um pente fino no joelho dele além de mostrarem garantias de que tem pilas na guaiaca. E essa venda passa por duas coisas: pressão da imprensa encima de alguns cabeças fracas e por um real aproveitamento da base.

Querendo ou não, a dissolução do tal “time B” da beira do lago pode ter feito que alguns “pensadores” do futebol começassem a cobrar a posição da direção sobre promessas de mais de vinte anos. O argumento é velho: se passou dessa faixa, não vai mais ser craque, vai ser um meia boca. Particularmente, acho que apressado come cru – o Lúcio estourou no Grêmio com 27, estão investindo no Carlos Alberto com 26, o Escudero tem 24. Não existe essa necessidade de se desfazer dos “velhinhos”, é apenas uma recauchutagem da velha máxima que Santo de casa não faz milagre (só o Portaluppi).

Por merreca ou não (eu acho que sim), pelo menos uma coisa parece estar fechando nessa história toda: é cada vez menor o número de “encostos” que ficam treinando nos dias posteriores aos jogos. Depois de detonarmos o Cruzeiro (não vi mesmo o “adversário de qualidade” que tanto se alardeia por aí), sete dos onze que entraram em campo contra o Canoas eram provenientes da base do Grêmio. O meio de campo foi formado por Fernando, Maylson e Emerson da base, mais o Vinícios Pacheco, os três mais novos que o Magrão, sendo que o filho do Mayl já é considerado veterano por muita gente. Ou seja, a venda, mesmo se der errado e o cara estourar (o que não é improvável), isso realmente parece fazer parte de um projeto. E eu prefiro errar sabendo onde estamos indo do que acertar sem saber por que.

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