Grêmio Libertador

Das frases que nunca vou esquecer

O Grêmio tem 4 jogadores expulsos. O placar é 0x0. O Grêmio tem um pênalti contra si. A situação é terrível.

Eram essas as frases da narração do Pedro Ernesto naquele sábado, 26 de novembro de 2005.

A situação não era só terrível. Era desoladora. Como enfrentar mais um ano de crise no nosso time? Era uma situação desesperadora.

Das frases que eu nunca vou esquecer desse dia, uma delas é “Ademar está preparado para a cobrança”, a outra que vem em seguida é “Galatto, Galatto, Galatto!”. E a partir dessa última até a explosão de alegria quando marcamos o gol, nada foi dito no ambiente em que eu e meu irmão estávamos. Não deu nem pra comemorar uma das minhas outras frases preferidas desse dia, a “Tá expulso o Batata”, tamanho o silêncio e apreensão que tomavam conta do cômodo.

Foi inacreditável. Foi fazer o impossível. Foi retribuir a devoção de uma torcida que teve média de público incrível naquele ano. E aí veio aquela narração…

É o Grêmio Campeão da América. É o Grêmio Campeão do Mundo. É o Grêmio Tetracampeão da Copa do Brasil. É o Grêmio imortal. É um Grêmio que cala. É um Grêmio que silencia. É um Grêmio que não se entrega. 

“É um Grêmio que cala” é uma frase que tem efeito imediato pra mim. Sempre me arrepio só de pensar.

Dia 26, faz 10 anos que ouvi isso tudo. E depois de tanto tempo, ainda tenho muito claro na minha memória. E a certeza de que nunca mais vai ser esquecido.

 

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