Grêmio Libertador

2×0 e um adeus para o Corínthians

Nunca mais enfrentaeremos o Corínthians no Olímpico. E a despedida deles foi no tom dos jogos dos últimos anos: com uma derrota. Mesmo que nem eles tivessem se dado conta disso (os adversáros deveriam entrar em campo com gravata borboleta nessas situações), 20 mil e poucos torcedores foram testemunhas de um ótimo primeiro tempo, com muita velocidade do Miralles e ótimos passes do Fernando, além das monumentais roubadas de bola do Souza.

Foi um primeiro tempo muito importante para quarta feira, onde, como bem falou o Luxemburgo, precisaremos de muita paciência. O time tocava e, quando perdia a bola, mesmo que eles tocassem com qualidade, cercava e não deixava a bola chegar para o Goró. Assim, o atacante velocista deles (o velho vício do Pastor) podia ter ficado no vestiário, jogando Damas com o centrovante trombador. Não houve jogada de maior risco para o Victor. De nossa parte, as boas arrancadas do Souza e a “agudez” do Miralles, principalmente depois do nosso primeiro tento, nos deram a maior impressão que, seguindo naquela marcha, cabia mais do que os feitos pelo Marco Antônio e o André Marketing Lima.

Porém, entrou o segundo tempo e veio o Kléber. Isso mudou completamente o panorama do jogo. Em primeiro lugar porque os gambás também vieram para cima, sentaram o sarrafo lá na defesa e tiveram mais domínio de jogo, embora sem muito perigo em função da partidaça do Vílson na zaga (pra mim, o melhor jogador dessa segunda etapa).  E, em segundo lugar, porque ficaram dois presos lá na frente e perdemos a velocidade e a “ponteirice” que o Gringo fazia. Só voltamos a equilibrar quando o treinador abriu bem o Léo Gago e o Souza e colocou o Gilberto Silva para destruir na primeira volância com sua craqueza e elegância.

Nem mesmo a bola na trave do Goró me deu a impressão que perderíamos o jogo. E isso é um ótimo sinal: estamos criando um padrão de jogo. Agora vai ficar a saudade de socar esses caras quase sempre na velha casa. Fica na memória aquele 2×2, com duas buchas da naba do Luís Mário. E pra ti, que recordação fica? Comenta aí no nosso epitáfio.

Depois, só pensa em Copa do Brasil. Quarta é aqui. Vamo tricolor!

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