Antes de mais nada vou dizendo que eu prefiro GRE-nada de torcida única. Do jeito que está o futebol hoje, com sócios e tal e coisa é inviável ter 50% de torcida visitante, então acabam reduzindo a poucos que correm sérios riscos. Não tem como, simples.
Logo, torcida única.
Comecei a defender isso depois do episódio dos banheiros químicos. Eu estava no atoleiro e vi a merda acontecendo. O que a gente tinha era uma pequena e aguerrida torcida que resolveu devolver a gentileza do presidente da turma atolada.
Ah não vamos ter banheiro? Então vamos tocar fogo nessa bosta que vcs tão mandando pra gente.
E no meio de uma massa de pessoas não tem como parar, a coisa desanda rapidinho.
Eu teria assistido ao jogo calmamente, mas como ficaram se provocando pela mídia todo o tempo, o pessoal já chegou com sangue nos olhos. Daí pra começar a merda foi só um pequeno passo.
E agora parece que eu tô assistindo o mesmo filme, com a diferença que já sei o possível final.
Eu não vou no Centenário, e não sugiro que ninguém vá.
Vamos pensar um pouco, pra quem serve essa lambança?
Só serve pra turma do atoleiro.
Foi um jeito do imbecil no comando do lado de lá desviar a atenção. Nas redes sociais vejo os meus amigos do lado de lá resmungando pra caralho do cara e agora o discurso mudou, mudou o foco. Agora é palavra, acordo, compromisso… sei, sei, sei.
Pra gente, sinceramente, pouco importa ter testemunhas (500 ou 1.500 não dá pra chamar de torcida) ou não. Já ganhamos muitas partidas fora de casa sem quase nada de torcida. Não vai ser nenhuma novidade.
A única novidade é este estado de ânimos criado, que repito, não serve pra gente.
Acho que a nossa direção agiu bem em não aceitar os 500 ingressos. Que os atolados soquem no seus cus, junto com os gols que vão levar em campo.
