Grêmio Libertador

Com gosto de derrota, Grêmio 3×3 Chapecoense

Em uma partida onde voltamos a pagar caro pela bola aérea defensiva o Grêmio deixou escapar uma vitória fácil. A Chapecoense é muito inferior ao time do ano passado. Joga apenas retrancado, não tem armação alguma e especula em bolas aéreas. Mas não é problema deles, o problema é nosso. Um time que quer ser campeão não pode perder pontos em um enfrentamento assim. Fizemos 3 gols, tomamos 3 e saímos com um amargo empate de Chapecó.

Um primeiro tempo atípico. Fizemos um gol bem cedo, fruto da péssima saída de bola do adversário. Ganhamos uma bola mal chutada que foi levada pelo estreante da noite até o bico da área. Ao invés de abrir para o Giuliano, livre, Jaílson chutou, a bola desviou e tivemos escanteio. Aí, em bola ENSAIADA, cruzamento forte pro Douglas, que levantou novamente pra pequena área pra finalização do Geromel. Esse 1×0 estava ótimo e o adversário não criava. Porém, cedemos um escanteio. Bola cruzada baixa, no primeiro pau, pro Thiego, praticamente sem querer, acabar acertando uma bela cabeçada.

Jaílson fez uma boa partida e um gol. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Facebook).

Nenhum dos times ainda criava nada. Até que a bola sobra para um dos velocistas do time deles conseguir driblar o Edilson e partir pra área. Ele erra, a bola pica na frente do Jaílson que, NA FRENTE do atacante, levanta o pé pra recuar. Porém, o jogador da Chapecoense entra no meio e SE JOGA. O juiz deu pênalti, convertido em uma daquelas cobranças que eu fico ESPERA NO MEIO DO GOL, CARALHO. E aí começamos a ficar mais com a bola e conseguimos criar alguma coisa. Cavamos alguns escanteios, mas o gol saiu de uma bola bem trabalhada no lado direito; bela assistência de direita do Douglas para o Jaílson, que finalizou sem perdão.

O segundo tempo seguiu com a mesma toada. O GORDIOLA resolveu colocar um jogador mais defensivo na direita e conseguiu controlar o Everton. Mas seguimos com o controle do jogo. O segundo chute a gol do adversário foi aos 4 do segundo tempo. E foi o único. Colocamos bola na trave em falta com o Edilson, tivemos a chance de driblar o goleiro por duas vezes, uma com o Luan, outra com o Giuliano, onde NINGUÉM fechou para ser opção para meter a bola pra dentro.

Aquele quadro clássico do quem não faz toma: em um dos dois únicos escanteios esporádicos da Chapecoense, mais um gol do Thiego, mais uma vez em bola aérea, cabeceando completamente sozinho. Praticamente na saída de bola, boa jogada pela direita, passe do Edílson para o estreante Negueba (que substituiu o Everton) que fez um cruzamento na medida para o Giuliano desviar pro gol. Empate, faltando ainda sete/oito minutos pra acabar a partida.

Era um jogo perfeitamente ganhável, mesmo com o pênalti. Mas esbarramos mais uma vez na bola aérea defensiva. Dentro daquele planejamento de 10 em 15, agora precisamos vencer as duas partidas que faltam na Arena (Cruzeiro e Vitória). Ou seja, é hora de ir lá encher o estádio e o time adversário de pressão.

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