Grêmio Libertador

Complicou

Era notório que as partidas contra Cruzeiro e Corinthians iam encaminhar nossa situação. Foram seios pontos disputados e os adversários eram fortes, com um sendo inimigo direto na briga pela vaga na Libertadores. Com as duas derrotas, a vaga para o maior torneio da América virou algo quase inalcançável.

Com Ramiro na lateral direita substituindo Pará, e Bressan no lugar de Geromel, entramos em campo com a mesma proposta de sempre. O Corinthians veio para cima desde o começo e criou várias chances de gol, podendo ter saído vitorioso do primeiro tempo.

Já o Grêmio pouco apareceu no campo de ataque. Conseguimos alguns escanteios – que novamente não foram bem aproveitados – e finalizamos uma única vez com Felipe Bastos. Com Ramiro na direita, perdemos a velocidade no meio-campo. Além disso, os paulistas deram pouco espaço para que o Grêmio aproveitasse contra-ataques e erros de marcação. O 0x0 dos primeiros 45 minutos foi lucro.

Foto: Marcos Bezerra / Estadão Conteúdo

Tentando ter mais velocidade e qualidade no meio-campo, Felipão voltou para a segunda etapa com Giuliano no lugar de Riveros, o que deu certo. Jogamos melhor mas não conseguimos criar chances claras de gol. Com a gente no controle do jogo, o Corinthians assustava em contra-ataques, sempre levando perigo ao gol de Grohe.

Jogo estava bom para gente. Aos 26 minutos, o lance que mudou a partida. Em um cruzamento que bate em Fábio Santos – que está dentro da área corintiana – o auxiliar marca pênalti. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro e o bandeira debatem sobre a marcação e é assinalado apenas a lateral para o Grêmio. Depois disso o Grêmio foi outro.

Paramos de ter a bola no ataque, o Corinthians foi para cima e conseguiu marcar o gol que lhe deu a vitória. Resultado justo pelo que as duas equipes fizeram mas que poderia ter sido outro caso o pênalti tivesse sido marcado e convertido.

Agora é torcer pelo Cruzeiro na quarta-feira e vencer os dois últimos jogos. Respiramos por aparelhos.

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